A vantagem estava em que, se tais civilizações existissem e empregassem ondas de rádio como fazemos, já dispúnhamos de tecnologia capaz de detectá-las, bastando um programa sistemático de busca. Foi o que propuseram Cocconi e Morrison em artigo publicado na revista Nature em 1959. O que antes não passava de um prudente capítulo final em alguns livros-texto de astronomia, atingiu o status de hipótese científica testável experimentalmente, algo essencial.
A ciência não aceita hipóteses que não possam ser testadas de alguma forma. Em abril de 1960, no Observatório Nacional de Radioastronomia, em Green Bank, na Virgínia Ocidental, o rádio astrônomo americano Frank Drake iniciava-se a busca de civilizações extraterrestres por sinais de rádio, também conhecida como Seti (sigla em inglês para "busca de civilizações extraterrestres").
As observações pioneiras efetuadas em Green Bank (projeto Ozma) representaram não apenas um marco histórico, mas, também, metodológico. Elas fixaram os padrões seguidos por vários projetos sucessores, como Phoenix, Meta /Beta (que inclui radio escutas feitas na Argentina) e o Serendip (no rádio telescópio de Arecibo).
Desde então os rádio astrônomos têm vasculhado o céu, especialmente no entorno de estrelas próximas candidatas a abrigar planetas habitáveis em sua órbita. À época não se conheciam planetas fora do Sistema Solar. O que se busca é a detecção de emissões que sejam indiscutivelmente não-naturais, e espera-se poder também "decifrá-las", caso as encontremos.
Continua
A ciência não aceita hipóteses que não possam ser testadas de alguma forma. Em abril de 1960, no Observatório Nacional de Radioastronomia, em Green Bank, na Virgínia Ocidental, o rádio astrônomo americano Frank Drake iniciava-se a busca de civilizações extraterrestres por sinais de rádio, também conhecida como Seti (sigla em inglês para "busca de civilizações extraterrestres").
As observações pioneiras efetuadas em Green Bank (projeto Ozma) representaram não apenas um marco histórico, mas, também, metodológico. Elas fixaram os padrões seguidos por vários projetos sucessores, como Phoenix, Meta /Beta (que inclui radio escutas feitas na Argentina) e o Serendip (no rádio telescópio de Arecibo).
Desde então os rádio astrônomos têm vasculhado o céu, especialmente no entorno de estrelas próximas candidatas a abrigar planetas habitáveis em sua órbita. À época não se conheciam planetas fora do Sistema Solar. O que se busca é a detecção de emissões que sejam indiscutivelmente não-naturais, e espera-se poder também "decifrá-las", caso as encontremos.
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