Depois de lê-lo, você jamais verá o mundo e a si mesmo da mesma maneira. A propósito: é dele estão sendo retiradas as deliciosas citações de “A Certeza do Passado”.
Não é possível fazer distinção entre qualquer tecnologia avançada e a magia.
Arthur Clarke
Não é possível fazer distinção entre qualquer tecnologia avançada e a magia.
Arthur Clarke
Não é de hoje que se estudam lendas antigas e inscrições pictóricas relacionadas a misteriosas histórias de outras civilizações ou seres extraterrestres adorados como deuses. Erik von Daniken, Peter Colosimo, J. J. Benitez e Zecharia Sitchin, entre muitos outros, são nomes célebres nessa área de pesquisas, tendo realizado trabalhos em várias partes do mundo.
Apesar da grande e interminável polêmica a respeito dessas pesquisas, alguns casos recentes tornam o assunto ainda mais interessante e revelam evidências de que as hipóteses de tantos pesquisadores não são vagas ou absurdas como podem parecer a olhares menos curiosos e despojados.
Habitantes de dois países africanos afirmam, baseados em lendas existentes há muitos séculos, que seus ancestrais vieram de outros planetas. Os primeiros deles, os dogons, dizem ter vindo de um pequeno planeta próximo à estrela Sírius e os outros, iemenitas, dizem que seus ancestrais vieram de Marte.
Essas histórias não passariam de lendas ou farsas sem importância se, principalmente no caso dos dogons, não se baseassem em informações extraídas de documentos arqueológicos, como no caso dos iemenitas, e em informações só muito recentemente obtidas pela astronomia, como no caso dos dogons.
Um dos corpos celestes mais bonitos do Hemisfério Norte é a estrela Sírius, observada todos os anos com grande interesse pelos astrônomos, principalmente no inverno, quando brilha com mais intensidade. Sírius é personagem de um dos enigmas mais discutidos entre as muitas fábulas que chegam ao universo das ciências: o mistério dos dogons, tribo que vive na África Ocidental.
Na década de 1940, os dogons revelaram muitos de seus conhecimentos tribais a dois antropólogos franceses que faziam estudos sobre aquele povo. Em meio a esses conhecimentos e lendas havia intrigantes referências a Sírius - não apenas à estrela visível, mas também a uma segunda estrela que existiria nas suas redondezas e ainda não havia sido descoberta pelo homem.
Segundo as lendas seculares dos dogons, essa segunda estrela seria composta de um material extremamente denso "(todos os seres humanos juntos não conseguiriam carregá-la, diz a tradição dogon)", embora fosse uma estrela muito pequena.
Além disso, ainda de acordo com as lendas dogons, essa segunda estrela, próxima a Sírius, teria uma órbita de 50 anos em volta da sua estrela maior. Antropólogos calculam que esse conhecimento faça parte, da mitologia dos dogons há vários séculos.
BORGONOVI, Eduardo Castor – São Paulo: Alegro, 2.000.
Nenhum comentário:
Postar um comentário