Ufologia - Onde a ciência falhou
Por Andréia Tschiedel
"A primeira condição para ser um cientista é ser curioso.
Deve ser capaz de ficar admirado e ansioso para a descoberta."
- Erwin Schrödinger, prêmio Nobel De Física 1933.
Uma das mais frustrantes atitudes dentro dos círculos científicos é ter de esperar que um outro grupo /instituição /país estude adequadamente um problema quando não se conta com verba suficiente para se fazer isso por conta própria. Tal coisa aconteceu com a pesquisa sobre OVNIs: quem melhor aparelhado e com mais dinheiro à disposição do que o governo do Estados Unidos para enfrentar esta incógnita?
Infelizmente, esta delegação de responsabilidades veio a ter um dos mais funestos resultados para a ciência nos últimos tempos. Eles (os americanos) não só não fizeram direito o trabalho esperado, como influenciaram de tal maneira a opinião pública que até hoje cientistas não querem se envolver com a ufologia.
A história de avistamentos de OVNIs na América começou ao redor de 1896. Centenas de pessoas através de todo os Estados Unidos relataram ver objetos semelhantes a um "dirigível". Aparelhos aéreos alongados, em formato de charuto, alguns com asas ou hélices, foram vistos pairando tranqüilamente sobre diversos estados. E isto foi antes dos irmãos de Wright reclamarem a primazia do vôo do primeiro vôo de avião, antes dos primeiros "mais-pesado-do que-ar" que efetivamente voaram, quando os zeppelins ainda estavam sendo idealizados na Alemanha.
Cientistas da época, embora competissem para descobrir o segredo de voar, não deram muita atenção a esta onda de avistamentos, e por boa razão: depois de algum tempo, um número enorme deles provou ser brincadeiras, interpretações erradas de fenômenos regulares, ou maneiras de aumentar o turismo de algumas cidades pequenas. Houve até mesmo alguns espertalhões que conseguiram garantir uma boa quantia em seus bolsos prometendo passeios na aeronave a ingênuos entusiastas. Talvez a única ciência que deveria ter sido aplicada no estudo desta onda fosse a sociologia... Tivemos aí um exemplo da histeria coletiva.
Continua
Por Andréia Tschiedel
"A primeira condição para ser um cientista é ser curioso.
Deve ser capaz de ficar admirado e ansioso para a descoberta."
- Erwin Schrödinger, prêmio Nobel De Física 1933.
Uma das mais frustrantes atitudes dentro dos círculos científicos é ter de esperar que um outro grupo /instituição /país estude adequadamente um problema quando não se conta com verba suficiente para se fazer isso por conta própria. Tal coisa aconteceu com a pesquisa sobre OVNIs: quem melhor aparelhado e com mais dinheiro à disposição do que o governo do Estados Unidos para enfrentar esta incógnita?
Infelizmente, esta delegação de responsabilidades veio a ter um dos mais funestos resultados para a ciência nos últimos tempos. Eles (os americanos) não só não fizeram direito o trabalho esperado, como influenciaram de tal maneira a opinião pública que até hoje cientistas não querem se envolver com a ufologia.
A história de avistamentos de OVNIs na América começou ao redor de 1896. Centenas de pessoas através de todo os Estados Unidos relataram ver objetos semelhantes a um "dirigível". Aparelhos aéreos alongados, em formato de charuto, alguns com asas ou hélices, foram vistos pairando tranqüilamente sobre diversos estados. E isto foi antes dos irmãos de Wright reclamarem a primazia do vôo do primeiro vôo de avião, antes dos primeiros "mais-pesado-do que-ar" que efetivamente voaram, quando os zeppelins ainda estavam sendo idealizados na Alemanha.
Cientistas da época, embora competissem para descobrir o segredo de voar, não deram muita atenção a esta onda de avistamentos, e por boa razão: depois de algum tempo, um número enorme deles provou ser brincadeiras, interpretações erradas de fenômenos regulares, ou maneiras de aumentar o turismo de algumas cidades pequenas. Houve até mesmo alguns espertalhões que conseguiram garantir uma boa quantia em seus bolsos prometendo passeios na aeronave a ingênuos entusiastas. Talvez a única ciência que deveria ter sido aplicada no estudo desta onda fosse a sociologia... Tivemos aí um exemplo da histeria coletiva.
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