sábado, 5 de maio de 2007

O Sistema Solar - Meteoróides



Crateras

Quando ocorre o choque do astro com a superfície da Terra, geralmente surge no local uma cratera quase sempre circular. Em muitos casos, o meteorito não é encontrado, permanecendo somente a estrutura circular como evidência da queda. Se a queda ocorreu há milhares de anos, somente um exame muito detalhado da região permite concluir se houve a colisão, já que as crateras são destruídas pelos agentes intempéricos e, com o decorrer do tempo, as estruturas circulares podem não ser mais facilmente observadas.

As maiores crateras meteoríticas que existem no mundo atestam que, junto aos meteoróides de pequenas proporções devem caminhar também meteoróides de grandes proporções (possivelmente restos de núcleos comentários, asteróides desgarrados ou matéria remanescente da época da formação do Sistema Solar).

A foto acima é da Meteor Crater, ou Cratera Barringer, no Arizona, tem 1204m de diâmetro, e 50 mil anos. Duas vezes no século XX grandes objetos colidiram com a Terra. Em
30 de junho de 1908
, um asteróide ou cometa de aproximadamente 100 mil toneladas explodiu na atmosfera perto do Rio Tunguska, na Sibéria, derrubando milhares de árvores, e matando muitos animais.

O segundo impacto ocorreu em
12 de fevereiro de 1947, na cadeia de montanhas Sikhote-Alin, perto de Vladivostok, também na Sibéria. O impacto, causado por um asteróide de ferro-níquel de aproximadamente 100 toneladas que se rompeu no ar, foi visto por centenas de pessoas, e deixou mais de 106 crateras, com tamanhos de até 28 m de diâmetro. Mais de 28 toneladas em 9000 meteoritos metálicos foram recuperados. O maior pedaço pesa 1745
kilos.


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