sábado, 5 de maio de 2007

O Sistema Solar - Meteoróides

Inúmeros meteoróides acompanham os planetas em suas órbitas e em especial os que estão presentes na órbita da Terra geram a chamada Luz Zodiacal, fraca luminosidade que se estende na região do zodíaco, depois do pôr-do-sol e antes do seu nascer e que é produzida pela reflexão da luz solar em partículas meteoríticas que se localizam próximas ao plano da eclíptica.

Além disso, os astrônomos descobriram que há verdadeiros cinturões de meteoróides que acompanham alguns cometas, como o Halley, entre outros. Os cinturões apresentam órbitas fechadas em torno do Sol e podem assumir as orientações mais diversas possíveis. Para que um meteoróide entre na atmosfera terrestre, ele precisa respeitar um ângulo de entrada, o qual é bastante variável. A figura
3
, ilustra três casos particulares:


a) meteoróide se despedaça ao chocar-se com a atmosfera devido a grande resistência do ar (ângulo grande);
b) meteoróide é espirrado pela atmosfera (ângulo pequeno);
c) meteoróide entra na atmosfera (ângulo favorável).

Não é só de um ângulo favorável que o meteoróide precisa para entrar na atmosfera. Depende também da sua velocidade, que no espaço é em media
40 km/s. Quando um meteoróide choca-se frontalmente contra a Terra durante sua órbita, conhecido como Efeito Diurno, a luminosidade do meteoro é mais forte, pois a sua velocidade é maior, facilitando a entrada (caso A da fig. 4). No caso oposto, a velocidade será menor e assim diminuirá o brilho (caso B da fig. 4
).



















Figura 4: Efeito Diurno e Noturno das Colisões Meteóricas



CONTINUA

Nenhum comentário: