Imagens obtidas pelo Hinode da cromosfera solar. Crédito: JAXA /NASA.
Sol - é a estrela nossa vizinha, que se encontra no centro do Sistema Solar. Trata-se de uma estrela anã adulta (dita da seqüência principal) de classe espectral G. A temperatura na sua superfície é aproximadamente 5800 graus centígrados e o seu raio atinge os 700 mil quilômetros. Em Japonês, foi lançada em Setembro de 2006 com o objetivo de estudar o campo magnético
Campo magnético - é a região em torno de um corpo na qual é detectada uma força magnética. Os campos magnéticos atuam apenas em partículas eletricamente carregadas. Campos magnéticos fracos são por exemplo gerados por efeito de dínamo no interior dos planetas e luas, enquanto que campos magnéticos mil milhões de vezes mais fortes podem ser gerados em estrelas e galáxias. Os campos magnéticos são capazes de controlar o movimento de gás ionizado e até moldar a forma dos corpos por eles atuados do Sol e como a sua energia se propaga ao longo das camadas da atmosfera solar. Os três instrumentos principais a bordo do Hinode observam em diferentes comprimentos de onda.
Comprimento de onda - Designa-se por comprimento de onda a distância entre dois pontos sucessivos de amplitude máxima (ou mínima) de uma onda.
Raios-X - A radiação X é a radiação eletromagnética cujo comprimento de onda está compreendido entre o ultravioleta e os raios gama, ou seja, pertence ao intervalo de aproximadamente 0,1 Å a 100 Å. Descobertos em 1895, os raios-X também são, por vezes, chamados de raios de Röntgen em homenagem ao seu descobridor. A radiação X é altamente penetrante, o que a torna muito útil, por exemplo, para obter radiografias.
Utravioleta - a banda do espectro eletromagnética que cobre a gama de comprimentos de onda entre os 91,2 e os 350 nanômetros. Esta radiação é largamente bloqueada pela atmosfera terrestre. extremo. Esta capacidade permite recolher informação sobre as diferentes camadas da atmosfera solar desde a fotosfera até à coroa solar.
Coroa solar - é a região mais exterior da atmosfera do Sol, imediatamente acima da cromosfera. É composta por gás pouco denso, a uma temperatura acima de um milhão de graus (1-2x106 K). Este gás estende-se por milhares de quilômetros acima da superfície solar e pode ser observado na luz visível durante os eclipses solares, ou com o auxílio de aparelhos especiais, os coronógrafos. Ao realizar medições com os três instrumentos, os investigadores podem verificar como alterações no campo magnético na atmosfera mais baixa se propagam pela atmosfera até à coroa solar e até ao espaço interplanetário. As imagens agora publicadas permitem que se observem detalhes dos pequenos grânulos.
Grânulo solar - é uma célula conectiva, com cerca de 1000 km de diâmetro, na fotosfera solar. Cada grânulo dura, em média, cerca de 5 a 10 minutos e tem uma temperatura 3000 °C mais elevada que as zonas escuras à sua volta. Em determinada altura, os grânulos podem cobrir mais de um terço da fotosfera solar do gás quente que sobe e desce na atmosfera do Sol. As imagens revelam evidências irrefutáveis da presença de processos de turbulência que trazem campos magnéticos, em todas as escalas, à superfície do Sol, resultando numa cromosfera.
Cromosfera solar - é a região da atmosfera do Sol imediatamente acima da fotosfera e abaixo da coroa solar. A densidade vai decrescendo e a temperatura vai subindo rapidamente à medida que nos afastamos da superfície do Sol. Na baixa cromosfera, mais densa (10-8 a 10-13 g/cm3), constituída por hidrogênio neutro frio (a 7500 K) e que se estende por cerca de 4000 km; e a alta cromosfera, com uma extensão de 12 000 km, menos densa (10-16 g/cm3) e formada por hidrogênio ionizado quente (106 K). É na cromosfera solar que ocorrem muitos dos fenômenos de atividade solar: as espículas, as regiões ativas, as proeminências e os filamentos, e as fulgurações solares dinâmica. Ao lado, na primeira imagem, temos uma imagem do Sol que revela a natureza filamentar do plasma.
Plasma - é um gás completamente ionizado, em que a temperatura é demasiado elevada para que os átomos existam como tal, sendo composto por electrões e núcleos atômicos livres. É chamado o quarto estado da matéria, para além do sólido, líquido e gasoso que faz a conexão das regiões de polaridade magnética diferente. A sonda capta o dinamismo desta camada da atmosfera, a cromosfera.
A segunda imagem revela a estrutura do campo magnético solar que se ergue verticalmente numa mancha solar (uma região onde o campo magnético é muito forte). Na borda da mancha solar, as linhas do campo magnético dobram-se para fazerem a conexão com o campo de polaridade oposta.
A última imagem mostra detalhes da cromosfera, que se estende para o exterior, acima das células convectivas, os grânulos, da esfera.
fotosf
Imagens obtidas com a sonda Hinode, um projeto liderado pela Agência Espacial Japonesa e que conta com a colaboração da Nasa.
NASA - National Aeronautics and Space Administration (NASA) - Entidade norte-americana, fundada em 1958, que gere e executa os programas espaciais dos Estados Unidos da América.
ESA. - European Space Agency (ESA) - A Agência Espacial Européia foi fundada em 1975 e atualmente conta com 15 países membros, incluindo Portugal e PPARC, revelam pormenores incríveis da atmosfera.
Sol - é a estrela nossa vizinha, que se encontra no centro do Sistema Solar. Trata-se de uma estrela anã adulta (dita da seqüência principal) de classe espectral G. A temperatura na sua superfície é aproximadamente 5800 graus centígrados e o seu raio atinge os 700 mil quilômetros. Em Japonês, foi lançada em Setembro de 2006 com o objetivo de estudar o campo magnético
Campo magnético - é a região em torno de um corpo na qual é detectada uma força magnética. Os campos magnéticos atuam apenas em partículas eletricamente carregadas. Campos magnéticos fracos são por exemplo gerados por efeito de dínamo no interior dos planetas e luas, enquanto que campos magnéticos mil milhões de vezes mais fortes podem ser gerados em estrelas e galáxias. Os campos magnéticos são capazes de controlar o movimento de gás ionizado e até moldar a forma dos corpos por eles atuados do Sol e como a sua energia se propaga ao longo das camadas da atmosfera solar. Os três instrumentos principais a bordo do Hinode observam em diferentes comprimentos de onda.
Comprimento de onda - Designa-se por comprimento de onda a distância entre dois pontos sucessivos de amplitude máxima (ou mínima) de uma onda.
Raios-X - A radiação X é a radiação eletromagnética cujo comprimento de onda está compreendido entre o ultravioleta e os raios gama, ou seja, pertence ao intervalo de aproximadamente 0,1 Å a 100 Å. Descobertos em 1895, os raios-X também são, por vezes, chamados de raios de Röntgen em homenagem ao seu descobridor. A radiação X é altamente penetrante, o que a torna muito útil, por exemplo, para obter radiografias.
Utravioleta - a banda do espectro eletromagnética que cobre a gama de comprimentos de onda entre os 91,2 e os 350 nanômetros. Esta radiação é largamente bloqueada pela atmosfera terrestre. extremo. Esta capacidade permite recolher informação sobre as diferentes camadas da atmosfera solar desde a fotosfera até à coroa solar.
Coroa solar - é a região mais exterior da atmosfera do Sol, imediatamente acima da cromosfera. É composta por gás pouco denso, a uma temperatura acima de um milhão de graus (1-2x106 K). Este gás estende-se por milhares de quilômetros acima da superfície solar e pode ser observado na luz visível durante os eclipses solares, ou com o auxílio de aparelhos especiais, os coronógrafos. Ao realizar medições com os três instrumentos, os investigadores podem verificar como alterações no campo magnético na atmosfera mais baixa se propagam pela atmosfera até à coroa solar e até ao espaço interplanetário. As imagens agora publicadas permitem que se observem detalhes dos pequenos grânulos.
Grânulo solar - é uma célula conectiva, com cerca de 1000 km de diâmetro, na fotosfera solar. Cada grânulo dura, em média, cerca de 5 a 10 minutos e tem uma temperatura 3000 °C mais elevada que as zonas escuras à sua volta. Em determinada altura, os grânulos podem cobrir mais de um terço da fotosfera solar do gás quente que sobe e desce na atmosfera do Sol. As imagens revelam evidências irrefutáveis da presença de processos de turbulência que trazem campos magnéticos, em todas as escalas, à superfície do Sol, resultando numa cromosfera.
Cromosfera solar - é a região da atmosfera do Sol imediatamente acima da fotosfera e abaixo da coroa solar. A densidade vai decrescendo e a temperatura vai subindo rapidamente à medida que nos afastamos da superfície do Sol. Na baixa cromosfera, mais densa (10-8 a 10-13 g/cm3), constituída por hidrogênio neutro frio (a 7500 K) e que se estende por cerca de 4000 km; e a alta cromosfera, com uma extensão de 12 000 km, menos densa (10-16 g/cm3) e formada por hidrogênio ionizado quente (106 K). É na cromosfera solar que ocorrem muitos dos fenômenos de atividade solar: as espículas, as regiões ativas, as proeminências e os filamentos, e as fulgurações solares dinâmica. Ao lado, na primeira imagem, temos uma imagem do Sol que revela a natureza filamentar do plasma.
Plasma - é um gás completamente ionizado, em que a temperatura é demasiado elevada para que os átomos existam como tal, sendo composto por electrões e núcleos atômicos livres. É chamado o quarto estado da matéria, para além do sólido, líquido e gasoso que faz a conexão das regiões de polaridade magnética diferente. A sonda capta o dinamismo desta camada da atmosfera, a cromosfera.
A segunda imagem revela a estrutura do campo magnético solar que se ergue verticalmente numa mancha solar (uma região onde o campo magnético é muito forte). Na borda da mancha solar, as linhas do campo magnético dobram-se para fazerem a conexão com o campo de polaridade oposta.
A última imagem mostra detalhes da cromosfera, que se estende para o exterior, acima das células convectivas, os grânulos, da esfera.
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