Chiao recorreu à luz do Sol para destacar as águas do lago Nasser, no sul do Egito, que ganharam aparência metálica.
“A beleza da Terra foi inspiradora, tentei buscar novas saídas para capturar e expressar essa beleza.” Os registros fotográficos obtidos por Chiao chegam a 24 mil (uma média de mais de cem fotos por dia), e servem como base para estudos científicos em nosso planeta. Fenômenos meteorológicos, geográficos, obras da natureza e aquelas construídas pelo homem foram fotografados como parte de sua missão.
Chiao usou uma câmera digital para registrar o planeta Terra. As lentes foram escolhidas por ele para obter o melhor foco e exposição para seus alvos. “Trabalhei a grande maioria com 180 mm, 400 mm e 800 mm, apesar de ter utilizado lentes comuns de 50 e 58 mm também”, conta.
O maior desafio, segundo Chiao, foi conseguir o foco ideal, já que ele precisava fotografar um objeto que girava a cerca de 28 mil km/h. “Uma vez aberto o diafragma, a câmera deve ser movida de forma a criar um efeito panorâmico para que a imagem não saia do foco”, explica. Após seis meses de experiência, os resultados afloram em fotos esplêndidas, de alta resolução.
Continua
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