sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Ovnis - Por que tantos acreditam?

O Grupo de Estudo Ufológico da Baixada Santista, que faz vigílias em busca de discos voadores:
"Não faz sentido estarmos sozinhos"


Veja Edição 1656/2000
Novas pesquisas, fenômenos misteriosos e ficção científica alimentam a fé generalizada na vida fora da Terra.
Sérgio Ruiz Luz

A descoberta de indícios de água em Marte, há duas semanas, serviu para renovar uma das mais enraizadas crenças da humanidade: a de que não estamos sozinhos no universo. Se somente o sistema solar, com seu minguado cinturão de planetas, é o lar de dois mundos capazes de suportar a vida, o que dizer de bilhões de estrelas que existem apenas na Via Láctea?

A crença na existência de outras civilizações inteligentes em galáxias distantes nunca esteve tão viva. Um levantamento recente feito pela revista Life mostra que mais da metade dos americanos acreditam nessa possibilidade. A convicção de que os ETs estão a nossa volta é mais controversa.

Um em cada três acredita que os alienígenas já visitaram nosso planeta. Nos Estados Unidos, há
100.000 pessoas envolvidas na investigação de objetos voadores não identificados, os óvnis (ou ufos, na sigla em inglês bastante usada no Brasil), que é o tema principal de 38
revistas especializadas.

O fenômeno é global. A China tornou-se um dos centros mundiais de estudos sobre visitantes extraterrestres, graças à brigada de
40.000 ufólogos. No Brasil, a comunidade é bem menor, mas bastante ativa. Cerca de 300
pessoas, espalhadas por organizações como o Grupo de Estudo Ufológico da Baixada Santista, dedicam-se ao estudo de óvnis.

Com base na cidade do Guarujá, a
90
quilômetros da capital paulista, esse grupo reúne dezoito pesquisadores, que realizam vigílias noturnas para tentar fazer flagrantes das aparições de óvnis. Nessas ocasiões, eles passam a madrugada vasculhando o céu com a ajuda de telescópios, lunetas, binóculos e filmadoras.

"Não é razoável supor que somos únicos no cosmo", diz o desenhista arquitetônico Wallacy Albino, 31 anos, um dos membros da trupe.

Continua

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