O relatório Os UFOs e a Defesa, divulgado ano passado na França, pôs o mundo ufológico em estado de alerta e começa a surtir efeitos para a Ufologia. Polêmico, o dossiê elaborado pelo Comitê de Estudos Avançados (Cometa) aposta na hipótese extraterrestre dos UFOs e pede para que se intensifiquem as investigações.
Também critica a política de desinformação de algumas nações, como a dos EUA. Embora sem vinculação com o governo, o Cometa é composto por militares na ativa e reformados, cientistas de alto escalão e notáveis franceses. A nota manifesta aquilo que já havia sido concluído na Carta de Brasília, firmada em dezembro de 1997, durante o I Fórum Mundial de Ufologia.
O mais importante notícia científica do começo deste século a respeito dos UFOs está gerando uma verdadeira polêmica mundial sem precedentes, entre exclamações de júbilo, elogios, surpresa e perplexidade. Trata-se do documento Os UFOs e a Defesa, expedido por um grupo de militares, cientistas e notáveis franceses conhecido como Comité d’Études Avancés [Comitê de Estudos Avançados], ou Cometa.
Embora não seja um documento assinado ou chancelado pelo governo francês de forma oficial, pela primeira vez em todo o mundo um órgão de tal envergadura admite que os UFOs possam ser uma manifestação material, inteligente e de origem extraterrestre.
O documento foi entregue no dia 13 de julho de 1999 ao presidente Jacques Chirac e ao seu primeiro ministro Lionel Jospin. Inédito neste tipo de situação, a nota circulou por três dias entre prestigiosas autoridades e depois, em 16 de julho, foi publicada na íntegra em edição especial da Revista VSD, uma espécie de Veja francesa.
“Todos já aguardavam este momento há tempos, mas imaginávamos que tal documento viria do GEPAN, que é governamental”, disse o representante da Revista UFO no país, Gildas Bourdais, referindo-se à entidade que a França criou oficialmente em 1976 para pesquisar UFOs.
O Groupe d’Étude des Phénomènes Aérospatiaux Non-Identifiés (GEPAN) foi erigido pelo então ministro da Defesa francês Maurice Gallo, há duas décadas e meia, para investigar ocorrências de UFOs em seu país. Funcionando dentro da estrutura do Centro Nacional de Pesquisas Espaciais (CNES), a entidade existe até hoje, mas com poucos resultados práticos.
"Ninguém imaginava que um relatório com tal impacto viesse de um grupo não oficialmente estabelecido pelo governo”, finalizou Bourdais, insistindo no fato de que era atribuição do GEPAN fazer as revelações que o Dossiê Cometa fez. De qualquer forma, o documento vem recebendo cada vez mais a aceitação popular e colocou a França novamente em posição de vanguarda quanto à questão ufológica.
Com 90 páginas e o subtítulo Para o que devemos nos preparar?, o documento sugere fortemente que se estabeleçam ações imediatas e concretas para conhecermos a fundo a natureza e origem dos discos voadores, que são reconhecidos como de procedência extraterrestre pelo Cometa. Entre seus membros estão antigos auditores militares do Instituto de Altos Estudos da Defesa Nacional (IHEDN) e vários cientistas, alguns do próprio CNES.
Segundo informações recentemente divulgadas pelo grupo OVNI France, um dos mais influentes do país, o documento era originalmente confidencial, pois devia ser lido exclusivamente por Chirac e Jospin. “Não se sabe por que o informe caiu em domínio público”, declarou o ufólogo Thierry Garnier, dirigente da entidade.
Ele também informa que nenhum dos dois políticos fez qualquer tipo de comentário sobre o assunto à Imprensa. Além disso, os meios de comunicação franceses, sobretudo a televisão, não abordaram a revelação imediatamente após vir a público.
“Só houve um breve comunicado da agência francesa France Press”, comentou Garnier. Na época, alguns jornais publicaram artigos sobre o assunto, mas não o fizeram com seriedade. “Este silêncio quase geral por parte de nossa mídia parece uma espécie de auto-censura”, desabafou veementemente o estudioso.
Também critica a política de desinformação de algumas nações, como a dos EUA. Embora sem vinculação com o governo, o Cometa é composto por militares na ativa e reformados, cientistas de alto escalão e notáveis franceses. A nota manifesta aquilo que já havia sido concluído na Carta de Brasília, firmada em dezembro de 1997, durante o I Fórum Mundial de Ufologia.
O mais importante notícia científica do começo deste século a respeito dos UFOs está gerando uma verdadeira polêmica mundial sem precedentes, entre exclamações de júbilo, elogios, surpresa e perplexidade. Trata-se do documento Os UFOs e a Defesa, expedido por um grupo de militares, cientistas e notáveis franceses conhecido como Comité d’Études Avancés [Comitê de Estudos Avançados], ou Cometa.
Embora não seja um documento assinado ou chancelado pelo governo francês de forma oficial, pela primeira vez em todo o mundo um órgão de tal envergadura admite que os UFOs possam ser uma manifestação material, inteligente e de origem extraterrestre.
O documento foi entregue no dia 13 de julho de 1999 ao presidente Jacques Chirac e ao seu primeiro ministro Lionel Jospin. Inédito neste tipo de situação, a nota circulou por três dias entre prestigiosas autoridades e depois, em 16 de julho, foi publicada na íntegra em edição especial da Revista VSD, uma espécie de Veja francesa.
“Todos já aguardavam este momento há tempos, mas imaginávamos que tal documento viria do GEPAN, que é governamental”, disse o representante da Revista UFO no país, Gildas Bourdais, referindo-se à entidade que a França criou oficialmente em 1976 para pesquisar UFOs.
O Groupe d’Étude des Phénomènes Aérospatiaux Non-Identifiés (GEPAN) foi erigido pelo então ministro da Defesa francês Maurice Gallo, há duas décadas e meia, para investigar ocorrências de UFOs em seu país. Funcionando dentro da estrutura do Centro Nacional de Pesquisas Espaciais (CNES), a entidade existe até hoje, mas com poucos resultados práticos.
"Ninguém imaginava que um relatório com tal impacto viesse de um grupo não oficialmente estabelecido pelo governo”, finalizou Bourdais, insistindo no fato de que era atribuição do GEPAN fazer as revelações que o Dossiê Cometa fez. De qualquer forma, o documento vem recebendo cada vez mais a aceitação popular e colocou a França novamente em posição de vanguarda quanto à questão ufológica.
Com 90 páginas e o subtítulo Para o que devemos nos preparar?, o documento sugere fortemente que se estabeleçam ações imediatas e concretas para conhecermos a fundo a natureza e origem dos discos voadores, que são reconhecidos como de procedência extraterrestre pelo Cometa. Entre seus membros estão antigos auditores militares do Instituto de Altos Estudos da Defesa Nacional (IHEDN) e vários cientistas, alguns do próprio CNES.
Segundo informações recentemente divulgadas pelo grupo OVNI France, um dos mais influentes do país, o documento era originalmente confidencial, pois devia ser lido exclusivamente por Chirac e Jospin. “Não se sabe por que o informe caiu em domínio público”, declarou o ufólogo Thierry Garnier, dirigente da entidade.
Ele também informa que nenhum dos dois políticos fez qualquer tipo de comentário sobre o assunto à Imprensa. Além disso, os meios de comunicação franceses, sobretudo a televisão, não abordaram a revelação imediatamente após vir a público.
“Só houve um breve comunicado da agência francesa France Press”, comentou Garnier. Na época, alguns jornais publicaram artigos sobre o assunto, mas não o fizeram com seriedade. “Este silêncio quase geral por parte de nossa mídia parece uma espécie de auto-censura”, desabafou veementemente o estudioso.