São Paulo - Um caso que se arrasta há anos na Justiça inglesa pode terminar com a extradição de um famoso hacker inglês para os Estados Unidos. Gary McKinnon, 42 anos, invadiu computadores do governo americano ao longo de 2001 e 2002 e por isso a Justiça americana pede sua extradição, afim de julgá-lo em território americano. Ao todo, Gary invadiu 97 máquinas, entre elas computadores de uso exclusivo do Exército dos Estados Unidos.
Identificado como o responsável pela invasão, Gary foi preso ainda em 2002 na Inglaterra e admitiu ter invadido redes seguras. Ao ser processado, o hacker afirmou que é um fã de Ufologia e decidiu invadir computadores afim de encontrar documentos que comprovassem que o governo americano tem contato com ETs.
Para os promotores americanos, no entanto, Gary não é nenhum ingênuo aficionado por extraterrestres. Os americanos acusam o hacker de usar seu talento genial para espionar dados sigilosos do governo americano e, eventualmente, vendê-los a terceiros. Se condenado nos Estados Unidos, o hacker poderia pegar uma pena de até 70 anos, o que na prática significa prisão perpétua, já que ao final da pena Gary teria 112 anos.
Desde 2002 quando o processo foi iniciado, Gary luta contra a extradição. Os advogados do hacker já perderam recursos na Câmara dos Lordes, no Tribunal de Justiça Inglês e na Comissão de Direitos Humanos da União Européia. Seu último recurso jurídico foi apelar ao órgão de Justiça da monarquia inglesa, que tem o poder de interferir a favor de um cidadão inglês em conflitos internacionais.
O órgão monárquico, no entanto, afirmou que a decisão mais correta é que o hacker seja julgado nos Estados Unidos. Seu advogado disse à BBC que Garry está desolado com a decisão e que seus médicos temem que o homem prefira o suicídio a ser deportado para os Estados Unidos.
A única possibilidade legal que permitiria a Garry ficar na Inglaterra é apresentar fatos novos que obriguem a Justiça a analisar novamente seu processo, já que todas as instâncias judiciais foram cumpridas.
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/022009/26022009-20.shl
Para os promotores americanos, no entanto, Gary não é nenhum ingênuo aficionado por extraterrestres. Os americanos acusam o hacker de usar seu talento genial para espionar dados sigilosos do governo americano e, eventualmente, vendê-los a terceiros. Se condenado nos Estados Unidos, o hacker poderia pegar uma pena de até 70 anos, o que na prática significa prisão perpétua, já que ao final da pena Gary teria 112 anos.
Desde 2002 quando o processo foi iniciado, Gary luta contra a extradição. Os advogados do hacker já perderam recursos na Câmara dos Lordes, no Tribunal de Justiça Inglês e na Comissão de Direitos Humanos da União Européia. Seu último recurso jurídico foi apelar ao órgão de Justiça da monarquia inglesa, que tem o poder de interferir a favor de um cidadão inglês em conflitos internacionais.
O órgão monárquico, no entanto, afirmou que a decisão mais correta é que o hacker seja julgado nos Estados Unidos. Seu advogado disse à BBC que Garry está desolado com a decisão e que seus médicos temem que o homem prefira o suicídio a ser deportado para os Estados Unidos.
A única possibilidade legal que permitiria a Garry ficar na Inglaterra é apresentar fatos novos que obriguem a Justiça a analisar novamente seu processo, já que todas as instâncias judiciais foram cumpridas.
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/022009/26022009-20.shl
Nenhum comentário:
Postar um comentário