sábado, 15 de setembro de 2007

O mistério da castátrofe de Tunguska

A dimensão política

Uma dimensão política para a problemática não pode ser negada. Com a presidência dos Estados Unidos nas mãos de George W. Bush, a potência mundial nº 1 será guiada mais uma vez por um "falcão" , cuja meta pessoal é a montagem de um sistema de defesa de mísseis baseado no espaço (National Missiles Defense System, NMD). A montagem de um sistema destes colide, entretanto, com tratados internacionais em vigor (SALT I) e manifestaria provavelmente, para todos os tempos, a dominação militar dos USA.

A França, a China e a Rússia opuseram-se categoricamente a estes planos e também no resto do mundo ocidental, inclusive na Alemanha, há fortes restrições contra uma reedição de SDI. O principal problema nesta discussão toda consiste nos planos do Pentágono de estacionar armas no espaço, o que está proibido pelos acordos atuais.

A aceitação de um propósito destes aumentaria consideravelmente na opinião pública mundial, se o perigo real de um impacto de um NEO pudesse ser eliminado através de sua destruição por armas espaciais americanas. A difusão não-crítica da necessidade de uma Spaceguard armada poderia se revelar rapidamente como ajuda à política externa americana.

Realmente o astrônomo Christian Gritzner do Instituto para Pesquisa Planetária do Centro Alemão para Tráfego Aéreo e Espacial de Berlin-Adlershof chegou à conclusão, em uma dissertação de
1997
, de que os NEOs poderiam ser melhor desviados através do uso de armas nucleares. O mais importante é o fator tempo, para que se possa tomar medidas de defesa adquadas .

Continua

Nenhum comentário: