Fernando A. Ramalho
21 de dezembro de 2007 marcou o início oficial da nova empreitada da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), visando à definitiva liberação de arquivos ufológicos mantidos secretos pelo Governo Brasileiro.
Naquela data foi protocolado no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), o Dossiê UFO Brasil, um documento sob forma de requerimento endereçado à ministra da Casa Civil, doutora Dilma Rousseff. O documento está oficialmente protocolado naquela casa, e tem como principal objetivo o acionamento e respectivo cumprimento da Lei 11.111/2005, que o próprio Governo sancionou para regular a salvaguarda de itens considerados secretos no país.
A nova ação foi assim planejada tendo em vista o descaso oficial diante das reivindicações dos ufólogos da CBU. Desde o lançamento da campanha UFOs, Liberdade de Informação Já, de Informação Já, em 2004, até meados de 2007, dezenas de solicitações foram feitas aos diversos órgãos responsáveis pela geração, manutenção e guarda das informações pleiteadas, especialmente as três Forças Armadas, representadas pelo Ministério da Defesa.
Como se sabe, documentos que contêm informações de interesse não só da Ufologia, mas da ciência em geral, estão classificados como sigilosos e mantidos longe dos cidadãos e cientistas.
Solicitações para acesso irrestrito às tais informações, assim como um apelo para a criação de um organismo misto de estudos ufológicos, compostos por civis e militares, foram feitas pela CBU na mídia televisada e escrita,através da internet e nas ruas.
Contudo, o único resultado prático de todo o esforço da campanha foi, até hoje, o convite para uma visita às instalações do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I) e doComando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), realizada em 20 de maio de 2005. Nada mais foi feito pelos militares para atenderem aos pedidos legítimos da CBU.
A prova de que tais órgãos detêm informações sigilosas são, por exemplo, as três pastas classificadas como confidenciais e apresentadas aos ufólogos na ocasião. Elas fazem parte de um acervo de dezenas existentes, que vêm sendo alimentadas com registros ufológicos desde 1957, segundo o major-brigadeiro Atheneu Azambuja, na época comandante do Comdabra.
Durante o histórico e inédito encontro entre os ufólogos e militares, nada pôde ser copiado ou levado – somente a certeza de que tal documentação realmente existe e a promessa, nunca cumprida, de que um dia seria integralmente mostrada.
Mudança de estratégia
A visita dos ufólogos aos órgãos da Aeronáutica, amplamente divulgada e comentada nos meios ufológicos do mundo inteiro, foi de grande importância para a Ufologia Brasileira. Contudo, representou apenas uma das fases do movimento UFOs, Liberdade de Informação Já.
- Parte significativa dos objetivos desta campanha, expressos no Manifesto da Ufologia Brasileira – entregue ao comando da Aeronáutica na ocasião, para encaminhamento ao Ministério da Defesa –, não foi sequer respondida. Ficaram faltando esclarecimentos, por exemplo, sobre quando e como informações complementares sobre a Operação Prato seriam reveladas.
Nas salas secretas do Comdabra, apenas um resumo dela foi mostrado aos ufólogos. Isto sem falar em outras solicitações da campanha, como informações sobre o Caso Varginha, ainda sob guarda do Exército.
A Marinha, igualmente, não esboçou qualquer manifestação sobre seus arquivos sigilosos, que sabemos que não são poucos. Assim, com negações e omissões, por parte de nossos militares e governantes, não restou alternativa aos ufólogos senão apelar para a legislação vigente.
http://www.ufo.com.br./index.php?arquivo=notComp.php&id=3493
21 de dezembro de 2007 marcou o início oficial da nova empreitada da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), visando à definitiva liberação de arquivos ufológicos mantidos secretos pelo Governo Brasileiro.
Naquela data foi protocolado no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), o Dossiê UFO Brasil, um documento sob forma de requerimento endereçado à ministra da Casa Civil, doutora Dilma Rousseff. O documento está oficialmente protocolado naquela casa, e tem como principal objetivo o acionamento e respectivo cumprimento da Lei 11.111/2005, que o próprio Governo sancionou para regular a salvaguarda de itens considerados secretos no país.
A nova ação foi assim planejada tendo em vista o descaso oficial diante das reivindicações dos ufólogos da CBU. Desde o lançamento da campanha UFOs, Liberdade de Informação Já, de Informação Já, em 2004, até meados de 2007, dezenas de solicitações foram feitas aos diversos órgãos responsáveis pela geração, manutenção e guarda das informações pleiteadas, especialmente as três Forças Armadas, representadas pelo Ministério da Defesa.
Como se sabe, documentos que contêm informações de interesse não só da Ufologia, mas da ciência em geral, estão classificados como sigilosos e mantidos longe dos cidadãos e cientistas.
Solicitações para acesso irrestrito às tais informações, assim como um apelo para a criação de um organismo misto de estudos ufológicos, compostos por civis e militares, foram feitas pela CBU na mídia televisada e escrita,através da internet e nas ruas.
Contudo, o único resultado prático de todo o esforço da campanha foi, até hoje, o convite para uma visita às instalações do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I) e doComando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), realizada em 20 de maio de 2005. Nada mais foi feito pelos militares para atenderem aos pedidos legítimos da CBU.
A prova de que tais órgãos detêm informações sigilosas são, por exemplo, as três pastas classificadas como confidenciais e apresentadas aos ufólogos na ocasião. Elas fazem parte de um acervo de dezenas existentes, que vêm sendo alimentadas com registros ufológicos desde 1957, segundo o major-brigadeiro Atheneu Azambuja, na época comandante do Comdabra.
Durante o histórico e inédito encontro entre os ufólogos e militares, nada pôde ser copiado ou levado – somente a certeza de que tal documentação realmente existe e a promessa, nunca cumprida, de que um dia seria integralmente mostrada.
Mudança de estratégia
A visita dos ufólogos aos órgãos da Aeronáutica, amplamente divulgada e comentada nos meios ufológicos do mundo inteiro, foi de grande importância para a Ufologia Brasileira. Contudo, representou apenas uma das fases do movimento UFOs, Liberdade de Informação Já.
- Parte significativa dos objetivos desta campanha, expressos no Manifesto da Ufologia Brasileira – entregue ao comando da Aeronáutica na ocasião, para encaminhamento ao Ministério da Defesa –, não foi sequer respondida. Ficaram faltando esclarecimentos, por exemplo, sobre quando e como informações complementares sobre a Operação Prato seriam reveladas.
Nas salas secretas do Comdabra, apenas um resumo dela foi mostrado aos ufólogos. Isto sem falar em outras solicitações da campanha, como informações sobre o Caso Varginha, ainda sob guarda do Exército.
A Marinha, igualmente, não esboçou qualquer manifestação sobre seus arquivos sigilosos, que sabemos que não são poucos. Assim, com negações e omissões, por parte de nossos militares e governantes, não restou alternativa aos ufólogos senão apelar para a legislação vigente.
http://www.ufo.com.br./index.php?arquivo=notComp.php&id=3493
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