3 de setembro de 2006
Existe uma grande troca de material entre os planetas rochosos. O choque de um meteorito na Lua pode enviar pedaços de lá para cá. O mesmo pode acontecer entre Marte e a Terra.
Porém, para que um pedaço da Terra vá parar em outro mundo, o impacto deve ser de proporções tais que pelo menos alguns fragmentos consigam vencer a forte gravidade terrestre – a maior entre os mundos rochosos do Sistema Solar.
Mas há um jeito de resolver isso. Podemos simplesmente arremessar um “meteorito” da Terra, direto na Lua. E por que faríamos tal coisa? Como uma criança que atira uma pedra na árvore para colher frutos, um impacto proposital – e bem planejado – pode servir ao estudo do material ejetado, permitindo determinar a presença de minerais na Lua, incluindo água.
Foi exatamente o que fez a sonda Smart 1 (sigla para Small Missions for Advanced Research and Technology), uma sonda de 370 quilogramas e 1 metro cúbico desenvolvida pela Agência Espacial Européia.
Às 2h42min (pelo horário de Brasília) ela caiu numa planície vulcânica lunar chamada Lago da Excelência. O choque serviu para montar um mapa mineral detalhado, o que ajudará a refinar teorias sobre a formação da Lua.
Tudo funcionou bem até o fim da missão, que foi um grande sucesso. Mas ainda serão necessários meses até que se possa considerá-la realmente concluída, já que é preciso estudar demoradamente o grande volume de dados coletados.
Estima-se que tenha sido produzida uma cratera entre 3 e 10 metros de diâmetro, espalhando escombros em uma área de 78 quilômetros quadrados. A queda, no entanto, foi como “mera desculpa”. O principal objetivo da missão foi testar tecnologias que serão usadas em futuras missões planetárias.
A Smart 1 foi lançada em setembro de 2003 e tornou-se a primeira missão espacial européia a usar um motor iônico. Ele permite um funcionamento contínuo de baixo empuxo, utilizando eletricidade gerada por painéis solares para produzir um feixe de partículas eletricamente carregadas que empurram a nave.
O motor iônico provou ser altamente eficiente, fazendo cem milhões de quilômetros com apenas 60 litros de “combustível”. É que a Smart 1 também usou de propósito um caminho muito mais longo até a Lua, percorrendo mais de 300 órbitas em volta da Terra antes de atingir seu objetivo.
Espera-se que uma frota de naves-robô de várias nações venha a visitar o nosso satélite natural nos próximos anos. Mas somente durante a década de 2020 acontecerão pousos tripulados.
Existe uma grande troca de material entre os planetas rochosos. O choque de um meteorito na Lua pode enviar pedaços de lá para cá. O mesmo pode acontecer entre Marte e a Terra.
Porém, para que um pedaço da Terra vá parar em outro mundo, o impacto deve ser de proporções tais que pelo menos alguns fragmentos consigam vencer a forte gravidade terrestre – a maior entre os mundos rochosos do Sistema Solar.
Mas há um jeito de resolver isso. Podemos simplesmente arremessar um “meteorito” da Terra, direto na Lua. E por que faríamos tal coisa? Como uma criança que atira uma pedra na árvore para colher frutos, um impacto proposital – e bem planejado – pode servir ao estudo do material ejetado, permitindo determinar a presença de minerais na Lua, incluindo água.
Foi exatamente o que fez a sonda Smart 1 (sigla para Small Missions for Advanced Research and Technology), uma sonda de 370 quilogramas e 1 metro cúbico desenvolvida pela Agência Espacial Européia.
Às 2h42min (pelo horário de Brasília) ela caiu numa planície vulcânica lunar chamada Lago da Excelência. O choque serviu para montar um mapa mineral detalhado, o que ajudará a refinar teorias sobre a formação da Lua.
Tudo funcionou bem até o fim da missão, que foi um grande sucesso. Mas ainda serão necessários meses até que se possa considerá-la realmente concluída, já que é preciso estudar demoradamente o grande volume de dados coletados.
Estima-se que tenha sido produzida uma cratera entre 3 e 10 metros de diâmetro, espalhando escombros em uma área de 78 quilômetros quadrados. A queda, no entanto, foi como “mera desculpa”. O principal objetivo da missão foi testar tecnologias que serão usadas em futuras missões planetárias.
A Smart 1 foi lançada em setembro de 2003 e tornou-se a primeira missão espacial européia a usar um motor iônico. Ele permite um funcionamento contínuo de baixo empuxo, utilizando eletricidade gerada por painéis solares para produzir um feixe de partículas eletricamente carregadas que empurram a nave.
O motor iônico provou ser altamente eficiente, fazendo cem milhões de quilômetros com apenas 60 litros de “combustível”. É que a Smart 1 também usou de propósito um caminho muito mais longo até a Lua, percorrendo mais de 300 órbitas em volta da Terra antes de atingir seu objetivo.
Espera-se que uma frota de naves-robô de várias nações venha a visitar o nosso satélite natural nos próximos anos. Mas somente durante a década de 2020 acontecerão pousos tripulados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário