"E estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e seus vestidos eram de urna brancura fulgurante...”.
Mateus, por seu turno, acrescenta um dado mais a esta "mudança": “... seu rosto ficou brilhante como o sol e seus vestidos se tornaram brancos corno a luz."
E o "repórter" Marcos dá uma volta completa e faz o seguinte comentário: “... e seus vestidos se tornaram resplandecentes, muito brancos, tanto que nenhum lavadeiro na terra os poderia branquear.”
Os três evangelistas utilizam palavras muito similares: "brancura fulgurante", "brancos como a luz", "resplandecentes"...Mas o que significa "fulgurante"?
Segundo a Real Academia da Língua, fulgurar é "brilhar ou emitir raios de luz”. Quanto à "resplandecer", o sentido vem a ser muito parecido: "emitir luz ou brilhar muito uma coisa".
Está claro, portanto, que as três testemunhas – Pedro, João e Tiago – viram como as vestimentas de seu mestre brilhavam ou emitiam luz, tal qual o rosto.
E embora eu reconheça que Jesus, como Filho de Deus, pudesse ter o poder de fazer sair luz de todo o seu corpo, como se fosse urna lâmpada viva, por outro lado não vejo sentido prático nesta "transformação".
Seu corpo não experimentou a grande "mudança" – o "corpo glorioso" – até a Ressurreição. Por que então variar essa natureza humana no alto de um monte? Eu pelo menos, não acho isso muito lógico...
Para mim, outra explicação se encaixa melhor. Como os investigadores de OVNIs têm comprovado, há inúmeros casos – tanto de dia quanto de noite – em que estas naves emitem uma formidável luminosidade.
Se Jesus e os discípulos subiram ao monte e tiveram este "contato" quando ainda era dia – circunstância mais do que lógica e que os próprios evangelistas descobrem quase sem querer ao falar da "sombra" que fazia a "nuvem" – é justo pensar que a fortíssima radiação luminosa da nave na qual se haviam deslocado os dois "homens" do relato, pode ter sido a causa direta daquele resplendor ou brilho nos vestidos de Jesus.
Se o "contato" tivesse ocorrido à noite ou ao entardecer, com mais razão ainda. E falo de "nave" porque, tal como ocorre em muitas outras passagens dos Evangelhos, esta aparece onde quiser, em forma de "estrela", "glória", "nuvem" ou "luminosidade".
Era, em definitivo, a única forma daquelas pessoas de dois mil anos atrás descreverem o que podiam assimilar e que, repito, associavam de imediato com o "sagrado", "desconhecido" ou "sobrenatural".
Os dois "homens" da "transfiguração" – cujas vestimentas brilhavam também como as de Jesus – deviam ter chegado de alguma forma até o alto daquela montanha. E o fato de os evangelistas não citarem, desde o início do relato, a aproximação ou a presença da nave, não significa que não estivessem ali mesmo ou nas proximidades.
Pouco depois, inclusive, os evangelistas se referem a uma estranha "nuvem" que "os cobriu com sua sombra".
Se a nave se encontrava sobre as cabeças das testemunhas, pairava em silêncio, como é habitual nestes objetos, e, além disso, tinham um formato lenticular ou fusiforme – como é típico também nos casos de OVNIs – os pescadores só podiam identificar aquela "coisa" como uma nuvem...
Como podiam imaginar que uns seres – infinitamente mais evoluídos que eles – tivessem conseguido dominar a força da gravidade, construir máquinas de ligas metálicas insuspeitadas e manipular a seu capricho muitas das forças da natureza, que para eles, e ainda para nós, são incontroláveis?
Há mais, porém. São Lucas assegura que os discípulos "entraram na nuvem" e que isto os encheu de temor. E Mateus aborda outro detalhe curioso, em torno desta "nuvem". E diz: "... uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra".
Aqui há "pontos" que não se encaixam com o que entendemos por nuvens.Uma nuvem luminosa? Nenhuma formação de nuvens – pelo que sabemos – tem a faculdade de emitir luz.
Quando muito, podem ficar brevemente iluminadas em seu interior caso se vejam cruzadas ou afetadas pelo resplendor de alguma faísca elétrica. Mas este fenômeno tem duração muito curta.
Nem tampouco é a primeira vez que uma "nuvem" com estas características – brilhante ou luminosa "como uma brasa viva" – acompanha o povo de Israel. Recordo, por exemplo, os casos da travessia do mar Vermelho ou da "nuvem" que permanecia quase que permanentemente sobre a Tenda da Reunião, em pleno deserto...
Mas não nos desviemos do tema. Há que supor que, tratando-se de homens que tinham vivido e trabalhado às margens do mar da Galiléia – Pedro era um consumado pescador – estavam acostumados a distinguir todo tipo de nuvens, ventos, tormentas e outros fenômenos atmosféricos.
E se isto era assim, por que "sentiram temor" – como diz o Evangelho, ante a aproximidade daquela nuvem? Ou não era uma nuvem?
Se aquilo que os "cobriu com sua sombra" tivesse sido pura e simplesmente névoa – fenômeno, por outro lado, mais do que raro nas ressequidas terras da Palestina – os três apóstolos tampouco teriam se alterado.
Além disso, para "cobri-los" com sua sombra, aquela nuvem teria que oferecer mais do que uma forte oposição à passagem dos raios solares. Para culminar, concordam os evangelistas, "daquela nuvem saiu uma voz...."
É possível, inclusive, que os discípulos tivessem visto realmente uma nuvem. Mas uma nuvem que encerrava luz em seu interior, que se comportava "inteligentemente" e que deveria situar-se a pouquíssima altura acima de suas cabeças.
Mateus, por seu turno, acrescenta um dado mais a esta "mudança": “... seu rosto ficou brilhante como o sol e seus vestidos se tornaram brancos corno a luz."
E o "repórter" Marcos dá uma volta completa e faz o seguinte comentário: “... e seus vestidos se tornaram resplandecentes, muito brancos, tanto que nenhum lavadeiro na terra os poderia branquear.”
Os três evangelistas utilizam palavras muito similares: "brancura fulgurante", "brancos como a luz", "resplandecentes"...Mas o que significa "fulgurante"?
Segundo a Real Academia da Língua, fulgurar é "brilhar ou emitir raios de luz”. Quanto à "resplandecer", o sentido vem a ser muito parecido: "emitir luz ou brilhar muito uma coisa".
Está claro, portanto, que as três testemunhas – Pedro, João e Tiago – viram como as vestimentas de seu mestre brilhavam ou emitiam luz, tal qual o rosto.
E embora eu reconheça que Jesus, como Filho de Deus, pudesse ter o poder de fazer sair luz de todo o seu corpo, como se fosse urna lâmpada viva, por outro lado não vejo sentido prático nesta "transformação".
Seu corpo não experimentou a grande "mudança" – o "corpo glorioso" – até a Ressurreição. Por que então variar essa natureza humana no alto de um monte? Eu pelo menos, não acho isso muito lógico...
Para mim, outra explicação se encaixa melhor. Como os investigadores de OVNIs têm comprovado, há inúmeros casos – tanto de dia quanto de noite – em que estas naves emitem uma formidável luminosidade.
Se Jesus e os discípulos subiram ao monte e tiveram este "contato" quando ainda era dia – circunstância mais do que lógica e que os próprios evangelistas descobrem quase sem querer ao falar da "sombra" que fazia a "nuvem" – é justo pensar que a fortíssima radiação luminosa da nave na qual se haviam deslocado os dois "homens" do relato, pode ter sido a causa direta daquele resplendor ou brilho nos vestidos de Jesus.
Se o "contato" tivesse ocorrido à noite ou ao entardecer, com mais razão ainda. E falo de "nave" porque, tal como ocorre em muitas outras passagens dos Evangelhos, esta aparece onde quiser, em forma de "estrela", "glória", "nuvem" ou "luminosidade".
Era, em definitivo, a única forma daquelas pessoas de dois mil anos atrás descreverem o que podiam assimilar e que, repito, associavam de imediato com o "sagrado", "desconhecido" ou "sobrenatural".
Os dois "homens" da "transfiguração" – cujas vestimentas brilhavam também como as de Jesus – deviam ter chegado de alguma forma até o alto daquela montanha. E o fato de os evangelistas não citarem, desde o início do relato, a aproximação ou a presença da nave, não significa que não estivessem ali mesmo ou nas proximidades.
Pouco depois, inclusive, os evangelistas se referem a uma estranha "nuvem" que "os cobriu com sua sombra".
Se a nave se encontrava sobre as cabeças das testemunhas, pairava em silêncio, como é habitual nestes objetos, e, além disso, tinham um formato lenticular ou fusiforme – como é típico também nos casos de OVNIs – os pescadores só podiam identificar aquela "coisa" como uma nuvem...
Como podiam imaginar que uns seres – infinitamente mais evoluídos que eles – tivessem conseguido dominar a força da gravidade, construir máquinas de ligas metálicas insuspeitadas e manipular a seu capricho muitas das forças da natureza, que para eles, e ainda para nós, são incontroláveis?
Há mais, porém. São Lucas assegura que os discípulos "entraram na nuvem" e que isto os encheu de temor. E Mateus aborda outro detalhe curioso, em torno desta "nuvem". E diz: "... uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra".
Aqui há "pontos" que não se encaixam com o que entendemos por nuvens.Uma nuvem luminosa? Nenhuma formação de nuvens – pelo que sabemos – tem a faculdade de emitir luz.
Quando muito, podem ficar brevemente iluminadas em seu interior caso se vejam cruzadas ou afetadas pelo resplendor de alguma faísca elétrica. Mas este fenômeno tem duração muito curta.
Nem tampouco é a primeira vez que uma "nuvem" com estas características – brilhante ou luminosa "como uma brasa viva" – acompanha o povo de Israel. Recordo, por exemplo, os casos da travessia do mar Vermelho ou da "nuvem" que permanecia quase que permanentemente sobre a Tenda da Reunião, em pleno deserto...
Mas não nos desviemos do tema. Há que supor que, tratando-se de homens que tinham vivido e trabalhado às margens do mar da Galiléia – Pedro era um consumado pescador – estavam acostumados a distinguir todo tipo de nuvens, ventos, tormentas e outros fenômenos atmosféricos.
E se isto era assim, por que "sentiram temor" – como diz o Evangelho, ante a aproximidade daquela nuvem? Ou não era uma nuvem?
Se aquilo que os "cobriu com sua sombra" tivesse sido pura e simplesmente névoa – fenômeno, por outro lado, mais do que raro nas ressequidas terras da Palestina – os três apóstolos tampouco teriam se alterado.
Além disso, para "cobri-los" com sua sombra, aquela nuvem teria que oferecer mais do que uma forte oposição à passagem dos raios solares. Para culminar, concordam os evangelistas, "daquela nuvem saiu uma voz...."
É possível, inclusive, que os discípulos tivessem visto realmente uma nuvem. Mas uma nuvem que encerrava luz em seu interior, que se comportava "inteligentemente" e que deveria situar-se a pouquíssima altura acima de suas cabeças.
continua...
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