A Lua se comporta assim porque o plano da sua órbita ao redor da Terra faz um ângulo de 5,1º com o plano da órbita da Terra ao redor do Sol. Não fosse esse ângulo, a Lua daria sua volta mensal na esfera celeste seguindo a mesma trajetória do Sol, a eclíptica. Mantendo o ângulo de 5,1º, o eixo maior da órbita lunar gira completando uma volta a cada 18,6 anos.
Como a eclíptica já faz um ângulo de 23,4º com o equador, no período de 18,6 anos, a Lua descreve no céu circuitos mensais que fazem com o equador celeste ângulos que variam de 18,3º a 28,5º (23,4º ± 5,1º). Em 2006 esses ângulos atingiram o valor máximo. Mas mesmo no ano anterior (2005) ou posterior (2007) é possível observar mensalmente culminações da Lua estranhamente altas ou baixas.
Mas isso é só o começo. Vários ciclos astrais estão conspirando agora. O Sol também atinge um extremo. Estamos numa época de mínima atividade solar (ver Astronomia para Iniciantes) em que o céu noturno responde tornando-se o mais escuro da década. O espaço entre as estrelas fica com escuridão incomum, como se alguém tivesse girado o botão do brilho até o mínimo. Explicação: a luminescência atmosférica, a maior influência natural no fundo do céu, varia com o ciclo solar.
Vênus também se encontra em situação extrema. Este mês ele emerge lentamente da claridade solar ao anoitecer, erguendo a cortina para uma cena que não é vista do Hemisfério Norte desde 1999. Esse comportamento do planeta coberto de nuvens se repete a cada oito anos. A estrela vespertina será vista extraordinariamente alta e conspícua.
Isso acontece quando Vênus se torna um astro vespertino na época do ano em que a eclíptica fica mais vertical em relação ao horizonte oeste local. No Hemisfério Norte será durante o primeiro semestre, sendo que Vênus será visto mais alto no céu em meados de maio.
Mesmo que o seu quintal não tenha os jacarés do sul da Flórida, nem a Lua Cheia de janeiro, nem Vênus de meados de maio, ambos perto do zênite, tente observar esses astros ocupando posições não usuais. E fique atento, pois a próxima elongação máxima de Vênus a leste do Sol, quando a eclíptica fica mais vertical no horizonte oeste do Hemisfério Sul, será em agosto de 2010.
Continua
Como a eclíptica já faz um ângulo de 23,4º com o equador, no período de 18,6 anos, a Lua descreve no céu circuitos mensais que fazem com o equador celeste ângulos que variam de 18,3º a 28,5º (23,4º ± 5,1º). Em 2006 esses ângulos atingiram o valor máximo. Mas mesmo no ano anterior (2005) ou posterior (2007) é possível observar mensalmente culminações da Lua estranhamente altas ou baixas.
Mas isso é só o começo. Vários ciclos astrais estão conspirando agora. O Sol também atinge um extremo. Estamos numa época de mínima atividade solar (ver Astronomia para Iniciantes) em que o céu noturno responde tornando-se o mais escuro da década. O espaço entre as estrelas fica com escuridão incomum, como se alguém tivesse girado o botão do brilho até o mínimo. Explicação: a luminescência atmosférica, a maior influência natural no fundo do céu, varia com o ciclo solar.
Vênus também se encontra em situação extrema. Este mês ele emerge lentamente da claridade solar ao anoitecer, erguendo a cortina para uma cena que não é vista do Hemisfério Norte desde 1999. Esse comportamento do planeta coberto de nuvens se repete a cada oito anos. A estrela vespertina será vista extraordinariamente alta e conspícua.
Isso acontece quando Vênus se torna um astro vespertino na época do ano em que a eclíptica fica mais vertical em relação ao horizonte oeste local. No Hemisfério Norte será durante o primeiro semestre, sendo que Vênus será visto mais alto no céu em meados de maio.
Mesmo que o seu quintal não tenha os jacarés do sul da Flórida, nem a Lua Cheia de janeiro, nem Vênus de meados de maio, ambos perto do zênite, tente observar esses astros ocupando posições não usuais. E fique atento, pois a próxima elongação máxima de Vênus a leste do Sol, quando a eclíptica fica mais vertical no horizonte oeste do Hemisfério Sul, será em agosto de 2010.
Continua
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