Pensei que ia me puxar as orelhas, pois era terrível dar uma resposta as pessoas que viajam de galáxia a galáxia, um pobre diabo como eu; mas minha resposta resultou, funcionou e isso me alegrou... Claro, resolvi tirar o melhor partido daquele assentimento. Disse a mim mesmo "Bem este é o momento"; reiterei meu pedido de ser levado a outro planeta do espaço infinito para dar testemunho às pessoas sobre a realidade dos mundos habitados..."Sou escritor", lhes disse, "não é por mim, é pela humanidade; levam-me".
De nada valeram os pedidos, o silêncio era terrível, por fim o capitão pronunciou uma frase nada mais que uma, porque falam pouco e dizem muito, essas pessoas falam pouco e dizem muito, esses personagens pareciam realmente Deuses com corpos de homem (tinha essa impressão ao conversar com eles)... Obtive uma resposta e é claro que fique satisfeito: "No Caminho iremos vendo..." disse o capitão. Nada mais, isso foi o que me disse, mas para mim foi muito definitivo.
Se um terráqueo tivesse me dito o mesmo, teria simplesmente considerado essas palavras como uma escapatória, evasiva; como quando alguém pede, por exemplo, um emprego, e lhe dizem: "consideraremos quando houve ruma vaga" (como que saísse correndo, a quinhentos quilômetros por hora); podemos estar seguros de ter fracassado na tentava...
Mas estava falando com extraterrestres: "No caminho iremos vendo..." A qual caminho se referia aquele capitão? Ao caminho esotérico, iniciático, a uma senda que conduz ao super-homem: à senda "apertada, estreita e difícil", da qual fala o Cristo; a esse caminho misterioso percorrido por um Dante, Um Hermes Trimegisto ou um Jesus de Nazaré... Eu sigo esse caminho; portanto, as palavras daquele capitão me encheram de ânimo...
Deu-me sua mão (direita), subiu à nave por uma escada, e também a tripulação. Compreendi que devia me retirar, e assim fiz; não queria de modo algum que meu corpo se desintegrasse instantaneamente pela força daquela nave. Retirei-me; pude observar a certa distância através das árvores, o momento em que a nave decolou, subiu lentamente, até certa altura, e depois se precipitou no espaço infinito, sem fazer nenhum ruído...
Continua
De nada valeram os pedidos, o silêncio era terrível, por fim o capitão pronunciou uma frase nada mais que uma, porque falam pouco e dizem muito, essas pessoas falam pouco e dizem muito, esses personagens pareciam realmente Deuses com corpos de homem (tinha essa impressão ao conversar com eles)... Obtive uma resposta e é claro que fique satisfeito: "No Caminho iremos vendo..." disse o capitão. Nada mais, isso foi o que me disse, mas para mim foi muito definitivo.
Se um terráqueo tivesse me dito o mesmo, teria simplesmente considerado essas palavras como uma escapatória, evasiva; como quando alguém pede, por exemplo, um emprego, e lhe dizem: "consideraremos quando houve ruma vaga" (como que saísse correndo, a quinhentos quilômetros por hora); podemos estar seguros de ter fracassado na tentava...
Mas estava falando com extraterrestres: "No caminho iremos vendo..." A qual caminho se referia aquele capitão? Ao caminho esotérico, iniciático, a uma senda que conduz ao super-homem: à senda "apertada, estreita e difícil", da qual fala o Cristo; a esse caminho misterioso percorrido por um Dante, Um Hermes Trimegisto ou um Jesus de Nazaré... Eu sigo esse caminho; portanto, as palavras daquele capitão me encheram de ânimo...
Deu-me sua mão (direita), subiu à nave por uma escada, e também a tripulação. Compreendi que devia me retirar, e assim fiz; não queria de modo algum que meu corpo se desintegrasse instantaneamente pela força daquela nave. Retirei-me; pude observar a certa distância através das árvores, o momento em que a nave decolou, subiu lentamente, até certa altura, e depois se precipitou no espaço infinito, sem fazer nenhum ruído...
Continua
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