Entre os homens e os astros
Cabo Canaveral
Por: Márcio Rodrigues Mendes
Em todo nosso planeta, há muitos lugares de grande importância para a humanidade, mas poucos são os que realmente mudaram os rumos da nossa civilização. Ao citar alguns incluiria a localidade, onde nasceu Jesus Cristo; Kapilavastu, no Nepal, onde nasceu Buda; a Ilha de Samos onde Pitágoras certamente impulsionou a Matemática vinculada a Geometria e Cabo Canaveral, um ponto de partida da humanidade para fora do planeta.
Antes de continuar, é preciso esclarecer aos mais afoitos que considero Cabo Canaveral, nos EUA, como “um ponto” e não “o ponto” de partida. A escolha deste local para o presente artigo deve-se, sobretudo, a acessibilidade às informações e ao fato de este autor já tê-lo visitado por três vezes, duas em 1997 e uma em 2000.
Um velho ditado diz que “há quem passe por uma floresta e só consiga ver lenha para fogueira”. De fato, nem todos percebem a complexidade, grandiosidade – em diversos sentidos – e o significado daquele lugar. Ciente de que o visitei como mero turista, tive a oportunidade de conhecer o que é destinado aos visitantes em geral. Aliando então o que já detinha conhecimento e o que pude ver no local, gostaria de passar minhas impressões e idéias, excluindo aqui os aspectos históricos que envolvam a razão para existência de tão grandioso projeto, bem como, a política e planejamento para sua implantação.
Minha primeira ao Kennedy Space Center visita ocorreu em outubro de 1997. Eu acompanhava minha irmã, que participava de um Congresso de Oncologia no Orange Conventry Hall, na Internacional Drive, Orlando. Enquanto os médicos debatiam suas atualizações, a organização do evento promovia excursões para os acompanhantes e dentre as opções, estava Cabo Canaveral.
Saímos logo pela manhã em excursão. Rapidamente nosso ônibus entrou em uma das rodovias que daria acesso a Merrit Island (entre o Indian River e o Banana River) e o condutor nos alertou para que ficássemos de olhos abertos no terreno pantanoso daquela região da Flórida, pois a chance de vermos aligátores era grande. A temperatura era agradável, o dia claro e ao longo do percurso – de quase uma hora, chamou-me a atenção o grande numero de árvores e palmeiras amarradas em cabos de aço. Apesar do clima agradável naquela manhã, a visão das plantas amarradas lembrou-me que estava em uma região onde tornados e furacões são ameaças constantes.
Como entusiasta dos feitos astronáuticos, minha expectativa era grande. É verdade que é quase impossível estar em Orlando e não visitar suas principais atrações, como Universal Studios, Busch Garden, os parques da Disney - experiência que me surpreendeu além das expectativas; mas visitar o Cabo Canaveral e suas dependências era a realização de um sonho de criança.
Estávamos a uma boa distância, quando o condutor nos chamou a atenção para um detalhe: já era possível divisar ao horizonte uma pequena construção cúbica. Tratava-se do VAB – Vehicle Assembly Building – o prédio onde os foguetes são montados e posicionados na vertical. Confesso que aparentemente não chama a atenção, mas talvez pela falta de informação e pelos erros de perspectiva. De certa forma, acho que o condutor já esperava por isso, informando logo a seguir para seus incrédulos seguidores que aquela construção estava a pouco mais de 20 quilômetros.
Cabo Canaveral
Por: Márcio Rodrigues Mendes
Em todo nosso planeta, há muitos lugares de grande importância para a humanidade, mas poucos são os que realmente mudaram os rumos da nossa civilização. Ao citar alguns incluiria a localidade, onde nasceu Jesus Cristo; Kapilavastu, no Nepal, onde nasceu Buda; a Ilha de Samos onde Pitágoras certamente impulsionou a Matemática vinculada a Geometria e Cabo Canaveral, um ponto de partida da humanidade para fora do planeta.
Antes de continuar, é preciso esclarecer aos mais afoitos que considero Cabo Canaveral, nos EUA, como “um ponto” e não “o ponto” de partida. A escolha deste local para o presente artigo deve-se, sobretudo, a acessibilidade às informações e ao fato de este autor já tê-lo visitado por três vezes, duas em 1997 e uma em 2000.
Um velho ditado diz que “há quem passe por uma floresta e só consiga ver lenha para fogueira”. De fato, nem todos percebem a complexidade, grandiosidade – em diversos sentidos – e o significado daquele lugar. Ciente de que o visitei como mero turista, tive a oportunidade de conhecer o que é destinado aos visitantes em geral. Aliando então o que já detinha conhecimento e o que pude ver no local, gostaria de passar minhas impressões e idéias, excluindo aqui os aspectos históricos que envolvam a razão para existência de tão grandioso projeto, bem como, a política e planejamento para sua implantação.
Minha primeira ao Kennedy Space Center visita ocorreu em outubro de 1997. Eu acompanhava minha irmã, que participava de um Congresso de Oncologia no Orange Conventry Hall, na Internacional Drive, Orlando. Enquanto os médicos debatiam suas atualizações, a organização do evento promovia excursões para os acompanhantes e dentre as opções, estava Cabo Canaveral.
Saímos logo pela manhã em excursão. Rapidamente nosso ônibus entrou em uma das rodovias que daria acesso a Merrit Island (entre o Indian River e o Banana River) e o condutor nos alertou para que ficássemos de olhos abertos no terreno pantanoso daquela região da Flórida, pois a chance de vermos aligátores era grande. A temperatura era agradável, o dia claro e ao longo do percurso – de quase uma hora, chamou-me a atenção o grande numero de árvores e palmeiras amarradas em cabos de aço. Apesar do clima agradável naquela manhã, a visão das plantas amarradas lembrou-me que estava em uma região onde tornados e furacões são ameaças constantes.
Como entusiasta dos feitos astronáuticos, minha expectativa era grande. É verdade que é quase impossível estar em Orlando e não visitar suas principais atrações, como Universal Studios, Busch Garden, os parques da Disney - experiência que me surpreendeu além das expectativas; mas visitar o Cabo Canaveral e suas dependências era a realização de um sonho de criança.
Estávamos a uma boa distância, quando o condutor nos chamou a atenção para um detalhe: já era possível divisar ao horizonte uma pequena construção cúbica. Tratava-se do VAB – Vehicle Assembly Building – o prédio onde os foguetes são montados e posicionados na vertical. Confesso que aparentemente não chama a atenção, mas talvez pela falta de informação e pelos erros de perspectiva. De certa forma, acho que o condutor já esperava por isso, informando logo a seguir para seus incrédulos seguidores que aquela construção estava a pouco mais de 20 quilômetros.
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Obs: O verdadeiro autor dessa mensagem é de Márcio Rodrigues Mendes e não de PAULO RICARDO MONTEIRO como constou e como está constado no site:
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Continua
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