PARENTES VIVOS? Cientistas descobriram como superar os erros no genoma de um neandertal, aumentando as possibilidades para decifrar seu código genético completo
Um neandertal, um mamute e um urso das cavernas foram parar em um laboratório e nesse processo, revelaram que é possível reconstruir todo o seu mapa genético
Por David Biello
Por David Biello
Se você pretende trazer de volta da extinção o ancestral do moderno Homo sapiens, mais conhecido como homem de neandertal, não se esqueça de ter em mãos uma cópia do mapa genético. No entanto, é complicado determinar se o DNA de um esqueleto de 38 mil anos de idade é realmente de neandertal ou se pertence a alguma bactéria que se alojou ou ainda às pessoas que manipularam a amostra.
Svante Pääbo, especialista em análises de DNA antigo, está trabalhando na reconstrução do genoma neandertal, e revela como a destruição pelo tempo fica restrita a alguns tipos de erros.
Pääbo e sua equipe do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária em Leipzig, na Alemanha, examinaram um osso de um neandertal proveniente de uma escavação, assim como ossos de um mamute de 43 mil anos e restos de um urso das cavernas de 42 mil anos de idade com o intuito de determinar se os genomas de criaturas tão antigas poderiam ser seqüenciados.
Continua
Svante Pääbo, especialista em análises de DNA antigo, está trabalhando na reconstrução do genoma neandertal, e revela como a destruição pelo tempo fica restrita a alguns tipos de erros.
Pääbo e sua equipe do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária em Leipzig, na Alemanha, examinaram um osso de um neandertal proveniente de uma escavação, assim como ossos de um mamute de 43 mil anos e restos de um urso das cavernas de 42 mil anos de idade com o intuito de determinar se os genomas de criaturas tão antigas poderiam ser seqüenciados.
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