sexta-feira, 11 de maio de 2007

Não Estamos Sozinhos


OVNI - Objetos Voadores Não Identificados .
Não estamos sozinhos
Francisco Gomes, Caldas da Rainha

Todos os primeiros sábados de cada mês, durante quatro horas, um grupo de interessados em demonstrar que "não estamos sozinhos no universo" e que existe vida extraterrestre na nossa galáxia reúne-se num hotel de Lisboa. Quer aprofundar o estudo e divulgação do fenômeno que envolve avistamentos de objetos voadores ou submarinos não identificados, raptos de pessoas até naves para serem examinadas, aparições marianas relacionadas com manifestações ovniológicas, movimentações em forma de vareta de seres de outra dimensão temporal e outro tipo de visitantes alienígenas.

Cristina Cosmelli, da Associação de Pesquisa OVNI (APO), entidade que há quatro anos se dedica em Portugal à investigação, discussão e procura de uma explicação racional para estes fenômenos, revela que "cada vez há mais pessoas que relatam as suas experiências e mandam fotografias do que viram", sublinhando a importância da internet na difusão da informação entre os interessados na temática OVNI (Objetos Voadores Não Identificados).
Consciente do cepticismo da sociedade em relação a este tema, o atualmente mais representativo clube de ovniologia, com 700 membros, tem na internet uma página que serve de fórum de discussão e relato de avistamentos, motivando todos os dias o aparecimento de diversos testemunhos.

"O fenômeno OVNI em Portugal é tão evidente como em outros lados e nota-se até que as pessoas estão mais despertas para este assunto", diz Cristina Cosmelli, ressalvando, contudo, que o aumento dos relatos não significa que possam ser aceites como verídicos na mesma proporção."Não podemos dizer logo que é um OVNI, e pessoas cépticas todos devemos ser à partida, mas temos de ter a mente aberta, porque não sabemos com o que estamos a lidar", adianta, defendendo que as mentalidades devem abrir-se ao conhecimento e não fugir à procura da verdade.


A investigadora da APO considera que "há muitas pessoas que procuram sensacionalismo, outras desconhecem determinados fenômenos já perfeitamente explicados pela ciência, mas há outros fenômenos que a ciência não está tão avançada para conseguir perceber e nem se pronuncia se é verdade ou mentira, porque não havendo uma prova científica /física não acredita". Cristina Cosmelli acentua, no entanto, a idéia de que "a ciência vai tendo provas e há uma série de relatos a que não podemos virar as costas".


A APO está a desenvolver uma base de dados de avistamentos em território português, tentando recolher depoimentos e imagens, e encontrou em Sines "um verdadeiro laboratório de pesquisa OVNI", onde têm havido constantes relatos de fenômenos de ovniologia. A investigação requer o uso de instrumentos específicos dispendiosos, mas os aparelhos artesanais acabam por ajudar nas pesquisas.


"Um colaborador nosso inventou um detector de OVNI, que é basicamente uma bússola que detecta movimento e modificações do campo magnético", conta Luís Aparício, presidente da APO. "Hoje já não nos chamam de maluquinhos dos OVNI e o assunto está a ser melhor estudado".

Continua

Um comentário:

Anônimo disse...

Na minha região (oeste da Paraíba - Brasil) existem marcas em rochas do Cretáceo Inferior (130 milhões de anos atrás) produzidas por equipamentos mecânicos.
Tais marcas não têm a ver com os rastros de dinossauros que também existem no mesmo pavimento rochoso.
Nas rochas cretáceas do sertão da Paraíba (Brasil) existem rastros de dinossauros e também de misteriosos equipamentos mecânicos no mesmo ambiente.