Tudo é simplesmente atribuído a Deus e a seus anjos, arcanjos, querubins e serafins. Provavelmente, pelos termos que geraram a contenda, não era intenção dos autores das citadas obras adentrar nessa área, mas qualquer discussão nesse sentido, mais cedo ou mais tarde, acabaria resvalando na questão dos UFOs na Bíblia - até porque uma coisa é inerente à outra. Para a Ufologia, a questão está exatamente aí: quem é Deus e quem são esses auxiliares que tanto influenciaram nos protagonistas da Bíblia?
Considerando que nela mesma, em Gênesis, os evangelistas se referem a Deus, em hebraico, por meio da palavra Elohim, que significa deuses, no plural, e não Eloah, no singular, como seria o correto, podemos ter uma idéia de variedade de líderes e suas falanges celestes que nos visitaram no passado.
Entre os ufólogos, alguns religiosos e também em reservados círculos científicos, não é novidade nenhuma que tanto a Bíblia e seus apócrifos, quanto os livros sagrados de outras religiões, como o hinduísmo e budismo, estão repletos de relatos sobre esses seres e suas máquinas voadoras, e que seus feitos são, em sua maioria, provas incontestáveis de uma origem alienígena.
O filósofo e teólogo Roberto dos Santos Miranda, padre excardinado da Diocese de Brasília, autor de três livros sobre divindades africanas, acha perfeitamente viável que essas teorias. ufológicas tenham seu fundo de verdade. Contudo, pensa que jamais o Vaticano abordara o assunto do ponto de vista desejado pelos ufólogos, simplesmente por dois motivos.
Primeiramente, porque as provas disponíveis, concernentes à Bíblia e aos apócrifos, quando não são tidas como manifestações metafóricas exageradas de seus autores, sendo esse um dos motivos que lavaram os apócrifos a serem proscritos dos textos sagrados, são encaradas como milagres, tendo, portanto, origem divina.
E, se existem provas, estas estão muito bem guardadas nos andares e longos corredores da Biblioteca do Vaticano, reconhecido baluarte milenar da história das civilizações que se instalaram na Ásia Ocidental, Oriente Médio, Europa e norte da África.
Padre Miranda nos lembra que o vaticano tem inúmeros volumes da biblioteca de Alexandria, milagrosamente salvos por antigos sacerdotes, que, antes de ser destruída pela invasão romana, continha toda a história das primeiras civilizações terrestres.
Sabemos também que revelações provenientes de uma discussão dessa importância colocariam em cheque, imediatamente, toda a teologia católica e seus dogmas. Contra isso, existe uma poderosa corrente dentro do Vaticano, que, detectado algum foco de perigo estrutural na igreja, prontamente entra em ação .
O primeiro ufólogo a questionar exclusivamente os Evangelhos apócrifos, bem antes das atuais e limitadas conclusões levantadas pelos novos teólogos, foi o espanhol J. J. Benítez, em sua obra Os Astronautas de Yaveh, em 1980 (Editora Mercuryo).
Nessa obra, o autor chama diversas vezes a atenção do leitor sobre a constante presença dos anjos e seus feitos, e sobre os talentos dos protagonistas do Antigo e do Novo Testamento, que são ainda mais surpreendentes nos apócrifos.
Conclusivamente, assim como Fernando Cleto Nunes Pereira, Benítez afirma que só um plano muito bem elaborado por criaturas que realmente não eram desse planeta estaria por trás dos acontecimentos relatados nas escrituras.
No intuito de chegar a conclusões livres de preconceitos religiosos e de visões dogmáticas que governam o cristianismo há séculos, gastaríamos de convidar os leitores a desfazerem-se dessas amarras e buscarem, sob novos aspectos, a velha máxima de Jesus Cristo: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Para tal, precisarão apenas transportar sua ótica dos remotos tempos bíblicos para nossa era.
O tipo de postura que aqui propomos é o que faz o estudo ufológico há pelo menos 30 anos, promovendo uma modificação conceitual sobre os relatos bíblicos, encarando-os do ponto de vista atual, baseando-se nas tecnologias que já estão ao nosso alcance, também na rica casuística ufológica e nos incontáveis relatos acumulados e publicados em livros neste meio século de estudo científico da matéria. Tudo isso está acessível para aquele que "...tiver olhos para ver e ouvidos para ouvir", como Cristo colocou.
Primeiramente, é necessário ter em mente o que representam os Evangelhos e outros livros apócrifos para as diversas igrejas e suas doutrinas cristãs, bem como para os demais seguidores independentes dos ensinamentos bíblicos.
Conforme o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a palavra apócrifa significa "...obra ou fato sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou. Diz-se, entre os católicos, dos escritos de assunto sagrado não incluídos pela igreja no Cânon das escrituras autênticas e divinamente inspiradas".
Entre os cristãos esotéricos, o conceito mais usado vem do grego apocrypha, que, como coloca o Glossário Teosófico, é "...erroneamente traduzido e adotado como 'duvidoso' ou 'espúrio'. A palavra significa: simplesmente secreto, oculto ou esotérico".
A realidade é que os Evangelhos apócrifos, conforme os conhecemos hoje, começaram a surgir após o Concílio de Nicéia, no ano de 325 d.C., quando alguns foram separados dos 73 livros canônicos (Lista dos livros sagrados admitidos pela Igreja Católica).
Os motivos para sua separação e, em alguns casos, reinserção, através dos diversos concílios, é questão de caloroso debate entre os estudiosos. Não delirão ser aqui exposto, pois tomariam demasiado tempo.
(Cabe aqui apenas fazer notar que o grupo de luminares) que na época do Concílio de Nicéia teria como função a escolha dos rumos que deveria seguir o cristianismo, descriminando o canônico do apócrifo, jamais pensaria que o seu filtro não seria tão seletivo, a ponto de passar apenas as escrituras que não gerassem interpretações dúbias, ridículas, ou perigosas ao credo, em outras instâncias do conhecimento histórico-religioso e cientifico.
De fato, o intuito de esconder informações não surtiu o efeito desejado, uma vez que muitos dos livros canônicos também contêm confirmações sobre alguns fatos supostamente ligados à Ufologia.
Devido ao grande número de textos e passagens da Bíblia canônica e da apócrifa, impossíveis de compilação numa revista, escolhemos apenas trechos de alguns desses livros, em distintas épocas, e retiramos deles os aspectos mais contundentes em relação à Ufologia.
Enoque, um enviado – O primeiro versículo do relato atribuído a Enoque refere-se nitidamente à aparição de dois seres de enorme estatura, que realmente deveriam ser muito estranhos, tal foi o terror demonstrado pelo contatado ao notar as características físicas incomuns.
Ante seu espanto, os seres informaram-lhe que dentro em pouco ele "subiria aos céus" e que, pelo tempo que deveria permanecer fora, teria que passar instruções à sua família sobre o que fazer durante sua ausência.
Literalmente, Enoque seria abduzido por dois seres bem diferentes dos humanos que, conforme sua descrição, tinham faces resplandecentes, olhos como chama e uma voz que soava como um canto.
Eles possuíam também algum tipo de instrumento nas costas, identificado por Enoque como "asas mais brilhantes que o ouro e as mãos mais brancas que a neve".
Essas asas douradas poderiam representar algum tipo de instrumento metálico localizado nas costas, talvez para função comunicativa, respiratória ou locomotiva. Esses dois seres que acompanharia Enoque na maior parte da viagem, até seu retorno, são identificados como os anjos Samuil e Raguil.
A jornada do abduzido deveria, no mínimo, chegar aos limites da Via Láctea e durar muitos anos para quem estivesse na Terra, uma vez que, assim como vários lugares, ou céus, foram descritos e algumas estrelas além do Sol também parecem ter sido visitadas.
O terceiro capítulo do livro de Enoque, apesar de pequeno, com apenas um versículo, mostra claramente que ele foi levado ao lugar ao qual se refere como "primeiro céu", através das asas dos anjos, e depois elevado às nuvens.
O que nos parece com um verdadeiro traslado antigravitacional, causado provavelmente por alguma força que provinha, do que estava nas costas dos dois seres e suas asas, elevando do chão à nave. Essa, por sua vez, içou vôo em direção ao espaço, a exemplo do que ocorreu com Elias (II Reis, capitulo 02, versículo 11), levado por uma carruagem de fogo aos céus.
Considerando que nela mesma, em Gênesis, os evangelistas se referem a Deus, em hebraico, por meio da palavra Elohim, que significa deuses, no plural, e não Eloah, no singular, como seria o correto, podemos ter uma idéia de variedade de líderes e suas falanges celestes que nos visitaram no passado.
Entre os ufólogos, alguns religiosos e também em reservados círculos científicos, não é novidade nenhuma que tanto a Bíblia e seus apócrifos, quanto os livros sagrados de outras religiões, como o hinduísmo e budismo, estão repletos de relatos sobre esses seres e suas máquinas voadoras, e que seus feitos são, em sua maioria, provas incontestáveis de uma origem alienígena.
O filósofo e teólogo Roberto dos Santos Miranda, padre excardinado da Diocese de Brasília, autor de três livros sobre divindades africanas, acha perfeitamente viável que essas teorias. ufológicas tenham seu fundo de verdade. Contudo, pensa que jamais o Vaticano abordara o assunto do ponto de vista desejado pelos ufólogos, simplesmente por dois motivos.
Primeiramente, porque as provas disponíveis, concernentes à Bíblia e aos apócrifos, quando não são tidas como manifestações metafóricas exageradas de seus autores, sendo esse um dos motivos que lavaram os apócrifos a serem proscritos dos textos sagrados, são encaradas como milagres, tendo, portanto, origem divina.
E, se existem provas, estas estão muito bem guardadas nos andares e longos corredores da Biblioteca do Vaticano, reconhecido baluarte milenar da história das civilizações que se instalaram na Ásia Ocidental, Oriente Médio, Europa e norte da África.
Padre Miranda nos lembra que o vaticano tem inúmeros volumes da biblioteca de Alexandria, milagrosamente salvos por antigos sacerdotes, que, antes de ser destruída pela invasão romana, continha toda a história das primeiras civilizações terrestres.
Sabemos também que revelações provenientes de uma discussão dessa importância colocariam em cheque, imediatamente, toda a teologia católica e seus dogmas. Contra isso, existe uma poderosa corrente dentro do Vaticano, que, detectado algum foco de perigo estrutural na igreja, prontamente entra em ação .
O primeiro ufólogo a questionar exclusivamente os Evangelhos apócrifos, bem antes das atuais e limitadas conclusões levantadas pelos novos teólogos, foi o espanhol J. J. Benítez, em sua obra Os Astronautas de Yaveh, em 1980 (Editora Mercuryo).
Nessa obra, o autor chama diversas vezes a atenção do leitor sobre a constante presença dos anjos e seus feitos, e sobre os talentos dos protagonistas do Antigo e do Novo Testamento, que são ainda mais surpreendentes nos apócrifos.
Conclusivamente, assim como Fernando Cleto Nunes Pereira, Benítez afirma que só um plano muito bem elaborado por criaturas que realmente não eram desse planeta estaria por trás dos acontecimentos relatados nas escrituras.
No intuito de chegar a conclusões livres de preconceitos religiosos e de visões dogmáticas que governam o cristianismo há séculos, gastaríamos de convidar os leitores a desfazerem-se dessas amarras e buscarem, sob novos aspectos, a velha máxima de Jesus Cristo: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Para tal, precisarão apenas transportar sua ótica dos remotos tempos bíblicos para nossa era.
O tipo de postura que aqui propomos é o que faz o estudo ufológico há pelo menos 30 anos, promovendo uma modificação conceitual sobre os relatos bíblicos, encarando-os do ponto de vista atual, baseando-se nas tecnologias que já estão ao nosso alcance, também na rica casuística ufológica e nos incontáveis relatos acumulados e publicados em livros neste meio século de estudo científico da matéria. Tudo isso está acessível para aquele que "...tiver olhos para ver e ouvidos para ouvir", como Cristo colocou.
Primeiramente, é necessário ter em mente o que representam os Evangelhos e outros livros apócrifos para as diversas igrejas e suas doutrinas cristãs, bem como para os demais seguidores independentes dos ensinamentos bíblicos.
Conforme o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a palavra apócrifa significa "...obra ou fato sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou. Diz-se, entre os católicos, dos escritos de assunto sagrado não incluídos pela igreja no Cânon das escrituras autênticas e divinamente inspiradas".
Entre os cristãos esotéricos, o conceito mais usado vem do grego apocrypha, que, como coloca o Glossário Teosófico, é "...erroneamente traduzido e adotado como 'duvidoso' ou 'espúrio'. A palavra significa: simplesmente secreto, oculto ou esotérico".
A realidade é que os Evangelhos apócrifos, conforme os conhecemos hoje, começaram a surgir após o Concílio de Nicéia, no ano de 325 d.C., quando alguns foram separados dos 73 livros canônicos (Lista dos livros sagrados admitidos pela Igreja Católica).
Os motivos para sua separação e, em alguns casos, reinserção, através dos diversos concílios, é questão de caloroso debate entre os estudiosos. Não delirão ser aqui exposto, pois tomariam demasiado tempo.
(Cabe aqui apenas fazer notar que o grupo de luminares) que na época do Concílio de Nicéia teria como função a escolha dos rumos que deveria seguir o cristianismo, descriminando o canônico do apócrifo, jamais pensaria que o seu filtro não seria tão seletivo, a ponto de passar apenas as escrituras que não gerassem interpretações dúbias, ridículas, ou perigosas ao credo, em outras instâncias do conhecimento histórico-religioso e cientifico.
De fato, o intuito de esconder informações não surtiu o efeito desejado, uma vez que muitos dos livros canônicos também contêm confirmações sobre alguns fatos supostamente ligados à Ufologia.
Devido ao grande número de textos e passagens da Bíblia canônica e da apócrifa, impossíveis de compilação numa revista, escolhemos apenas trechos de alguns desses livros, em distintas épocas, e retiramos deles os aspectos mais contundentes em relação à Ufologia.
Enoque, um enviado – O primeiro versículo do relato atribuído a Enoque refere-se nitidamente à aparição de dois seres de enorme estatura, que realmente deveriam ser muito estranhos, tal foi o terror demonstrado pelo contatado ao notar as características físicas incomuns.
Ante seu espanto, os seres informaram-lhe que dentro em pouco ele "subiria aos céus" e que, pelo tempo que deveria permanecer fora, teria que passar instruções à sua família sobre o que fazer durante sua ausência.
Literalmente, Enoque seria abduzido por dois seres bem diferentes dos humanos que, conforme sua descrição, tinham faces resplandecentes, olhos como chama e uma voz que soava como um canto.
Eles possuíam também algum tipo de instrumento nas costas, identificado por Enoque como "asas mais brilhantes que o ouro e as mãos mais brancas que a neve".
Essas asas douradas poderiam representar algum tipo de instrumento metálico localizado nas costas, talvez para função comunicativa, respiratória ou locomotiva. Esses dois seres que acompanharia Enoque na maior parte da viagem, até seu retorno, são identificados como os anjos Samuil e Raguil.
A jornada do abduzido deveria, no mínimo, chegar aos limites da Via Láctea e durar muitos anos para quem estivesse na Terra, uma vez que, assim como vários lugares, ou céus, foram descritos e algumas estrelas além do Sol também parecem ter sido visitadas.
O terceiro capítulo do livro de Enoque, apesar de pequeno, com apenas um versículo, mostra claramente que ele foi levado ao lugar ao qual se refere como "primeiro céu", através das asas dos anjos, e depois elevado às nuvens.
O que nos parece com um verdadeiro traslado antigravitacional, causado provavelmente por alguma força que provinha, do que estava nas costas dos dois seres e suas asas, elevando do chão à nave. Essa, por sua vez, içou vôo em direção ao espaço, a exemplo do que ocorreu com Elias (II Reis, capitulo 02, versículo 11), levado por uma carruagem de fogo aos céus.
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