Josep Corbella
Por volta da uma da madrugada da quinta-feira, no observatório astronômico de Roque de los Muchachos, localizado em altitude de 2,4 mil metros na ilha de La Palma, onde o céu está protegido por lei para facilitar as pesquisas astronômicas, parece que a noite tem mais estrelas do que uma pessoa seria capaz de contar.
No entanto, existem astrônomos que se dedicaram exatamente a contá-las, e o resultado de seu trabalho indica que existem 8.479 estrelas no céu - o total aumentaria em um, se acrescentarmos o Sol - que uma pessoa dotada de boa vista poderia distinguir sem o uso de telescópios.
O cômputo inclui tanto as estrelas visíveis no verão quanto as que se pode ver no inverno, e tanto as que são visíveis no hemisfério norte quanto as que se pode ver no hemisfério sul. Por isso, o número de estrelas que se pode avistar, na prática, de um observatório real, é cerca de quatro vezes menor.
Na melhor das hipóteses, de qualquer dado ponto de observação só existiriam 2,5 mil estrelas visíveis, em uma noite sem lua e em lugar sem contaminação atmosférica ou de luz artificial. Esses cálculos se baseiam em medições do brilho das estrelas.Antes da invenção do telescópio, os antigos astrônomos gregos dividiram as estrelas em seis categorias, às quais designaram magnitudes. As mais brilhantes integravam o grupo de primeira magnitude, e as mais tênues que ainda assim podiam ser distinguidas a olho nu eram os astros de sexta magnitude.
Astrônomos posteriores adotaram o mesmo sistema de classificação, se bem métodos mais precisos viessem a ser empregados para determinar o brilho de cada estrela. Isso criou uma situação paradoxal, e muitas vezes desconcertante, para as pessoas que começam a se interessar pela astronomia: o fato de que as estrelas mais brilhantes sejam agora de magnitude zero ou negativa.
Continua
Por volta da uma da madrugada da quinta-feira, no observatório astronômico de Roque de los Muchachos, localizado em altitude de 2,4 mil metros na ilha de La Palma, onde o céu está protegido por lei para facilitar as pesquisas astronômicas, parece que a noite tem mais estrelas do que uma pessoa seria capaz de contar.
No entanto, existem astrônomos que se dedicaram exatamente a contá-las, e o resultado de seu trabalho indica que existem 8.479 estrelas no céu - o total aumentaria em um, se acrescentarmos o Sol - que uma pessoa dotada de boa vista poderia distinguir sem o uso de telescópios.
O cômputo inclui tanto as estrelas visíveis no verão quanto as que se pode ver no inverno, e tanto as que são visíveis no hemisfério norte quanto as que se pode ver no hemisfério sul. Por isso, o número de estrelas que se pode avistar, na prática, de um observatório real, é cerca de quatro vezes menor.
Na melhor das hipóteses, de qualquer dado ponto de observação só existiriam 2,5 mil estrelas visíveis, em uma noite sem lua e em lugar sem contaminação atmosférica ou de luz artificial. Esses cálculos se baseiam em medições do brilho das estrelas.Antes da invenção do telescópio, os antigos astrônomos gregos dividiram as estrelas em seis categorias, às quais designaram magnitudes. As mais brilhantes integravam o grupo de primeira magnitude, e as mais tênues que ainda assim podiam ser distinguidas a olho nu eram os astros de sexta magnitude.
Astrônomos posteriores adotaram o mesmo sistema de classificação, se bem métodos mais precisos viessem a ser empregados para determinar o brilho de cada estrela. Isso criou uma situação paradoxal, e muitas vezes desconcertante, para as pessoas que começam a se interessar pela astronomia: o fato de que as estrelas mais brilhantes sejam agora de magnitude zero ou negativa.
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