Don Byrd, de Pawtucket, Rhode Island, descreve sua experiência durante um passeio aos montes Shenandoah, na Virgínia: “De manhã cedo, sentado num penhasco com as pernas penduradas na beirada. Momentos antes do Sol nascer, comecei lentamente a sentir que era eu quem estava subindo ao topo de uma colossal roda gigante. Quando o Sol apareceu no horizonte tive a clara sensação de que eu estava me movendo, não o Sol. Foi empolgante!”.
E você, não consegue atingir o envolvimento total? Tente um ponto de referência. Paul E. Mitchell, de Glen Spey, Nova York, notou que “o movimento das estrelas se tornou bastante aparente em relação ao telhado”. Ken Fiscus, de Albert Lea, Minnesota, “notou o brilhante Vênus reluzindo através de uma cortina de renda... Conforme eu segurava a respiração para ficar imóvel, vi Vênus aparecer e desaparecer entre os fios e buracos da renda da cortina”.
Uma olhada ocasional pode revelar o movimento diurno do céu. R. C. Timm, de Florissant, Colorado, “pode avaliar o tempo gasto em sua banheira olhando as estrelas passarem por trás e entre as árvores. Olhadas periódicas revelam seu movimento”. Jim Foley, de Calabasas, Califórnia, lembra de uma observação com sua filha, Megan.
“Nossa sacada dava uma bela vista do céu meridional. Coloquei uma marca no batente da porta e fiz Megan apoiar a cabeça sobre ela. Apontei para uma estrela brilhante mostrando-lhe que ela estava bem perto de um grande galho de uma árvore. Megan voltou a colocar a cabeça naquela mesma marca. Ela ficou admirada de ver que a estrela se movia através das árvores, cruzando os galhos e saindo do outro lado".
Michelle Chattaway, de Langley, Colúmbia Britânica, se lembra de estar “olhando Vênus e um fino crescente lunar movendo-se pelas frestas de uma janela veneziana. Tive que ficar realmente imóvel para ver isso”.
O Sol revela o movimento diurno, como observou Matthew Buckingham, de Heath, Ohio. “Eu estava sentado em meu carro desfrutando uma pausa no trabalho. Cada vez que olhava pela janela, notava que o reflexo dos raios solares por um espelho de um carro próximo estava sempre diferente! Eu vi, na verdade, o reflexo se mover ao lado do carro para trás e para baixo!”.
Roy Matchko, de Payson, Arizona, sugere um meio high-tech de registrar o movimento do céu: observe o céu se mover através de um polarizador linear. “A luz do céu é polarizada e o azimute da direção de polarização num dado ponto de observação muda conforme a Terra gira e a posição aparente do Sol muda”.
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