sábado, 5 de maio de 2007

De Volta A Idade Das Trevas?


Entre os homens e os astros
Cabo Canaveral
Por: Márcio Rodrigues Mendes
Em todo nosso planeta, há muitos lugares de grande importância para a humanidade, mas poucos são os que realmente mudaram os rumos da nossa civilização. Ao citar alguns incluiria a localidade, onde nasceu Jesus Cristo; Kapilavastu, no Nepal, onde nasceu Buda; a Ilha de Samos onde Pitágoras certamente impulsionou a Matemática vinculada a Geometria e Cabo Canaveral, um ponto de partida da humanidade para fora do planeta.

Antes de continuar, é preciso esclarecer aos mais afoitos que considero Cabo Canaveral, nos EUA, como “um ponto” e não “o ponto” de partida. A escolha deste local para o presente artigo deve-se, sobretudo, a acessibilidade às informações e ao fato de este autor já tê-lo visitado por três vezes, duas em 1997 e uma em 2000.

Um velho ditado diz que “há quem passe por uma floresta e só consiga ver lenha para fogueira”. De fato, nem todos percebem a complexidade, grandiosidade – em diversos sentidos – e o significado daquele lugar. Ciente de que o visitei como mero turista, tive a oportunidade de conhecer o que é destinado aos visitantes em geral. Aliando então o que já detinha conhecimento e o que pude ver no local, gostaria de passar minhas impressões e idéias, excluindo aqui os aspectos históricos que envolvam a razão para existência de tão grandioso projeto, bem como, a política e planejamento para sua implantação.

Minha primeira ao Kennedy Space Center visita ocorreu em outubro de 1997. Eu acompanhava minha irmã, que participava de um Congresso de Oncologia no Orange Conventry Hall, na Internacional Drive, Orlando. Enquanto os médicos debatiam suas atualizações, a organização do evento promovia excursões para os acompanhantes e dentre as opções, estava Cabo Canaveral.

Saímos logo pela manhã em excursão. Rapidamente nosso ônibus entrou em uma das rodovias que daria acesso a Merrit Island (entre o Indian River e o Banana River) e o condutor nos alertou para que ficássemos de olhos abertos no terreno pantanoso daquela região da Flórida, pois a chance de vermos aligátores era grande. A temperatura era agradável, o dia claro e ao longo do percurso – de quase uma hora, chamou-me a atenção o grande numero de árvores e palmeiras amarradas em cabos de aço. Apesar do clima agradável naquela manhã, a visão das plantas amarradas lembrou-me que estava em uma região onde tornados e furacões são ameaças constantes.

Como entusiasta dos feitos astronáuticos, minha expectativa era grande. É verdade que é quase impossível estar em Orlando e não visitar suas principais atrações, como Universal Studios, Busch Garden, os parques da Disney - experiência que me surpreendeu além das expectativas; mas visitar o Cabo Canaveral e suas dependências era a realização de um sonho de criança.

Estávamos a uma boa distância, quando o condutor nos chamou a atenção para um detalhe: já era possível divisar ao horizonte uma pequena construção cúbica. Tratava-se do VAB – Vehicle Assembly Building – o prédio onde os foguetes são montados e posicionados na vertical. Confesso que aparentemente não chama a atenção, mas talvez pela falta de informação e pelos erros de perspectiva. De certa forma, acho que o condutor já esperava por isso, informando logo a seguir para seus incrédulos seguidores que aquela construção estava a pouco mais de 20 quilômetros.

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Obs: O verdadeiro autor dessa mensagem é de Márcio Rodrigues Mendes e não de PAULO RICARDO MONTEIRO como constou e como está constado no site:
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De Volta A Idade Das Trevas?

A renegação dos princípios básicos da astronomia na "nova era"

Atualmente, crescem o número de pessoas que simplesmente renegam a ciência, em troca de meras especulações, divulgadas por pessoas que, ou não sabem nada do assunto, ou querem tirar proveito da falta de informação do povo, devido ao péssimo ensino da astronomia nas escolas.

Em pleno ano 2000, passados mais de quinhentos anos das descobertas de Galileu e Copérnico, as vezes me sinto em meio da inquisição, hoje em dia astrônomos amadores e profissionais não possuem quase espaço nenhum na mídia e, suas observações, suas teses baseadas em observações sistemáticas e cientificamente comprovadas, com os mais modernos instrumentos são simplesmente ignorados, por pessoas que, se dizem capazes de, falar com extra terrestres, intra terrestres, que se intitulam um próprio Et de Urano vivendo no planeta Terra, que são capazes de prever o futuro baseados em meras especulações, onde transformam os movimentos dos planetas do sistema solar e fenômenos astronômicos, em motivo de pânico, parecendo ate' que os planetas são responsáveis pelo que o próprio homem fez.

Eclipse solar de Agosto de 1999, mencionado como o causador do fim do mundo, muitos eclipses solares já ocorreram e ocorrerão no mundo, e nada aconteceu, e nada acontecerá por causa desse belo fenômeno!







Os eclipses solares e os cometas, um belo fenômeno astronômico e um belo astro respectivamente, são usados a milhares de anos como o prenúncio do fim do mundo. Eu entendo perfeitamente que, o homem no ano de 5000 A.c, ao ver o Sol simplesmente "apagando", entrasse em pânico total e, achasse que, o Sol iria sumir pra sempre e, sem sua luz e calor, entrasse numa idade das trevas e que o mundo iria acabar.




Um cometa, um belo astro e' associado até hoje como sinal de tragédias, a falta de conhecimento em astronomia ridiculariza essas previsões, todo ano aparece um cometa no nosso céu, mas somente utilizam o Halley e o Halle Bop como prenuncio de azar, isso causou o suicídio de centenas de pessoas nos EUA, seguidas por um líder fanático, que afirmava existir um disco voador na cauda do cometa que os levariam após o suicídio! ate hoje muitos acreditam nisso!




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De Volta A Idade Das Trevas?

Mas estamos no ano 2000 D.c, isso e' absurdo mas infelizmente pessoas ainda associam o eclipse solar e os cometas ao fim do mundo, prenuncio de tragédias e mortes. Essas pessoas aparecem toda semana na Tv, e em final de ano e agora de milênio, aparecerão muito mais, suas previsões tem sempre, pelo que percebi dois caminhos:

1- associam eclipses, passagens de comentas, "transito de planetas" em algumas constelações como o principal motivo de alguns fatos da Terra, como se os planetas e cometas lá do espaço, a milhões de Kms fossem os responsáveis pelo que ocorre aqui, a maioria das previsões estão sempre ligadas a tragédias, desastres e catástrofes globais.

2- se não citam tragédias e assustam a população, criam falsas esperanças, a anos escuto falar de uma tal "nova era", mas se as pessoas continuarem a acreditar nesse tipo de pessoas e previsões, gastando dinheiro com isso, a nova era não será tão bela como os "videntes" pintam, e será sim uma idade das trevas, com a renegação da ciência e dos princípios básicos da astronomia, tendo a maior parte do povo acreditando em fantasias que mais parecem histórias de conto de fadas. Isso já ocorreu na humanidade por mais de 1000 anos! terminou graças a Copérnico, Kepler e Galileu!

Como no ano 2000 as pessoas ganham tamanho espaço na mídia? continuam a assombrar as pessoas com suas previsões, como sempre nada acontece, eles descaradamente erram e somem, mas depois de apenas 9 meses, em 5/5/2000 ocorreu um alinhamento no sistema solar , os microfones e câmeras estavam de volta aos mesmos videntes, que erraram incrivelmente nas previsões passadas do eclipse de agosto de 99.

Eles voltam dizendo que o alinhamento planetário irá provocar um "cabo de guerra cósmico", e que isso iria subir o nível dos oceanos, inundando as cidades litorâneas, logo apos isso divulgado,muitas pessoas venderam suas casas de praia e foram parar no topo de montanhas, algumas dessas infelizes pessoas apareceram em canais de tv, falando que precisavam se salvar do fim do mundo! Resultado... em apenas 9 meses tivemos na cabecinha dos "pseudo astrônomos e físicos" dois finais de mundo, que obviamente não ocorreram!

Alem de dois finais de mundo em apenas 9 meses, tivemos duas viradas de milênio em um ano! A total falta de conhecimento na matemática, física e astronomia foram capazes de gerar tanta aberração!

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De Volta A Idade Das Trevas?



Infelizmente na edição de dezembro de 1999, a revista superinteressante errou ao mencionar que, o planeta Vênus saudaria o novo milênio, que somente ocorre na virada em 2001 e não em 2000 como a revista disse! Essas coisas não poderiam acontecer em uma revista como essa! Uma pena! Nessa ano a seção de astronomia sumiu! Torço para que volte!

O número de "astrobobagens" mencionas não param, existem muitas pessoas que acreditam e divulgam isso de forma que, eles estão certo, mesmo sem provar nada e, os astrônomos estão errados, mesmo provando tudo, abaixo coloco algumas delas com alguns comentários, dados e fotos, que falam por si só, vejam do que essas pessoas são capazes de afirmar, escrevi a "astrobobagens" em vermelho, logo abaixo em itálico e em branco, dou meu comentário!

1- acreditam na existência de uma civilização inteligente em Vênus:
Comentário:
Vênus possui as mais altas temperaturas do sistema solar, 400 C, sua rotação e' lenta, expondo sempre a mesma face do planeta ao Sol durante centenas de dias, alem disso, e' totalmente coberto por nuvens, o planeta sofre a milhões de anos um efeito estufa, com tudo isso a vida fica praticamente impossível. Mesmo assim continuam acreditando, então coloco as fotos da superfície de Vênus logo abaixo. Não vejo traços de nenhuma civilização! você vê? mesmo com isso, muitos acreditam existir vida em Vênus! acham que a imagem e' forjada!







Superfície de Vênus, temperaturas a 400 C

2- um planeta, do tamanho de Júpiter estaria entrando no sistema solar e iria se chocar com a Terra, de nome Hercolobus
Comentário:
Primeiro que, as pessoas que dizem isso jamais olharam por um telescópio e, não possuem a mínima noção do sistema solar, jamais apresentaram uma foto se quer, se o planeta fosse do tamanho de Júpiter, seria visto facilmente pelo Hublle e até mesmo por telescópio terrestres. A foto jamais apareceu, não existe nenhuma prova dele, alem disso, gostaria de ver os cálculos (se é que sabem fazer algum), que mostram com exatidão o choque do planeta com a Terra, porque não com Netuno ou Júpiter? porque aqui? existe um livro, divulgado ate em outdoors aqui no metro de São Paulo, que fala sobre esse planeta! e pelo que parece deve vender bem, pois um anuncio lá não e' barato! Fico no aguardo das fotos dessa planeta criado na imaginação do autor do livro.

continua

De Volta A Idade Das Trevas?

Acima, imagem de Plutão, infinitamente menor que o gigante Júpiter,
foi visto pelo telescópio espacial Hublle, e porque ate agora não foi visto Hercolobus?
Fácil, porque ele não existe.


3- a Terra e' oca, e dentro dela existe um Sol e seres intra-terrestres
Comentário: Então todo aquele material expelido por um vulcão vem de onde? como a fina camada do planeta não desaba? esse Sol interior iria fritar o solo não e'? Quando cavam uma obra pro metrô ou túnel como não vimos esses seres? Os alicerces do meu prédio estão presos onde? na Tv certa vez, mostraram um intra terrestre, uma pessoa que se diz capaz falar com Ets 'mostrou" um, mas a imagem era péssima, tudo escuro, e o tal ser estava escondido no meio do mato, e mais parecia um macaquinho!

4- existem bases alienígenas na Lua, que podem ser vistas com qualquer telescópio e. o Homem não foi a Lua!
Comentário:
Já observei a Lua centenas de vezes, e só vi belos morros, crateras, vales e suas "mares", e não vi casinha nenhuma! alem disso, essa afirmação tem não só 1, mas dois erros graves. O primeiro e' a total demonstração de falta de conhecimento observacional, pois para enxergamos qualquer arquitetura no solo lunar, ela teria que ser monumental, com Kms de extensão. (Obs: estou me formando em arquitetura e sei sobre o tema também) Quando afirmo isso e, mesmo mostrando ao telescópio todo solo lunar, pseudos astrônomos que não sabem nem montar uma luneta, afirmam: "as bases estão na face oculta", isso não passa de uma bela desculpa! São tao atrasados e desatualizados que, já temos fotos do lado oculto também! mas ai alegam que foram alterada pela NASA, bom ai o nível abaixa muito e nem merece mais comentários!

Acima imagens da superfície lunar e do homem na Lua,
mesmo com tudo isso ainda se acredita na existência de bases alienígenas na Lua e o pior,
milhões acham que nem pisamos lá!

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De Volta A Idade Das Trevas?

5- ATerra não gira ao redor do Sol
Comentário:
Essa e' a pior! Copérnico e Galileu quase foram queimados por isso, e hoje em dia parece que tem gente que os queimaria também! Mesmo com esses erros grotescos nas afirmações, eu até certo ponto sinto não revolta, mas tristeza ao ver pessoas mencionarem tantas bobagens e, com isso levar milhões com elas junto! Mas a partir do momento em que, uma pessoa diz que existe FRAUDE NA ASTRONOMIA! eu perco todo o respeito! tal afirmação atinge a honra de astrônomos profissionais, contestam e põem em duvida sua competência, seriedade e profissionalismo!

Uma pessoa para afirmar isso e, acusar astrônomos de fraudadores deve ter boas explicações, tal acusação deve ser provada e, se for considerada leviana, como claramente e', o acusador deveria arcar com as conseqüências!

Um site de url:
http://www.catar.com.br/hg/davino/index.html- escrito por Davino Servidio e que, infelizmente foi divulgado e publicado pelo site de busca cadê, na sua seção de astronomia!!!!tal site deveria ser banido do tópico "astronomia", afirma, baseado em teorias que afrontam os princípios básicos da astronomia que, a Terra não gira ao redor do Sol! ele afirma que a Terra não gira e sim "baboleia"! oras, se ela não girasse, como que sondas enviadas ao solo de marte caíram exatamente no ponto determinado? se ele estivesse certo, veríamos estrelas no hemisfério norte que não vemos pois a luz do sol impede!

6- Existem seres inteligentes no aglomerado de Plêiades e nas 3 estrelas do cinturão de Órion (3 marias).
Comentário:
O aglomerado de Plêiades e' lindo, mas suas estrelas são tão jovens que, nem tiveram tempo de formar algum planeta ou sistema solar, e assim algum tipo de vida. MAS MESMO ASSIM..... vou fazer o que eles fazem muito bem, vamos "supor' que exista! pois bem, como essas pessoas ficaram sabendo, da existência de vida em algum planeta nesse aglomerado ou em alguma estrela do cinturão de Órion? ou em Plêiades?

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De Volta A Idade Das Trevas?


Acima nebulosa de Orion, distante a muitos anos-luz das 3 marias mas na mesma constelação, onde alguns afirmam existir vida, um verdadeiro berço de estrelas, e com eles sistemas solares e quem sabe algum tipo de vida, mas tudo em plena formação como mostra os 4 quadros, a alta tecnologia atual não permite ver a formação de disco protoplanetários ao redor de estrelas, mas alem de estarem em formação, ninguém pode afirmar que existe vida em estrelas onde, não sabemos nem se existem planetas ao redor! De onde tiraram as afirmações que existe vida nesse local? eles já lhes apresentaram alguma prova? Por que acreditar em palavras sem provas?
A mais de 3 anos no ar, + de 100.000 visitas, recebi centenas de e-mails com pessoas assustadas, em duvida do que ocorreria no alinhamento planetário, eclipse solar, tudo isso causado pelo pânico instalado por esses tipos de pessoas, que só sabem assustar as pessoas, se aproveitando de sua falta de conhecimento na astronomia!

Enfim, estamos ouvindo falar a toda hora na "nova era", o que podemos esperar dela? se continuar a divulgação dessas mentiras e desta forma, incentivarem a crença nas pseudociências, estaremos voltando ao período chamado de idade das trevas, compreendido entre 400 D.c até 1500, que começou com a morte cruel, da filosofa Hipacia e destruição da biblioteca de Alexandria, berço do conhecimento! e só voltou apos 1000 anos, graças a pessoas como Copérnico, Galileu e Kepler, que mesmo assim enfrentaram dificuldades e, até hoje são contestados!

A renegação da ciência nos dias de hoje, a falta de espaço de cientistas, astrônomos na TV e mídia em geral, e o grande espaço dado a pseudo-ciências, só me deixam a visão de uma "nova era" igual aos tempos compreendidos entre 400 D.c e 1500!

COMO NOS DEVEMOS COMPORTAR PERANTE UM AVISTAMENTO


A - Quando vir um ovni procure não ficar exaltado, perante aquele fenômeno desconhecido. O pânico será o seu pior inimigo.

B- Não se aproxime do ovni. Só poderá fazê-lo se receber sinais ou for convidado pelos seus ocupantes. Não seja curioso. A aparente facilidade com que os ocupantes do ovni saem e entram, não significa que você tenha também essa possibilidade. O aparelho é rodeado de campos magnéticos e você não sabe como penetrar neles. Também poderão haver certos sítios do aparelho que tem alguma radiação e outros locais não. Os ocupantes poderão ter proteção e conhecimento para se afastarem dessas partes. Mantenha-se afastado.

C - Evite gesticular bruscamente! Ponha-se na pele dos ocupantes e tendo em atenção que eles conhecem bem o nosso lado guerreiro, qualquer gesto mais brusco poderá ser interpretado como inicio de uma agressão.

D - Você está a observá-los, mas eles poderão também estar a observá-lo . Deixe que eles tomem noção da sua não agressividade. Se tiver que se afastar-se, faça lentamente.

E- Deixe que sejam eles a tomar iniciativa do contacto.Por vezes o interesse deles está na busca de plantas ou pedras e não em você.

F - Se lhe fizerem gestos para se aproximarem, faça-o lentamente e sempre com o espírito de amizade. Se puder envie-lhes pensamentos de boas vindas e pergunte-lhes se eles querem a sua ajuda em alguma coisa! Lembre-se que muitos deles são telepatas!

G - Não tente agredi-los, isso seria um erro crasso, visto que eles poderão paralisá-lo com algum tipo de raio ou energia. Não aponte nenhum tipo de luz para a nave. Eles poderão entender a luz como uma arma. Não lhes atire com nenhum objeto, isso seria tido como bastante primitivo e passível de obter uma resposta negativa pela parte deles.

H - Eles poderão tentar falar consigo ou fazerem-se perceber, por isso procure obter explicações técnicas do funcionamento da nave e de outros aparelhos, assim como tente saber de onde eles vêm.

I- Observe e guarde bem na memória todos os pormenores daquilo que está vendo.Observe as suas feições, a roupa, como é a forma de algum objeto que eles tragam na mão, bem como são manipulados.

J - Se for convidado a entrar no ovni tente ter a certeza que volta ao mesmo local e em segurança. Ao voltar saia lentamente e afaste-se, visto que o aparelho ao voltar a subir poderá ativar um campo magnético.

K - Comece de imediato a passar em revista tudo o que viu. Procure de imediato um papel e uma caneta e escreva tudo, com todos os pormenores .Dirija-se a alguma Associação que estuda a temática ovni ou a APO poderá também contatar as autoridades mais próximas.

Londres abrirá arquivos secretos


LONDRES ABRIRÁ ARQUIVOS SECRETOS SOBRE A APARIÇÃO DE ÓVNIS
03/05/2007

LONDRES, 3 MAI (ANSA) - O governo da Grã-Bretanha pretende desclassificar de seus arquivos secretos pela primeira vez na história os documentos sobre a aparição de Objetos Voadores Não Identificados (óvnis) no país. Segundo publicou hoje o jornal inglês The Guardian, o Ministério da Defesa em Londres planeja abrir os arquivos do país que detalham todas as aparições de óvnis na Grã-Bretanha.

As autoridades se negaram a anunciar que dia serão abertos os documentos, que incluem informações desde 1967, ainda que se espera que ocorra em poucas semanas. A decisão foi tomada logo que a França decidiu publicar em março uma série de fotografias de óvnis. Os fãs dos objetos voadores não identificados poderão conhecer detalhadamente o que pensava o governo sobre esses materiais e se tomou alguma vez medidas para prevenir uma invasão extraterrestre.

Uma das aparições foi em Rendlesham Forest, no condado de Suffolk, no verão de 1980, quando um grupo de pessoas avistou um óvni na forma de um prato redondo; David Clarke, professor de jornalismo da Universidade de Sheffield Hallam (Inglaterra) e autor do livro "Flying Saucerers: A Social Historu of UFOlogy", declarou que a abertura dos documentos secretos tornará mais difícil que continuem existindo acusações por conspiração do governo.

"Quanto mais publicações existirem sobre esses documentos e seu acesso no Arquivo Nacional, pouparemos muito dinheiro, já que atualmente muitos britânicos escrevem às autoridades após ter supostamente visto óvnis", disse Clarke, referindo-se a pedidos sob a Lei de Liberdade de Informação. Os documentos que serão desclassificados pelo Ministério de Defesa em Londres são testemunhos de pessoas que viram óvnis. Alguns deles de pilotos militares e outros de civis.

Segundo o The Guardian, esses documentos foram compilados por uma pequena unidade secreta do governo, pertencente aos serviços de Inteligência denominados DI55. Em alguns casos, as autoridades militares decidiram investigar sobre as aparições dos objetos, mas nunca informou publicamente os resultados das pesquisas.

O governo desclassificará de seus arquivos secretos 24 documentos, cada um deles que contém entre 200 e 300 testemunhos de pessoas que disseram ter visto objetos voadores não identificados, como também memorandos do ministério e correspondência militar. (ANSA).

http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/rubriche/mundo/20070503135634286322.html

O Sistema Solar - Meteoróides


Aspectos Gerais

Entre todos os componentes do Sistema Solar, os meteoróides são, talvez, os mais interessantes sob diversos pontos de vista. No contexto da família do Sol, são os astros que exibem pequenas dimensões, porém, apresentam-se em número gigantesco. São também os únicos corpos celestes com que o homem pode ter contato direto, sem precisar abandonar a superfície do planeta. Normalmente na linguagem popular, meteoros e meteoritos são utilizados como sinônimos. Neste capítulo definiremos o que é cada um, comentaremos algumas particularidades e propriedades.

Para melhor entendimento, começaremos com algumas definições, tais como:

Meteoróide: é o corpo que vaga no espaço, antes de colidir com a atmosfera.

Meteoro: é o nome genérico dos fenômenos que ocorrem na atmosfera terrestre. Quando um meteoróide penetra na atmosfera da Terra, ele produz um meteoro luminoso, que também é chamado popularmente de ``estrela cadente''. Os meteoros são pequenos asteróides que se chocam com a Terra. Ao penetrar na atmosfera da Terra geram calor por atrito com a atmosfera, deixando um rastro brilhante facilmente visível a olho nu. Existem aproximadamente 200 asteróides com diâmetro maior de 1 km, que se aproximam da Terra, colidindo com uma taxa de aproximadamente 1 a cada 1 milhão de anos. 2 a 3 novos são descobertos por ano, e suas órbitas são muitas vezes instáveis.

Meteorito:
é o meteoróide que consegue vencer a atmosfera da Terra e choca-se contra a sua superfície.É provavel que o fenômeno da estrela cadente seja conhecido desde a pré-história, porém os registros sobre ele são bem mais recentes, como por exemplo aqueles encontrados nos anais chineses e coreanos datados de 1760 a.C., aproximadamente, ou então nos papiros egípcios de 2000 a.C. Do estudo dos meteoritos se pode aprender muito sobre o tipo de material a partir do qual se formaram os planetas interiores, uma vez que são fragmentos primitivos do sistema solar.

Diógenes de Apolônio (séc. IV a.C.), afirmava que os meteoros eram corpos cósmicos - estrelas de pedra - invisíveis da Terra e que após morrerem, precipitavam-se sobre o rio Egos-Potamos. Aristóteles (sec. II a.C.) afirmava que os meteoros eram fenômenos atmosféricos que surgiam durante a ocorrência de fenômenos físicos ligados ao interior da Terra.

Atualmente, sabe-se que a geração do traço de luz no céu, deve-se principalmente a dois fatores: aquecimento do meteoróide e a luminescência do ar atmosférico. Comumente, o efeito meteoro possui uma curta duração, atingindo em media, dois segundos. Excepcionalmente, o rastro luminoso pode durar de alguns minutos a mais de meia hora; provavelmente, este fato se deve à ocorrência de fenômenos elétricos na ionosfera. Dá-se o efeito meteoro na ionosfera, camada que se estende entre 50 a 200 km de altura, aproximadamente. Quando o meteoróide penetra na atmosfera, ele interage com as camadas de ar que oferecem resistência a sua passagem, decorrente do atrito. O astro então se aquece. Se a velocidade do corpo celeste for da ordem de 45 km/s, geram-se temperaturas que variam de 3000°C até cerca de 7000°C, dependendo dos materiais que compõem o meteoróide. Com temperaturas assim tão elevadas, a parte externa é volatilizada e há, nesse processo, geração de luz.

Além disso, quando o corpo celeste cruza a ionosfera, a turbulência por ele provocada no ar e o aquecimento da camada gasosa podem produzir íons ou promover a neutralização de outros já existentes. Do processo de excitação eletrônica libera-se energia, geralmente em forma de luz. Assim, quando observamos o traço luminoso no céu, estamos vendo o caminho já percorrido pelo meteoróide em sua direção à superfície da Terra.

A dimensão dessa brita ou areia cósmica é muito reduzida, da ordem de um grão de arroz. Para efeito de proporções, um meteoro com magnitude de +3m (aproximadamente o brilho de uma das "Três Marias") teria massa aproximada de
0,1 g. Para aqueles que conseguem vencer o "Muro dos Meteoritos" (1), situado a 85
km de altura, atingindo a superfície terrestre, sua massa varia desde alguns quilos até toneladas. São considerados bólidos, os meteoritos que atingem brilho muito elevado, como ``bolas de fogo''.


CONTINUA

O Sistema Solar - Meteoróides


Os meteoros esporádicos são, sem dúvida, os mais comuns, enquanto que as chamadas chuvas de metoros são muito mais raras, oferecendo aos privilegiados observadores que as presenciam, um espetáculo inesquecível. As chuvas de meteoros, ou periódicos, podem ser classificadas em três categorias: Instantâneas, Intermediárias ou Intermitentes, classificação esta não adotada pela União Astronômica Internacional e que figura neste capítulo.

Nas instantâneas, observa-se uma grande quantidade de meteoros em curtíssimos intervalos de tempo, como por exemplo,
50 a 100
meteoros em dois ou três minutos. Há alguns casos de chuvas instantâneas, em que o número de meteoros chega a casa dos 400 por minuto.

As intermediárias são mais comuns, com um grande número de meteoros, em algumas por exemplo, de 100 a
500 em intervalos de tempo de 2 a 5 horas. Nas intermitentes, o número de meteoros é grande, de 600 a 2000,
distribuídos em um período de um a dois dias.
O `` Radiante da Estrada '' e o correspondente astronômico
Os meteoros esporádicos são, sem dúvida, os mais comuns, enquanto que as chamadas chuvas de metoros são muito mais raras, oferecendo aos privilegiados observadores que as presenciam, um espetáculo inesquecível. As chuvas de meteoros, ou periódicos, podem ser classificadas em três categorias: Instantâneas, Intermediárias ou Intermitentes, classificação esta não adotada pela União Astronômica Internacional e que figura neste capítulo.

Nas instantâneas, observa-se uma grande quantidade de meteoros em curtíssimos intervalos de tempo, como por exemplo, 50 a 100 meteoros em dois ou três minutos. Há alguns casos de chuvas instantâneas, em que o número de meteoros chega a casa dos 400 por minuto.

As intermediárias são mais comuns, com um grande número de meteoros, em algumas por exemplo, de 100 a 500 em intervalos de tempo de 2 a 5 horas. Nas intermitentes, o número de meteoros é grande, de 600 a 2000, distribuídos em um período de um a dois dias.


O `` Radiante da Estrada '' e o correspondente astronômico.

Quando da ocorrência de uma chuva de meteoros, definimos mais facilmente o Radiante, conceituado como sendo o ponto ou a região do firmamento de onde eles parecem provir. A chuva de meteoros recebe um nome derivado da constelação onde se encontra o Radiante. Exemplo: Persêidas, Leonídeos, etc. Um exemplo prático de radiante é observável em uma estrada. Ao olharmos para as faixas da estrada, notamos que elas parecem sair de um mesmo ponto na linha do horizonte e este ponto é chamado como ``radiante da estrada''. O mesmo ocorre no firmamento (ver figura 1). Algumas chuvas de Meteoros:

Radiante - alfa (hh mm delta (graus - Ocorrência

Líridas - 18 08 - +33 - Abr 19-24


Virginídeos - 13 02 - -06 - Mar 5 - Abr 2

Aquáridas - 22 02 - -01 - Abr 21 - Mai 12

Persêidas - 03 04 - +56 - Jul 15 - Ago 17

Draconídeos - 17 52 - +60 - Jun 28

Draconídeos - 17 52 - +60 - Jun 28

Oriônidas - 06 00 - +14 - Out 18-26

Taurídeos - 03 52 +20 - Out 15 - Dez 1

CONTINUA

O Sistema Solar - Meteoróides


O Cinturão de Asteróides
Origem dos meteoróides

Setenta por cento (70%) dos esporádicos vieram do espaço interestelar, sendo que este dado foi obtido através de pesquisas sobre a direção e a velocidade dos meteoróides. Outra provável origem dos esporádicos é a de virem do Cinturão de Asteróides, região situada entre Marte e Júpiter onde fragmentos de rocha circundam o Sol.

O Cinturão de Asteróides principal contém asteróides com semi-eixo maior de 2,2 a 3,3 UA, correspondendo a períodos orbitais de 3,3 a 6
anos. Provavelmente mais de 90% de todos os asteróides estão neste Cinturão.

Os grandes asteróides têm densidade da ordem de 2,5. Existem aproximadamente 200 asteróides com diâmetro maior de 1 km, que se aproximam da Terra, colidindo com uma taxa de aproximadamente 1 a cada 1 milhão de anos, e 2 a 3 novos são descobertos por ano, e suas órbitas são muitas vezes instáveis.

CONTINUA

O Sistema Solar - Meteoróides

Inúmeros meteoróides acompanham os planetas em suas órbitas e em especial os que estão presentes na órbita da Terra geram a chamada Luz Zodiacal, fraca luminosidade que se estende na região do zodíaco, depois do pôr-do-sol e antes do seu nascer e que é produzida pela reflexão da luz solar em partículas meteoríticas que se localizam próximas ao plano da eclíptica.

Além disso, os astrônomos descobriram que há verdadeiros cinturões de meteoróides que acompanham alguns cometas, como o Halley, entre outros. Os cinturões apresentam órbitas fechadas em torno do Sol e podem assumir as orientações mais diversas possíveis. Para que um meteoróide entre na atmosfera terrestre, ele precisa respeitar um ângulo de entrada, o qual é bastante variável. A figura
3
, ilustra três casos particulares:


a) meteoróide se despedaça ao chocar-se com a atmosfera devido a grande resistência do ar (ângulo grande);
b) meteoróide é espirrado pela atmosfera (ângulo pequeno);
c) meteoróide entra na atmosfera (ângulo favorável).

Não é só de um ângulo favorável que o meteoróide precisa para entrar na atmosfera. Depende também da sua velocidade, que no espaço é em media
40 km/s. Quando um meteoróide choca-se frontalmente contra a Terra durante sua órbita, conhecido como Efeito Diurno, a luminosidade do meteoro é mais forte, pois a sua velocidade é maior, facilitando a entrada (caso A da fig. 4). No caso oposto, a velocidade será menor e assim diminuirá o brilho (caso B da fig. 4
).



















Figura 4: Efeito Diurno e Noturno das Colisões Meteóricas



CONTINUA

O Sistema Solar

Entre cerca de 1500 meteoritos estudados, os astrônomos e geólogos encontraram uma certa regularidade em suas composições. Eles podem ser agrupados em três categorias:

1. Sideritos: compostos quase exclusivamente por ferro e níquel.
2. Siderólitos: mescla de material rochoso e metálico.
3. Aerólitos: compostos por materiais rochosos.

Os meteoritos presentes numa mesma classe, apresentam-se com composições mineralógicas e químicas diferentes, de tal forma que podem ser agrupados em subclasses:
· Sideritos: octaedritos, hexaedritos e ataxitos;
· Siderólitos ou Litossideritos: palasitos e mesossideritos (principais);
· Aerólitos ou Assideritos: condritos e acondritos.

Todos os meteoritos possuem pequenas quantidades de materiais radioativos que são utilizados pelos geocronologistas para datação dos meteoritos. Os que foram datados por esse sistema possuem idades situadas entre
4,2 e 4,7
bilhões de anos. O nível de radiação de um meteorito é muito pequeno para ser nocivo à vida. Sendo assim, ao se achar um meteorito, é possível a sua coleta sem riscos.

É fácil o reconhecimento de um meteorito devido a características marcantes, como grânulos, cor acinzentada, marcas de escorrimento e pequenas depressões como marcas de dedo em barro, causadas pelo grande aquecimento decorrente do atrito. Ele não apresentará arestas por ter sido moldado pela resistência do ar.

Se sua composição for metálica, ele poderá alterar o cursor de uma bússola. Para a verificação de sua composição, fratura-se um pequeno pedaço da beirada a fim de não danificar a amostra, e caso seja um meteorito, apresentará ou grânulos, ou a mescla deste com metais.

De
1492 até 1977 foram coletados 765 meteoritos de queda e 1179
achados. Atualmente houve um grande acréscimo neste número, principalmente após o inicio da exploração das regiões polares, como a Antártida.

O Brasil possui
21 meteoritos, 19
dos quais são de queda. É chamado meteorito de queda aquele que tem a sua trajetória de colisão observada. O número dos achados é muito baixo devido a desinformação da grande maioria da população a respeito dos meteoritos. Existe hoje grande quantidade de meteoritos não registrados oficialmente em poder de leigos e apreciadores, o que compromete o número de amostra para pesquisa no Brasil.

O meteorito de Bendegó e o nosso mais famoso meteorito. É um siderito e sua massa e da ordem de
5360 kg (quilogramas). Foi descoberto em 1816
na Bahia (palco da guerra de Canudos) às margens do riacho Bendegó. Atualmente se encontra em exposição no Museu Nacional, no Rio de Janeiro.

O maior meteorito foi encontrado em Hoba West (Namíbia) com peso aproximado de
60 toneladas. Mas o mais curioso é o meteorito de Meca, objeto de adoração do povo árabe, o qual é chamado de Pedra Negra, trazida a Abraão pelo Anjo Gabriel. Diariamente 5 (cinco) toneladas de meteoritos atingem a atmosfera terrestre, mas somente 1 (uma) tonelada chega a atingir o solo.
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O Meteorito Marciano.

Em agosto de 1996 cientistas da NASA revelaram evidências indiretas de possíveis fósseis microscópicos que poderiam ter se desenvolvido em Marte 3,6 bilhões de anos atrás no meteorito marciano ALH84001. Sua denominação vem do fato de ter sido o meteorito número 001, colectado em 84, na região chamada Allan Hills, na Antártica.

Este meteorito, de
1,9 kilos, é um dos 30 meteoritos já coletados na Terra, que acredita-se foram arrancados de Marte por colisões de asteróides. ALH84001 cristalizou-se no magma de Marte 4,5 bilhões de anos atrás, foi arrancado de Marte 16 milhões de anos atrás, e caiu na Antártica 13
mil anos atrás.

Ele mostra traços de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e depósitos minerais parecidos com os causados por nanobactérias na Terra, e portanto indicando que poderia ter havido vida em Marte no passado remoto. Esta é a primeira evidência da possível existência de vida fora da Terra, e levanta a questão de se a vida começou em outros pontos do Universo além da Terra, espontaneamente.

Em outubro de
1996, cientistas ingleses descobriram traços de carbono orgânico em outro meteorito marciano, ETA79001, novamente uma evidência circunstancial para a qual vida é somente uma das possíveis interpretações. A sonda Sojourner, da missão Mars Pathfinder de julho a setembro de 1997, comprovou que a composição química das rochas marcianas é de fato muito similar à composição dos meteoritos como o ALH84001
. Entretanto muitos cientistas argumentam que os resíduos são na realidade partes de superfícies de cristais de piroxeno e carbonatos, e não nanofósseis.

continua

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Crateras

Quando ocorre o choque do astro com a superfície da Terra, geralmente surge no local uma cratera quase sempre circular. Em muitos casos, o meteorito não é encontrado, permanecendo somente a estrutura circular como evidência da queda. Se a queda ocorreu há milhares de anos, somente um exame muito detalhado da região permite concluir se houve a colisão, já que as crateras são destruídas pelos agentes intempéricos e, com o decorrer do tempo, as estruturas circulares podem não ser mais facilmente observadas.

As maiores crateras meteoríticas que existem no mundo atestam que, junto aos meteoróides de pequenas proporções devem caminhar também meteoróides de grandes proporções (possivelmente restos de núcleos comentários, asteróides desgarrados ou matéria remanescente da época da formação do Sistema Solar).

A foto acima é da Meteor Crater, ou Cratera Barringer, no Arizona, tem 1204m de diâmetro, e 50 mil anos. Duas vezes no século XX grandes objetos colidiram com a Terra. Em
30 de junho de 1908
, um asteróide ou cometa de aproximadamente 100 mil toneladas explodiu na atmosfera perto do Rio Tunguska, na Sibéria, derrubando milhares de árvores, e matando muitos animais.

O segundo impacto ocorreu em
12 de fevereiro de 1947, na cadeia de montanhas Sikhote-Alin, perto de Vladivostok, também na Sibéria. O impacto, causado por um asteróide de ferro-níquel de aproximadamente 100 toneladas que se rompeu no ar, foi visto por centenas de pessoas, e deixou mais de 106 crateras, com tamanhos de até 28 m de diâmetro. Mais de 28 toneladas em 9000 meteoritos metálicos foram recuperados. O maior pedaço pesa 1745
kilos.


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A extinção dos dinassauros, 65 milhões de anos atrás, é consistente com um impacto de um asteróide ou cometa de mais de 10 km de diâmetro, que abriu uma cratera de 200 km de diâmetro perto de Chicxulub, no México. O impacto liberou uma energia equivalente a 5 bilhões de bombas atômicas como a usada sobre Hiroshima em 1945. A imagem ao lado mostra as variações gravimétricas do local, já que parte está sob o oceano. A cada dia a Terra é atingida por corpos interplanetários, a maioria deles microscópicos, com uma massa acumulada de 10 000 toneladas
Alguns dados referentes a algumas crateras meteoríticas, seguem na tabela abaixo:

Localização -Diâmetro (m) - Crateras
Arizona - EUA - 1207 - Arizona
Texas - EUA - 168 - Odessa
Austrália - 21 - lgaranga
Kansas - EUA - 17- Haviland
Estônia - 110 - Kaalijarf
Austrália - 220 - Henbury
Arábia - 100 - Éabar
Austrália - 175 - Boxhole
Quebec - Canadá - 3340 - Ungava
Austrália - 853 - Wolf Creek
Sibéria - Rússia várias crateras - Tunguska
Mauritânia - 250 - Auellul
Maranhão - Brasil 13.000 - Serra da Cangalha
Estônia - 100 - Kaalyaw
Entre as mais conhecidas crateras, vale ressaltar a do Canyon Diablo, no Arizona - EUA e a de Tunguska, na Sibéria - URSS. A cratera do Arizona possui uma idade aproximada de 40000 anos e tem 1,3 km de diâmetro por 150 m de profundidade. Segundo as mais recentes pesquisas, o meteorito deveria ser do tipo siderito e, como encravou-se em uma região desértica, com materiais inconsolidados, estima-se que esteja a uma profundidade de 400 metros.

Já a cratera de Tunguska, atesta os estudos da região destruída, cerca de
100 km2 que a massa do corpo deve ter sido da ordem de 300 toneladas, e sua queda foi registrada em 30/06/1908 às margens do rio de mesmo nome. Devido a posição da queda, se o meteorito tivesse caído 4h 45min mais tarde, teria destruído totalmente a cidade de São Petersburgo (Russia) e se tivesse caído 6h 48min mais tarde, Oslo (Noruega) estaria riscada do mapa.