segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Os círculos ingleses continuam desafiando ufólogos e cientistas



As inusitadas e singulares características dos círculos é o que mais incomoda ufólogos e cientistas, pois nunca se viu um fenômeno que desafiasse ao mesmo tempo tantas leis científicas consagradas. Em primeiro lugar, as plantas atingidas não são quebradas, amassadas ou destruídas – elas passam por algum tipo de processo em que seus caules são simplesmente entortados num ângulo de 90 graus, sem serem danificados ou sequer tocados fisicamente.

Em geral, as plantações em que os círculos se manifestam são o trigo, a cevada e a canola (um tipo de cereal usado para extração de óleo base para produção de margarina). Raramente se dão em pastos naturais ou artificiais, ou mesmo noutros tipos de vegetação.

Igualmente, os círculos surgem apenas quando as plantas atingem certo estágio em seu crescimento, normalmente pouco antes da colheita. O entortamento dos caules se dá num ponto entre 20 e 80% da altura total das plantas.

Às vezes, plantas situadas lado a lado na colheita são entortadas em direções totalmente opostas dentro do mesmo fenômeno. Analisando figuras compostas por vários círculos, em alguns deles as plantas são entortadas ora no sentido horário, ora em sentido anti-horário.

Quase sempre, quando se trata de bolas desenhadas nas plantações, as plantas são dobradas em um ângulo de 90 graus, em sentido espiralado que pode ser tanto horário quanto anti-horário. Os estudiosos argumentam que estes detalhes são partes importantes da mensagem que os responsáveis ou criadores dos círculos tentam nos passar.

"Mas infelizmente eles não enviaram um dicionário para que pudéssemos interpretá-las”, diz, triste, o estudioso George Wingfield, um dos veteranos no assunto. Às vezes, certas figuras compõem-se de um verdadeiro e complexo emaranhado de formas geométricas distintas, combinando-se bolas com círculos, triângulos com retângulos elipses com cones.

Na maioria das vezes, quando são tão intrincadas e extensas tais figuras só podem ser nitidamente vislumbradas do alto – em alguns casos, dependendo do ângulo de visão, pode-se interpretar a figura de várias formas.

Quando dobradas ou entortadas, as plantas não voltam ao seu estado normal, continuando seu crescimento rasteiras ao chão, geralmente a uma altura de um palmo do mesmo. E uma vez dobradas, não se consegue desdobrá-las, sob risco de quebrarem em definitivo.

Para que o leitor tenha uma idéia, imagine dobrar uma cenoura com as mãos, o que é impossível sem a ação de calor. No entanto, no caso das plantas nos círculos, esse fato ocorre de forma nítida.

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