Mas como poderiam esses indígenas, vivendo numa das regiões mais pobres da África, saber detalhes minuciosas sobre uma estrela que poderia existir perto de Sírius, séculos antes de ela ser detectada pela moderna tecnologia da Terra (a pequena e densa estrela em órbita de Sírius foram observadas oficialmente pela primeira vez em 1862, pelo astrônomo Alvin Clark)?
Além de fazer referências a esse pequeno mundo de onde teriam vindo seus antepassados, os dogons praticam uma dança milenar que representa em movimentos e fantasias a história da vinda de seus ancestrais para a Terra.
Esse intrigante mistério foi tema do livro O mistério de Sírius, lançado em 1976 por Robert Temple, pesquisador e escritor inglês. A tese de Temple nessa obra é que seres extraterrestres estiveram na Terra há cerca de cinco mil anos e revelaram muitos segredos da galáxia, entre eles as informações sobre a pequena estrela que gira ao redor de Sírius.
Na época, a comunidade científica ridicularizou Temple, e vários astrônomos conhecidos, entre eles Carl Sagan, apresentaram sua explicação. Segundo eles, missionários franceses visitaram intensamente os dogons na década de 1920 e teriam transmitido essas informações aos indígenas africanos.
Essa explicação de Sagan e seus seguidores também não foi muito bem recebida, nem no mundo científico, nem entre os mais crédulos na tese dos extraterrestres. De acordo com eles, parece bastante difícil que missionários franceses possam ter falado com os dogons sobre uma pequena e densa estrela em volta de Sírius, inclusive com detalhes sobre sua órbita.
Não faria sentido missionários estarem falando sobre isso, não só por terem outros assuntos a tratar, relativos, às suas missões, mas também pelo desnível cultural entre estes e os indígenas africanos: se os dogons jamais houvessem falado da estrela e de todos os mistérios que a envolvem, os missionários não teriam condição, nem motivo algum, para criar histórias tão pouco cristãs com as lendas de seres X extraterrestres e as danças praticadas pelos dogons.
Além disso, os dogons reafirmam que esse conhecimento existe há muitos séculos, tendo sido transmitido de geração em geração. Al m das informações sobre a pequena estrela, os dogons contam detalhes sobre como seus antepassados vieram de lá.
Após a explicação de Sagan surgiram outras, mais fantásticas do que o próprio mito dos dogons. Uma delas chega a afirmar que no passado os dogons teriam uma visão extremamente apurada, o que lhes haveria permitido observar a pequena estrela a olho nu. Além de absurda, essa versão não explica as informações sobre a densidade da estrela, sua órbita e as máscaras da dança dogon.
Outra versão afirma que no passado os antigos egípcios teriam poderosos telescópios que lhes teriam permitido estudar a estrela e divulgar um conhecimento que teria chegado aos dogons.
A verdade é que, mesmo se houvesse esses telescópios no antigo Egito, o que é muito improvável, e a visão dos dogons realmente fosse muito mais acurada, as informações sobre a alta densidade da estrela, só foram comprovadas recentemente, com o exame do seu espectro luminoso.
Os modernos aparelhos de prospecção astronômica detectaram que a luz só se liberta daquela estrela após conseguir vencer seu violento campo gravitacional, gerado pela massa muito densa do pequeno corpo celeste.
Além de fazer referências a esse pequeno mundo de onde teriam vindo seus antepassados, os dogons praticam uma dança milenar que representa em movimentos e fantasias a história da vinda de seus ancestrais para a Terra.
Esse intrigante mistério foi tema do livro O mistério de Sírius, lançado em 1976 por Robert Temple, pesquisador e escritor inglês. A tese de Temple nessa obra é que seres extraterrestres estiveram na Terra há cerca de cinco mil anos e revelaram muitos segredos da galáxia, entre eles as informações sobre a pequena estrela que gira ao redor de Sírius.
Na época, a comunidade científica ridicularizou Temple, e vários astrônomos conhecidos, entre eles Carl Sagan, apresentaram sua explicação. Segundo eles, missionários franceses visitaram intensamente os dogons na década de 1920 e teriam transmitido essas informações aos indígenas africanos.
Essa explicação de Sagan e seus seguidores também não foi muito bem recebida, nem no mundo científico, nem entre os mais crédulos na tese dos extraterrestres. De acordo com eles, parece bastante difícil que missionários franceses possam ter falado com os dogons sobre uma pequena e densa estrela em volta de Sírius, inclusive com detalhes sobre sua órbita.
Não faria sentido missionários estarem falando sobre isso, não só por terem outros assuntos a tratar, relativos, às suas missões, mas também pelo desnível cultural entre estes e os indígenas africanos: se os dogons jamais houvessem falado da estrela e de todos os mistérios que a envolvem, os missionários não teriam condição, nem motivo algum, para criar histórias tão pouco cristãs com as lendas de seres X extraterrestres e as danças praticadas pelos dogons.
Além disso, os dogons reafirmam que esse conhecimento existe há muitos séculos, tendo sido transmitido de geração em geração. Al m das informações sobre a pequena estrela, os dogons contam detalhes sobre como seus antepassados vieram de lá.
Após a explicação de Sagan surgiram outras, mais fantásticas do que o próprio mito dos dogons. Uma delas chega a afirmar que no passado os dogons teriam uma visão extremamente apurada, o que lhes haveria permitido observar a pequena estrela a olho nu. Além de absurda, essa versão não explica as informações sobre a densidade da estrela, sua órbita e as máscaras da dança dogon.
Outra versão afirma que no passado os antigos egípcios teriam poderosos telescópios que lhes teriam permitido estudar a estrela e divulgar um conhecimento que teria chegado aos dogons.
A verdade é que, mesmo se houvesse esses telescópios no antigo Egito, o que é muito improvável, e a visão dos dogons realmente fosse muito mais acurada, as informações sobre a alta densidade da estrela, só foram comprovadas recentemente, com o exame do seu espectro luminoso.
Os modernos aparelhos de prospecção astronômica detectaram que a luz só se liberta daquela estrela após conseguir vencer seu violento campo gravitacional, gerado pela massa muito densa do pequeno corpo celeste.
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