VF: O senhor acredita que haja vida inteligente em outros planetas?
RS: O Universo está cheio de vida, com toda a certeza. São centenas de bilhões de estrelas, somente na Via Láctea. São dezenas de bilhões de galáxias como ela pelo espaço afora, até o limite que podemos observar. Cada estrela é um sol e muitas têm planetas ao redor. Um planeta que estiver na distância certa de sua estrela poderá ter temperaturas como as que temos na Terra. A vida pode surgir de forma semelhante à nossa em muitos deles. Se aqui a inteligência acaba de despertar, em mundos mais antigos ela pode estar milhares ou milhões de anos à nossa frente. O que isto significaria em termos de tecnologia? As enormes distâncias estelares são mesmo intransponíveis como pensamos atualmente? Ainda não sabemos, mas eu tenho uma certeza íntima sobre a existência dessas inteligências, mesmo que elas não possam se comunicar conosco, à distância ou presencialmente.
VF: Qual a opinião do senhor sobre o projeto SETI, que rastreia vestígios de rádio no Cosmos, em busca de sinais emitidos por supostas civilizações inteligentes?
RS: Eu participo do projeto, como milhões de outros voluntários. É uma tentativa válida, mesmo que corresponda à agulha do palheiro. Ainda que não encontremos o que estamos procurando, outras descobertas podem surgir dessa pesquisa. Temos dúvidas se uma civilização avançada usaria os mesmos sinais que usamos para nos comunicar, mas não custa tentar, porque, se nós estamos enviando sinais ao espaço, outros também poderiam fazê-lo, pelo menos se estiverem no mesmo estágio de evolução que o nosso.
VF: Em suas muitas observações telescópicas o senhor já flagrou algum objeto nos céus, o qual não pôde identificar com segurança? (Caso positivo, favor descrever detalhes do avistamento, cor, forma, horário, velocidade, tamanho, etc).
RS: Nunca. Os telescópios nos dão uma visão de campo muito reduzida. Mesmo com o céu talhado de discos voadores, numa invasão assumida, a chance de ver um deles não seria muito grande. Entretanto, a olho nu, em algumas poucas vezes, vi objetos no céu que não pude identificar. Está entre esses casos uma luz branca pontual, brilhando mais forte do que os planetas, com movimento lento e errático, no início da noite.
VF: Como astrônomo, qual sua opinião acerca da Ufologia Científica?
RS: Acho importante pesquisar. O que se deve evitar é o fanatismo que transforma fenômenos comuns em avistamentos espetaculares, pois já estive na presença de pessoas que juravam que Vênus era uma nave espacial alienígena. Houve casos semelhantes, ainda mais ridículos, em reportagens da TV. Isso depõe negativamente contra a ufologia séria, porque joga todos os eventos na mesma classe das alucinações coletivas. Se há mesmo algo estranho ocorrendo, merece toda a nossa atenção, com total seriedade.
VF: Agradecemos pela concessão da entrevista e pedimos para nos deixar suas considerações finais.
RS: Fico grato pela oportunidade de participar e de poder expor minhas idéias a pessoas que, como eu, estão sempre buscando a verdade. Quanto às viagens à Lua, que foram um tema importante aqui, gostaria de encerrar nossa conversa dizendo que os argumentos a favor de sua realidade são contundentes, enquanto as provas contrárias têm resultado de interpretações equivocadas de fenômenos físicos comuns; de suspeitas com pouca ou nenhuma pesquisa e do desconhecimento de alguns sobre o nível tecnológico característico do final da década de 1960. Por isso, deixo minha sugestão para que esses pesquisadores façam, no mínimo, os experimentos simples que fiz com as sombras, porque eles nos mostram, de um modo definitivo, como podemos nos enganar facilmente.
Pepe Chaves é editor de Via Fanzine e UFOVIA. - pepechaves@yahoo.com.br
Fotos: Arquivo pessoal de Roberto Silvestre e NASA.
Produção: Pepe Chaves.
RS: O Universo está cheio de vida, com toda a certeza. São centenas de bilhões de estrelas, somente na Via Láctea. São dezenas de bilhões de galáxias como ela pelo espaço afora, até o limite que podemos observar. Cada estrela é um sol e muitas têm planetas ao redor. Um planeta que estiver na distância certa de sua estrela poderá ter temperaturas como as que temos na Terra. A vida pode surgir de forma semelhante à nossa em muitos deles. Se aqui a inteligência acaba de despertar, em mundos mais antigos ela pode estar milhares ou milhões de anos à nossa frente. O que isto significaria em termos de tecnologia? As enormes distâncias estelares são mesmo intransponíveis como pensamos atualmente? Ainda não sabemos, mas eu tenho uma certeza íntima sobre a existência dessas inteligências, mesmo que elas não possam se comunicar conosco, à distância ou presencialmente.
VF: Qual a opinião do senhor sobre o projeto SETI, que rastreia vestígios de rádio no Cosmos, em busca de sinais emitidos por supostas civilizações inteligentes?
RS: Eu participo do projeto, como milhões de outros voluntários. É uma tentativa válida, mesmo que corresponda à agulha do palheiro. Ainda que não encontremos o que estamos procurando, outras descobertas podem surgir dessa pesquisa. Temos dúvidas se uma civilização avançada usaria os mesmos sinais que usamos para nos comunicar, mas não custa tentar, porque, se nós estamos enviando sinais ao espaço, outros também poderiam fazê-lo, pelo menos se estiverem no mesmo estágio de evolução que o nosso.
VF: Em suas muitas observações telescópicas o senhor já flagrou algum objeto nos céus, o qual não pôde identificar com segurança? (Caso positivo, favor descrever detalhes do avistamento, cor, forma, horário, velocidade, tamanho, etc).
RS: Nunca. Os telescópios nos dão uma visão de campo muito reduzida. Mesmo com o céu talhado de discos voadores, numa invasão assumida, a chance de ver um deles não seria muito grande. Entretanto, a olho nu, em algumas poucas vezes, vi objetos no céu que não pude identificar. Está entre esses casos uma luz branca pontual, brilhando mais forte do que os planetas, com movimento lento e errático, no início da noite.
VF: Como astrônomo, qual sua opinião acerca da Ufologia Científica?
RS: Acho importante pesquisar. O que se deve evitar é o fanatismo que transforma fenômenos comuns em avistamentos espetaculares, pois já estive na presença de pessoas que juravam que Vênus era uma nave espacial alienígena. Houve casos semelhantes, ainda mais ridículos, em reportagens da TV. Isso depõe negativamente contra a ufologia séria, porque joga todos os eventos na mesma classe das alucinações coletivas. Se há mesmo algo estranho ocorrendo, merece toda a nossa atenção, com total seriedade.
VF: Agradecemos pela concessão da entrevista e pedimos para nos deixar suas considerações finais.
RS: Fico grato pela oportunidade de participar e de poder expor minhas idéias a pessoas que, como eu, estão sempre buscando a verdade. Quanto às viagens à Lua, que foram um tema importante aqui, gostaria de encerrar nossa conversa dizendo que os argumentos a favor de sua realidade são contundentes, enquanto as provas contrárias têm resultado de interpretações equivocadas de fenômenos físicos comuns; de suspeitas com pouca ou nenhuma pesquisa e do desconhecimento de alguns sobre o nível tecnológico característico do final da década de 1960. Por isso, deixo minha sugestão para que esses pesquisadores façam, no mínimo, os experimentos simples que fiz com as sombras, porque eles nos mostram, de um modo definitivo, como podemos nos enganar facilmente.
Pepe Chaves é editor de Via Fanzine e UFOVIA. - pepechaves@yahoo.com.br
Fotos: Arquivo pessoal de Roberto Silvestre e NASA.
Produção: Pepe Chaves.
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