RECOMENDAÇÕES VITAIS – O dossiê é uma fonte inesgotável de informação, surpresa e estupefação. Seus autores convidam as autoridades francesas e estrangeiras – especialmente as dos Estados Unidos – a atuarem em forma de cooperação, preparando a Humanidade para um possível contato com uma civilização mais avançada que a nossa, entre as muitas que estão nos visitando.
Tais conclusões e recomendações não deixaram indiferente à comunidade ufológica internacional. Muitos a bradam como uma nova bandeira de luta, em estímulo aos governos indecisos ou neutros quanto à questão ufológica. “Temos que aproveitar essa oportunidade para obter posicionamentos de nossas autoridades, e buscar formalizar progressos na forma como a Ufologia é praticada”, disse o ufólogo chileno radicado em Nova York Antonio Huneeus, um dos dirigentes da Mutual UFO Network (
Mas há quem acredite que o documento expedido pelo Cometa seja apenas uma manobra de desinformação apoiada pelo governo francês para avaliar a reação dos cidadãos quanto à hipótese dos UFOs terem de fato origem extraterrestre. Alguns ufólogos, como membros do grupo francês Ufocom, vão mais além e aludem à possibilidade de que o informe se dirija principalmente aos Estados Unidos como uma maneira de impedir a estagnação do estudo oficial dos UFOs por aquele país. Alguns ufólogos, como membros do grupo francês Ufocom, vão mais além e aludem à possibilidade de que o informe se dirija principalmente aos Estados Unidos como uma maneira de impedir a estagnação do estudo oficial dos UFOs por aquele país.
Isso explicaria a natureza oficiosa da nota – e não oficial –, posto que a atual diplomacia francesa não se atreveria a criticar um país amigo de forma tão direta. Não sendo um porta-voz chancelado pelo governo de Chirac, o Cometa teria maior liberdade de usar a incisividade que fosse necessária para chacoalhar os ianques.
O sociólogo francês Pierre Lagrange, conhecido por seus rompantes ora a favor, ora contra os UFOs, arremeteu furiosamente contra o documento expedido pelo Cometa. Em uma carta datada de 21 de julho ao prestigioso diário Liberatión, cuja linha editorial sempre foi hostil à questão, Lagrange garante que os membros do Cometa são, eles sim, vítimas da desinformação quanto ao Caso Roswell.
“É sabido que os EUA são os pais das modernas teorias psicossociais que explicam razoavelmente os UFOs. Por isso foram criticados pelo grupo”. Lagrange ainda acusou a Revista VSD de alimentar a desinformação sobre a Ufologia e ridicularizar o tema. Vários centros de investigação do Fenômeno UFO na França também criticaram as conclusões do Cometa, porém por outros motivos. Uma das críticas mais recorrentes diz respeito ao fato do grupo somente incluir no dossiê casos investigados oficialmente pelo GEPAN, desconsiderando os trabalhos das entidades civis.
Outro caso bastante abordado pelo Cometa foi o ocorrido próximo ao Lago Cote, em 04 de setembro de 1971, na Costa Rica. Descoberto por Ricardo Vílchez, o caso é composto por uma das mais extraordinárias fotos de naves alienígenas de que se tem notícia. Vílchez, representante da Revista UFO em seu país, descobriu a ocorrência nos arquivos do Instituto Geográfico da Costa Rica e a encaminhou ao estudioso Jacques Vallée, que a considerou autêntica.
“Ao lado do Relatório Sturrock, de 1998, o Dossiê Cometa é a mais importante nota acadêmica deste século referente aos UFOs”, disse Vílchez, que goza de vasto prestígio perante a comunidade ufológica. Segundo ele, Philipe Klass também tentou desprestigiar o caso, acusando-o de pertencer ao Instituto Geográfico e, assim, adulterar a foto.
No entanto, Vílchez jamais pertenceu a tal instituto e a foto foi examinada por peritos que descartaram qualquer sinal de falsificação... Encontramos outra origem do documento expedido pelo Cometa no ano de 1975, quando um comitê do IHEDN, presidido pelo general Blanchard, então da Guarda Nacional francesa, abriu publicamente um insipiente dossiê sobre UFOs com o objetivo de recolher dados e classificá-los para estudo.
Foi no ano seguinte, 1976, que surgiu no cenário o Groupe d’Étude des Phénomènes Aérospatiaux Non-Identifiés (GEPAN), depois informalmente transformado no SEPRA, já descrito. A entidade até hoje conta com o apoio da Guarda Nacional, da aviação civil e militar, do serviço meteorológico e de diversas outras instituições francesas, através de protocolos firmados nos mais de 25 anos de atividades da entidade. Talvez por isso Jean-Jacques Vélasco tivesse tanto destaque no grupo Cometa.
Tais conclusões e recomendações não deixaram indiferente à comunidade ufológica internacional. Muitos a bradam como uma nova bandeira de luta, em estímulo aos governos indecisos ou neutros quanto à questão ufológica. “Temos que aproveitar essa oportunidade para obter posicionamentos de nossas autoridades, e buscar formalizar progressos na forma como a Ufologia é praticada”, disse o ufólogo chileno radicado em Nova York Antonio Huneeus, um dos dirigentes da Mutual UFO Network (
Mas há quem acredite que o documento expedido pelo Cometa seja apenas uma manobra de desinformação apoiada pelo governo francês para avaliar a reação dos cidadãos quanto à hipótese dos UFOs terem de fato origem extraterrestre. Alguns ufólogos, como membros do grupo francês Ufocom, vão mais além e aludem à possibilidade de que o informe se dirija principalmente aos Estados Unidos como uma maneira de impedir a estagnação do estudo oficial dos UFOs por aquele país. Alguns ufólogos, como membros do grupo francês Ufocom, vão mais além e aludem à possibilidade de que o informe se dirija principalmente aos Estados Unidos como uma maneira de impedir a estagnação do estudo oficial dos UFOs por aquele país.
Isso explicaria a natureza oficiosa da nota – e não oficial –, posto que a atual diplomacia francesa não se atreveria a criticar um país amigo de forma tão direta. Não sendo um porta-voz chancelado pelo governo de Chirac, o Cometa teria maior liberdade de usar a incisividade que fosse necessária para chacoalhar os ianques.
O sociólogo francês Pierre Lagrange, conhecido por seus rompantes ora a favor, ora contra os UFOs, arremeteu furiosamente contra o documento expedido pelo Cometa. Em uma carta datada de 21 de julho ao prestigioso diário Liberatión, cuja linha editorial sempre foi hostil à questão, Lagrange garante que os membros do Cometa são, eles sim, vítimas da desinformação quanto ao Caso Roswell.
“É sabido que os EUA são os pais das modernas teorias psicossociais que explicam razoavelmente os UFOs. Por isso foram criticados pelo grupo”. Lagrange ainda acusou a Revista VSD de alimentar a desinformação sobre a Ufologia e ridicularizar o tema. Vários centros de investigação do Fenômeno UFO na França também criticaram as conclusões do Cometa, porém por outros motivos. Uma das críticas mais recorrentes diz respeito ao fato do grupo somente incluir no dossiê casos investigados oficialmente pelo GEPAN, desconsiderando os trabalhos das entidades civis.
Outro caso bastante abordado pelo Cometa foi o ocorrido próximo ao Lago Cote, em 04 de setembro de 1971, na Costa Rica. Descoberto por Ricardo Vílchez, o caso é composto por uma das mais extraordinárias fotos de naves alienígenas de que se tem notícia. Vílchez, representante da Revista UFO em seu país, descobriu a ocorrência nos arquivos do Instituto Geográfico da Costa Rica e a encaminhou ao estudioso Jacques Vallée, que a considerou autêntica.
“Ao lado do Relatório Sturrock, de 1998, o Dossiê Cometa é a mais importante nota acadêmica deste século referente aos UFOs”, disse Vílchez, que goza de vasto prestígio perante a comunidade ufológica. Segundo ele, Philipe Klass também tentou desprestigiar o caso, acusando-o de pertencer ao Instituto Geográfico e, assim, adulterar a foto.
No entanto, Vílchez jamais pertenceu a tal instituto e a foto foi examinada por peritos que descartaram qualquer sinal de falsificação... Encontramos outra origem do documento expedido pelo Cometa no ano de 1975, quando um comitê do IHEDN, presidido pelo general Blanchard, então da Guarda Nacional francesa, abriu publicamente um insipiente dossiê sobre UFOs com o objetivo de recolher dados e classificá-los para estudo.
Foi no ano seguinte, 1976, que surgiu no cenário o Groupe d’Étude des Phénomènes Aérospatiaux Non-Identifiés (GEPAN), depois informalmente transformado no SEPRA, já descrito. A entidade até hoje conta com o apoio da Guarda Nacional, da aviação civil e militar, do serviço meteorológico e de diversas outras instituições francesas, através de protocolos firmados nos mais de 25 anos de atividades da entidade. Talvez por isso Jean-Jacques Vélasco tivesse tanto destaque no grupo Cometa.
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