quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Mensagem mediúnica através do espiritualista Jan Val Ellam...

Mensagem mediúnica através do espiritualista Jan Val Ellam, retirada do livro Nos Bastidores da Luz livro I.

Carnaval

Pergunta: Como as equipes espirituais se preparam para os trabalhos de assistência e acompanhamento nas festividades do carnaval para que os irmãos menos esclarecidos não caiam em ciladas e armadilhas que lhes custem caro no futuro?

Resposta:
É importante perceber que, especialmente para esses dias, é que os planos mal intencionados de certas falanges espirituais são traçados com base nas tendências e inclinações de muitos.

Melhor explicando: Jesus quando aqui veio, deu tudo o que tinha sem nada pedir em troca e, mesmo assim agindo, acabou sendo objeto da incompreensão e do desamor de muitos, porquanto ainda na atualidade, existem espíritos embrutecidos no ódio e na incompreensão que dizem — nos ambientes espirituais que envolvem a Terra — que Jesus atrapalhou a evolução terrena com a sua vinda, porque terminou impedindo uma certa evolução mais prática, mais objetiva, sem tanto sentimentalismo e sentimentos de culpa, etc., como eles dizem.

Como se tudo o que de negativo existe fosse devido exatamente ao trabalho dAquele que tudo deu, que somente amor deu e nada pediu. Para que possais entender como é tosca e distorcida a ótica terrena, até mesmo um ser do naipe de Jesus tem aqueles que, por ignorância ou cegueira ainda não O amam, ou em palavreado mais simples, ainda não gostam dEle.

Se Jesus, que nada fez para contrair débitos, ao contrário, somente creditou-se porque, repetimos, nada pediu nem exigiu de ninguém (apenas de Si próprio), ainda existem aqueles que não lhe nutrem simpatia; imaginemos nós que, ao longo de nossas muitas vidas, tão imperfeitos que somos, exigentes, querendo tudo, preocupando-nos somente em receber e exigir, e quase nada damos, e quando damos o fazemos com a esperança de sermos retribuídos, quanto não temos na nossa retaguarda espiritual, seres que não nos suportam e que até nos desejam o mal?

Nós, nas nossas imperfeições, já semeamos muito sofrimento e não foram poucos os que conseguimos fazer infelizes. Assim, com ou sem razão, cada um de nós deve contar na sua retaguarda espiritual, com algumas poucas dezenas, centenas, e dependendo do problema, mesmo milhares ainda de espíritos que simplesmente nos detestam.

É importante perceber que cada um de nós tem alguns espíritos do lado de cá (dos ambientes espirituais) que, em hipótese mais generosa, não querem nos ver felizes, apesar de nada fazerem para que isso não ocorra, e alguns outros, em hipótese menos generosa, que além de não desejarem a nossa felicidade, fazem de tudo para nos perturbar a vida quando aí na carne estamos.

Óbvio que esses que assim o fazem, conseguem se aproximar quando nossas energias espirituais e defesas energéticas assim o permitem. E o que chamais de período de carnaval, normalmente se torna uma “boa oportunidade” para seus equivocados objetivos no campo da vingança.

Portanto, partindo da premissa em que há do lado de cá espíritos que ainda não perdoaram erros do passado e procuram oportunidades propícias para se aproximar daqueles dos quais ainda não gostam, que estão encarnados, para fazer o mal que pretendem, toda vigilância é pouca durante a vida terrena, sob pena de propiciarmos, de maneira inconseqüente, as condições para a atuação desses espíritos infelizes e vingativos.

Nesse sentido, o que chamais de Carnaval e outras festas que tenham mais ou menos esse aspecto, servem para esses espíritos como uma espécie de período em que “eles reinam soberanos sobre o pouco cuidado de muitos”.

Afinal, o que significa carnaval a não ser a própria expressão de que “a carne nada vale” e, se assim é, por que não descuidar totalmente, na ingênua suposição de que se está “apenas relaxando diante da vida”.

No reino das sensações, o império das “alegrias exageradas” — não aquela alegria construtiva que enobrece e fortifica a alma — torna-se o melhor combustível para a prática de vinganças espirituais ou de simples “brincadeiras” de entidades espirituais algo inescrupulosa que assim agem por ignorância.

Assim sendo, o carnaval para aqueles espíritos ainda não amadurecidos na postura do equilíbrio, fornece um momento ímpar para esses espíritos que pretendem se divertir ou fazer o mal, seja por vingança ou com a simples intenção de perturbar o ambiente planetário.

Dentro dessas características é que trabalham as falanges espirituais ainda ligadas às trevas. Nós outros, que mesmo ainda sendo tão imperfeitos e que trabalhamos na seara de Jesus, agrupamo-nos também em equipes e tentamos “desengatilhar” muitas das armadilhas entabuladas pelas trevas.

Entretanto, não podemos tolher o livre-arbítrio de ninguém. Nem dos que estão reencarnados nem dos que estão do lado de cá, desencarnados, por pior que sejam suas intenções. Podemos sim, sinalizar, tentar chamar a atenção, e conforme os méritos e deméritos constantes na vida espiritual de cada um, empreender atitudes mais ousadas com vistas à ajuda fraterna, neste ou naquele campo.

Certas pessoas adoecem, às vezes, faltando dois ou três dias para o início das festas, e reclamam de todos os santos e de Deus, quando na verdade, aquela doença é uma benção do Pai, que por questões de méritos da própria pessoa, faz com que ela fique acamada para assim lhe evitar grande mal.

Mas, de fato, quando na carne estamos, dificilmente conseguimos atinar com o que é bom e com o que é ruim. O que podemos fazer antes do dia da festa é o que estamos a vos explicar. Entretanto, quando se inicia o império das sensações, quando se inicia o toque das trombetas da pouca vigilância, quando o excesso da despreocupação no campo da droga se faz presente, aí cessa o nosso poder preventivo.

Passamos todos a trabalhar como equipes que simplesmente vão recolhendo o que se pode recolher em termos espirituais, e tentando melhorar, diminuir ou suavizar a dor que inapelavelmente haverá de caracterizar o que seria uma festa alegre.

Muitos abortos são praticados meses depois dessas festas, promovendo nos astrais que cercam certas cidades desse país, nuvens de sofrimento para vós difíceis de serem imaginadas. Resumindo, é trabalho por todos os lados e não cessará nunca, enquanto houver pouca vigilância por parte dos encarnados.

A festa, a alegria e o congraçamento que caracterizam a necessidade humana de assim proceder no jogo da convivência, nunca foi, não é e jamais será necessariamente um problema. Mesmo alguns excessos, neste ou naquele campo, mas ainda inserido no que poderíamos considerar como sendo o limite mínimo de prudência da expressão da alegria humana, não representa absolutamente nenhum problema.

Mas a atração pelo excesso e as posturas pouco vigilantes que igualam o ser humano aos animais irracionais e que os permite vibrar de forma complicadíssima, aniquilam as defesas espirituais do ser e tudo fica por conta das inconseqüências.

O livre-arbítrio é ainda o grande norteador de todas as ações dos seres cósmicos, cidadãos deste e de outros mundos. É importante perceber que o único determinismo ou a única fatalidade que existe e está prevista nas leis cósmicas, é o de que um dia nos aproximaremos da perfeição, tornando-nos unos com o nosso Pai Celestial.

Quando e como lá chegar, se com muita facilidade ou muita dificuldade, dependerá do livre-arbítrio de cada um. Lembremo-nos: somos 100% responsáveis por tudo o que fazemos, por tudo o que sentimos, por tudo que o pensamos e pelo que deixamos de fazer.

Portanto, o Carnaval seria só um bom momento de relaxamento, de congraçamento e de alegria, de festividade mesmo, sem maiores problemas. Entretanto, transformou-se em quê? Em momento em que a materialidade aniquila a importância da vibração espiritual.

Quando assim ocorre, o espírito também nada vale, e quando o espírito nada ou pouco vale, nada ou pouco se pode fazer para sustentá-lo, e às vezes ele cai.

Mas, grande é a misericórdia do Pai que sempre nos promove oportunidades de reajuste espiritual. Assim, sejamos todos caminhantes que jamais se detêm, mesmo quando caímos aqui e acolá, com ou sem carnaval.


Espírito Enéas.
Jan Val Ellam.


Informações: Luiz Carlos
www.orbum.org

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