Colaborou a correspondente Renée Petronya
O mês de março começou agitado no secretíssimo Departamento de Assuntos Extraterrestres do DAC, localizado no subterrâneo 2 da Base Aérea do Galeão. Dois incidentes - um na Bahia e um no Rio de Janeiro - em um período de 24 horas colocaram todos os agentes em campo, acompanhados da usual “consultoria” do FBI, a polícia federal norte-americana, e de 2 agentes da NSA. O primeiro evento ocorreu na noite do dia 6, conforme descreve a reportagem do jornal O Globo:
Uma equipe da polícia esteve no local, mas não encontrou nenhum avião ou peça de aeronave que possa ter causado o fogo e a cratera. Testemunhas ouvidas por membros locais da WMBI em depoimento gravado informaram que uma equipe de pelo menos 30 pessoas, incluindo algumas em uniformes da Aeronáutica e outras em trajes sociais, visitaram o local em 2 caminhões antes da chegada oficial da polícia local, que foi avisada para aguardar antes de se dirigir à cratera. A transcrição dos depoimentos gravados já está disponível.
Um estudante da UFBA que prefere não se identificar chegou a fotografar o momento da queda, e posteriormente registrou com a câmera do seu celular (acima) alguns fragmentos metálicos cobertos de estranhos caracteres, lembrando hieróglifos.
Um habitante da região fotografou o mesmo fragmento com uma câmera digital e flash (veja: foto 1, foto 2). Os fragmentos foram recolhidos logo em seguida pelos agentes não identificados, que não tomaram nenhuma atitude contra os populares presentes, seguindo a doutrina norte-americana, que prefere deixar as testemunhas falarem, e depois taxá-las de loucas ou desinformadas.
Atualizado em 10 de março: Dos membros da sede da WMBI em Salvador chega a informação de que fragmentos de rochas fosforescentes foram espalhados na região da queda na madrugada seguinte ao incidente, por dois homens em trajes sociais que chegaram ao local em um veículo militar sem identificação da unidade ou placas. A intenção de mascarar o incidente como se fosse uma queda de meteorito é evidente, ainda mais quando convenientemente falta o volume principal do corpo celeste. A operação fica clara na cobertura da imprensa, que como de hábito tenta induzir uma interpretação caracterizando-a como a ‘menos supersticiosa’:
SALVADOR - Policiais da delegacia de Santo Antônio de Jesus, a 184 quilômetros de Salvador, investigam a origem de uma cratera formada no meio da mata, nas imediações da cidade, em Alto do Santo Antônio. Na noite desta segunda-feira, a polícia recebeu várias ligações de moradores assustados, que afirmavam terem visto uma bola de fogo cruzar o céu e atingir a região. Uma equipe da polícia esteve no local, mas não encontrou nenhum avião ou peça de aeronave que possa ter causado o fogo e a cratera.
Nesta terça-feira, uma nova equipe visitará o local para tentar desvendar o mistério. Alguns moradores menos supersticiosos acreditam que se tratava de um meteoro que pegou fogo ao entrar na atmosfera da Terra. Em seguida, outro veículo de imprensa complementou da maneira que já era esperada:
Os pesquisadores do Observatório Astronômico de Antares, da cidade de Feira de Santana, Bahia, não encontraram o meteorito que caiu no município de Santo Antônio de Jesus na última segunda-feira. Depois de vasculharem o local da queda, os especialistas acreditam que alguém pegou o meteorito como lembrança ou com o propósito de vendê-lo.
De acordo com o coordenador do observatório, ainda existem muitos fragmentos do meteorito espalhados pela região. Uma expedição formada por pesquisadores do instituto vai investigar o caso em busca dos outros pedaços do objeto. Como todos sabemos, é impossível encontrar um meteorito que nunca esteve lá. Mais uma vez, o know-how dos “consultores” do serviço secreto norte-americano nas atividades de cobertura e despistamento exibe a maestria que só pode ter quem possui décadas de experiência meticulosamente aplicada e registrada.
Trapalhada no Rio
No segundo evento, os agentes locais do Departamento de Assuntos Extraterrestres iniciaram o atendimento da ocorrência sem a usual “consultoria” dos agentes do FBI e NSA - os quais retornaram da Bahia de forma emergencial. Isto explica a atrapalhada cronologia dos comunicados à imprensa local:
O mês de março começou agitado no secretíssimo Departamento de Assuntos Extraterrestres do DAC, localizado no subterrâneo 2 da Base Aérea do Galeão. Dois incidentes - um na Bahia e um no Rio de Janeiro - em um período de 24 horas colocaram todos os agentes em campo, acompanhados da usual “consultoria” do FBI, a polícia federal norte-americana, e de 2 agentes da NSA. O primeiro evento ocorreu na noite do dia 6, conforme descreve a reportagem do jornal O Globo:
Uma equipe da polícia esteve no local, mas não encontrou nenhum avião ou peça de aeronave que possa ter causado o fogo e a cratera. Testemunhas ouvidas por membros locais da WMBI em depoimento gravado informaram que uma equipe de pelo menos 30 pessoas, incluindo algumas em uniformes da Aeronáutica e outras em trajes sociais, visitaram o local em 2 caminhões antes da chegada oficial da polícia local, que foi avisada para aguardar antes de se dirigir à cratera. A transcrição dos depoimentos gravados já está disponível.
Um estudante da UFBA que prefere não se identificar chegou a fotografar o momento da queda, e posteriormente registrou com a câmera do seu celular (acima) alguns fragmentos metálicos cobertos de estranhos caracteres, lembrando hieróglifos.
Um habitante da região fotografou o mesmo fragmento com uma câmera digital e flash (veja: foto 1, foto 2). Os fragmentos foram recolhidos logo em seguida pelos agentes não identificados, que não tomaram nenhuma atitude contra os populares presentes, seguindo a doutrina norte-americana, que prefere deixar as testemunhas falarem, e depois taxá-las de loucas ou desinformadas.
Atualizado em 10 de março: Dos membros da sede da WMBI em Salvador chega a informação de que fragmentos de rochas fosforescentes foram espalhados na região da queda na madrugada seguinte ao incidente, por dois homens em trajes sociais que chegaram ao local em um veículo militar sem identificação da unidade ou placas. A intenção de mascarar o incidente como se fosse uma queda de meteorito é evidente, ainda mais quando convenientemente falta o volume principal do corpo celeste. A operação fica clara na cobertura da imprensa, que como de hábito tenta induzir uma interpretação caracterizando-a como a ‘menos supersticiosa’:
SALVADOR - Policiais da delegacia de Santo Antônio de Jesus, a 184 quilômetros de Salvador, investigam a origem de uma cratera formada no meio da mata, nas imediações da cidade, em Alto do Santo Antônio. Na noite desta segunda-feira, a polícia recebeu várias ligações de moradores assustados, que afirmavam terem visto uma bola de fogo cruzar o céu e atingir a região. Uma equipe da polícia esteve no local, mas não encontrou nenhum avião ou peça de aeronave que possa ter causado o fogo e a cratera.
Nesta terça-feira, uma nova equipe visitará o local para tentar desvendar o mistério. Alguns moradores menos supersticiosos acreditam que se tratava de um meteoro que pegou fogo ao entrar na atmosfera da Terra. Em seguida, outro veículo de imprensa complementou da maneira que já era esperada:
Os pesquisadores do Observatório Astronômico de Antares, da cidade de Feira de Santana, Bahia, não encontraram o meteorito que caiu no município de Santo Antônio de Jesus na última segunda-feira. Depois de vasculharem o local da queda, os especialistas acreditam que alguém pegou o meteorito como lembrança ou com o propósito de vendê-lo.
De acordo com o coordenador do observatório, ainda existem muitos fragmentos do meteorito espalhados pela região. Uma expedição formada por pesquisadores do instituto vai investigar o caso em busca dos outros pedaços do objeto. Como todos sabemos, é impossível encontrar um meteorito que nunca esteve lá. Mais uma vez, o know-how dos “consultores” do serviço secreto norte-americano nas atividades de cobertura e despistamento exibe a maestria que só pode ter quem possui décadas de experiência meticulosamente aplicada e registrada.
Trapalhada no Rio
No segundo evento, os agentes locais do Departamento de Assuntos Extraterrestres iniciaram o atendimento da ocorrência sem a usual “consultoria” dos agentes do FBI e NSA - os quais retornaram da Bahia de forma emergencial. Isto explica a atrapalhada cronologia dos comunicados à imprensa local:
12h53m Aeronave bate contra Morro dos Caboclos
13h11m Bombeiro diz que há muita fumaça no local onde helicóptero caiu
13h42m Corpo de Bombeiros: não houve queda de helicóptero
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