O que mais impressionou os cosmonautas foram os olhos - enormes, azuis, duas vezes maiores que os nossos- fixos neles, sem mostrar o menos sinal de emoção. Os traços eram bonitos, muito morenos. Eles lembravam homens hindus solenes. Mas nenhum músculo se mexia nos seus rostos. Tinham um ar de robôs.Seriam robôs então? eis uma das muitas perguntas que os russos não sabem responder.
Mais tarde, no mesmo dias, e durante o dia seguinte, como as criaturas se mostravam, sem dúvidas, amistosas, dispostas a entrar em comunicação, Kovalyonok pediu autorização à Terra para estabelecer contato mais imediato. Recebeu permissão para tentar trocar mensagens visuais, mas - tratando-se de contato físico - o controle da missão respondeu com um irrevogável NYET.
Os cosmonautas estavam se sentindo perfeitamente à vontade ante o comportamento muito humano dos estranhos, cuja nave mudava de posição freqüentemente, sem dificuldade. Numa ocasião chegou a distar 30 metros da estação soviética. Os astronautas podiam não só ver os estranhos, mas também observar-lhe os movimentos, que pareciam, decididamente humanos, embora muito rígidos, mecânicos e artificiais.
Pouco mais tarde, seguindo um impulso, ele abriu um grande mapa celeste em frente a si mesmo. A carta mostrava nosso sistema solar no centro. O coração de Kovalyonok parou quando um dos outros passageiros puxou seu próprio mapa. Kovalyonok viu, distintamente, pela janela: tinha o nosso sistema solar num lado, e só mesmo astros marcados.
Continua
Mais tarde, no mesmo dias, e durante o dia seguinte, como as criaturas se mostravam, sem dúvidas, amistosas, dispostas a entrar em comunicação, Kovalyonok pediu autorização à Terra para estabelecer contato mais imediato. Recebeu permissão para tentar trocar mensagens visuais, mas - tratando-se de contato físico - o controle da missão respondeu com um irrevogável NYET.
Os cosmonautas estavam se sentindo perfeitamente à vontade ante o comportamento muito humano dos estranhos, cuja nave mudava de posição freqüentemente, sem dificuldade. Numa ocasião chegou a distar 30 metros da estação soviética. Os astronautas podiam não só ver os estranhos, mas também observar-lhe os movimentos, que pareciam, decididamente humanos, embora muito rígidos, mecânicos e artificiais.
Pouco mais tarde, seguindo um impulso, ele abriu um grande mapa celeste em frente a si mesmo. A carta mostrava nosso sistema solar no centro. O coração de Kovalyonok parou quando um dos outros passageiros puxou seu próprio mapa. Kovalyonok viu, distintamente, pela janela: tinha o nosso sistema solar num lado, e só mesmo astros marcados.
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