A Ufologia ainda não é reconhecida como uma ciência, em virtude da má vontade de alguns e a inexperiência de outros ao usarem de metodologias insuficientes e falhas. Ela depende sempre da ciência para que se tornem reconhecidas suas pesquisas, e nesse aspecto o sujeito torna-se o centro dessa duplicidade de enfoques como realidade.
Os conceitos são evolutivos, residem no interior de cada qual e constituem elos em relação ao tema de nosso artigo, cujos limites não estão demarcados no campo da ciência. Para a filosofia, simplesmente os valores do bem e da decência pública são uma questão de retidão, escrúpulo em que muitos pontos não têm o mesmo sentido comum.
A consciência ética foi estudada muito antes de Cristo na Grécia Antiga com Sócrates, Platão, Galeno, Plotino, Epíteto e mais tarde por outros como Descartes, Locke, Leibiniz, Kant e Hegel. As pessoas constituem sua vida através da consciência, da felicidade que se busca por esta, entendendo a eficácia de nossa ação em nosso ambiente.
A competitividade, nos coloca em confronto com as necessidades que programamos, é o que nos condiciona a atitudes, a condutas que nos exigem uma ética e uma postura de equilíbrio. Nesse ponto de vista, a Ufologia dá oportunidades a todas as pessoas de realizar pesquisas.
Não se trata de nenhuma informação que privilegia a alguns, portanto, a ninguém é dada permissão para tolher ou de alguma forma negar o direito de pesquisa a qualquer pessoa que tenha aptidões naturais para a coisa. Torna-se necessário que essa virtude seja fortalecida na Ufologia, objetivando o desenvolvimento e fortalecimento do caráter dos indivíduos e grupos que se envolvam nesses tipos de pesquisas.
As pessoas que possuem capacidades e oportunidades especiais para influenciar na qualidade moral da nossa sociedade ufológica, ficam na obrigação de estimular o comportamento digno, e isso faz-se urgente, o que tornará as pesquisas mais humanas e mais ajustadas às exigências da metodologia científica, ao contrário do que se vê atualmente, determinando uma Ufologia agressiva, inadequada ao avanço de uma futura doutrina - indesejável e rechaçada por todos pesquisadores idôneos.
Os benefícios que a disciplina desse artigo traz ao meio ambiente dos pesquisadores da área são inúmeros e, a nosso ver, só conseguiremos alcançar tais objetivos com os exemplos das pessoas que já têm consciência ética e que já a praticam, fazendo com que outros de seus grupos venham a praticá-la naturalmente.
É preciso que se realizem trabalhos de conscientização dentro dos próprios grupos já estabelecidos e que os ufólogos chamados de “Dinossauros da Ufologia”, devido à idade e experiência, dêem o exemplo! Ser vigilante, democrático e coerente entre seu discurso e a prática, em que a sua ação e sua postura devam obrigatoriamente transmitir segurança, tranqüilidade e respeito. Eis a questão.
O estudo empírico sobre Ufologia, tende seu olhar sobre a realidade, envolvendo-se gradativamente com o seu objeto de estudo. Tal envolvimento o leva a realizar relações com a teoria e a prática que devem agir dentro de um conceito equilibrado onde oportuniza as suas próprias idéias.
Estamos vivenciando uma era em que os conhecimentos envelhecem muito rapidamente e, por isso mesmo, devem ser reflexivos e críticos até que se escolham ações capazes de modificar tais realidades.
Situações em que o juízo moral estará sempre ajudando a resolver toda problemática que venha a surgir, acentuando-se no equilíbrio da participação, na ação grupal e ao experimentar e avaliar posturas de consciências críticas tornando-se, desta forma, em transformações que há de conferir legitimidade às pesquisas ufológicas porque estarão sempre atuais e superando dificuldades.
Na verdade, o que se pretende aqui, é que se faça uma reflexão sobre tais especificidades da ética na Ufologia. De forma alguma, tal assunto é esgotado, por esse motivo seria ótimo se todos procurassem alternativas para seu aprimoramento, pois o que mais importa é a sua prática.
Desta forma, concomitantemente, desejo destacar aqui o modo agressivo e equivocado com que alguns encaram a natureza do conhecimento científico, ao afirmarem que ainda não existem provas científicas convincentes para a existência dos discos voadores! O que estará faltando?
Que pouse uma dessas aeronaves na Praça dos Três Poderes e seu comandante convide o nosso presidente para tomar uma cerveja, dar uma voltinha? Com tais perspectivas a idéia que sobressai em nossas mentes é que o ser humano imprime em suas obras, ações, seus traços do egoísmo, individualismo e a estúpida pretensão de ser o único a pensar em todo um universo sem fim. Aliás, por mais que afirmem que tem um fim ainda perguntarei: O que existe após a placa “The end of the universe”? Nada? Mais nada mesmo? Não creio...
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