sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Estudo. Equação Biostronômica

E além de estar em uma medida adequada, a obliqüidade não variou mais de um ou dois graus em relação ao valor atual de 23º, e devemos isto a nossa lua de tamanho relativamente grande, que se não fosse por ela é provável que o eixo de rotação do planeta Terra apresentaria variação de 45° e o período de rotação de somente 10 horas.

O sistema solar possui
61 luas no total, todavia a nossa é a única que apresenta tamanho suficiente (1/4
do planeta Terra!) para gerar os efeitos observados sobre o planeta em torno do qual órbita. Então se o mérito de possuir uma lua como a nossa é tão considerável surge a pergunta: como ela se formou?

Existe uma teoria muito bem aceita e com indícios corroborativos (inclusive das missões Apollo) denominada modelo de Cameron e Canup: “Um corpo várias vezes mais maciço do que Marte atinge a extremidade da Terra, ainda na metade de seu desenvolvimento, com efeitos extraordinários. Após um golpe oblíquo, os dois corpos distorcidos se separam e, depois, se recombinam.

Os núcleos metálicos dos dois corpos se unem para formar o núcleo da Terra, enquanto partes dos mantos dos dois corpos são lançados em órbita e se acumulam para formar a Lua. Após a sua formação, a Lua espiralou para fora, processo que continua até a época atual. Para produzir uma Lua tão maciça, o corpo do impacto teve que ser do tamanho certo, teve de atingir o ponto certo do planeta Terra e o impacto teve de ocorrer no momento certo do processo de crescimento da Terra”.

Continua

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