terça-feira, 29 de maio de 2007

Crianças Índigo Cristal - I

No entanto, ele próprio admite que este novo conceito de «índigo» ultrapassa os aspectos da sobredotação. «A arquitetura cognitiva das crianças de hoje é totalmente diferente, já que existem muito mais ligações entre os neuronios. Nos índigo, para além desse aspecto, parece haver uma capacidade inata para entender o mundo e as leis que o regem. Eles conseguem ter uma visão holística dos problemas, uma inteligência espiritual fora do comum.

Adotando uma linguagem ligada ao espiritualismo, eu diria que os índigo têm uma alma muito grande. Digo ‘alma’ no sentido em que Jung diria... "Alma". Seja em que sentido for, parece haver um certo consenso entre a perspectiva esotérica e a perspectiva científica. É a alma das crianças índigo que as torna especiais, mesmo que essa alma seja, como defende Nelson Lima, "uma criação da mente".

Geração de emergência
Independentemente da fé que se professa ou da ciência que se pratica, não é difícil perceber que o mundo atravessa momentos de mudança. A Era de Aquário não é apenas uma expressão que está na moda, mas uma indicação precisa de que estamos a passar para um novo ciclo. Deixamos a Era de Peixes, marcada pela violência, pelo materialismo, pela obscuridade, e dirigimo-nos para a Luz. Como escreveu Nelson Lima, num texto sobre o fenômeno índigo (e reparem que são de um cientista, e não de um astrólogo, as palavras que se seguem):

"As três grandes características do signo do Aquário – o Ar, o Masculino e Urano – permitem, de acordo com os seus adeptos, esperar um período de paz e harmonia universal, uma abertura da inteligência humana ao belo, ao amor e à fraternidade e uma expansão da consciência que nos permitirá melhor compreender as grandes leis que regem a Vida e o Universo do qual fazemos parte integrante. Será então um período marcado pela mudança de paradigmas, aceleradas e fantásticas transformações políticas e sociais, avanços tecnológicos de impacto profundo nas nossas vidas (e nos nossos cérebros) e uma maior consciência dos graves e preocupantes problemas que enfermam a humanidade e o planeta Terra".

É precisamente para nos ajudar a tomar consciência destes «graves e preocupantes problemas» que os índigo estão a chegar. Eles são, no fundo, os operadores da mudança, aqueles que vêm romper com os velhos sistemas e as velhas estruturas para recuperar e curar o planeta. Numa conferência proferida em Novembro de 2002 sobre estas crianças (disponível para download na internet em(
http://www.velatropa.com), André Louro de Almeida afirma:

"O contexto dos índigo é o planeta em que nós estamos – um planeta que não está bem. E, não só não está bem, como não tem tempo. E, quando não há tempo, o Logos (a forma ordenadora por detrás da evolução da Terra) faz emergir uma geração que não lida com a idéia de ‘para amanhã’, que não dissocia. E, se não dissocia, as coisas estão para acontecer AGORA. Os índigo trazem como impulso atuar JÁ. Eles são a geração de emergência".

Continua

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