O Legado de um Ancestral Comum
UMA POSSIBILIDADE SURPREENDENTE É QUE DETECTEMOS vida microscópica em Marte mas ela venha a ser exatamente igual à terrestre, isto é, seja composta exatamente pelas mesmas biomoléculas, com o mesmo código genético. Isto provaria que derivamos, todos, de um mesmo ancestral comum, como é o caso de todos os seres vivos terrestres conhecidos até o momento.
Como prova o próprio meteorito marciano ALH84001, rochas de um planeta podem ser ejetadas (por erupções ou impactos) e "viajar" até outro mundo levando matéria orgânica e, possivelmente, bactérias extremófilos que poderiam sobreviver a esta jornada dentro da rocha e inseminar vida em planetas vizinhos (possibilidade teórica chamada de panspermia balística).
Assim, é possível que organismos terrestres tenham colonizado Marte em algum momento do passado ou, ao contrário, a vida terrestre tenha vindo de lá, onde o solo e a atmosfera se estabilizaram antes. Descobriríamos ser "marcianos". Mas restaria um grande problema: o número N de formas de vida conhecida no Universo continuaria sendo 1 (apesar de o número de planetas ser 2). E com N=1 a hipótese exobiológica ainda não estaria verdadeiramente comprovada.
Depois de Marte, os melhores candidatos a abrigar a vida no Sistema Solar não são planetas, mas luas orbitando gigantes gasosos como Júpiter e Saturno. Europa, por exemplo, uma das quatro maiores luas jupteriana, mostrou características incomuns desde as primeiras imagens das sondas Voyager no fim dos anos 70: uma superfície quase sem relevo, sete vezes mais brilhante que nossa própria Lua e constituída basicamente por gelo de água.
Continua
UMA POSSIBILIDADE SURPREENDENTE É QUE DETECTEMOS vida microscópica em Marte mas ela venha a ser exatamente igual à terrestre, isto é, seja composta exatamente pelas mesmas biomoléculas, com o mesmo código genético. Isto provaria que derivamos, todos, de um mesmo ancestral comum, como é o caso de todos os seres vivos terrestres conhecidos até o momento.
Como prova o próprio meteorito marciano ALH84001, rochas de um planeta podem ser ejetadas (por erupções ou impactos) e "viajar" até outro mundo levando matéria orgânica e, possivelmente, bactérias extremófilos que poderiam sobreviver a esta jornada dentro da rocha e inseminar vida em planetas vizinhos (possibilidade teórica chamada de panspermia balística).
Assim, é possível que organismos terrestres tenham colonizado Marte em algum momento do passado ou, ao contrário, a vida terrestre tenha vindo de lá, onde o solo e a atmosfera se estabilizaram antes. Descobriríamos ser "marcianos". Mas restaria um grande problema: o número N de formas de vida conhecida no Universo continuaria sendo 1 (apesar de o número de planetas ser 2). E com N=1 a hipótese exobiológica ainda não estaria verdadeiramente comprovada.
Depois de Marte, os melhores candidatos a abrigar a vida no Sistema Solar não são planetas, mas luas orbitando gigantes gasosos como Júpiter e Saturno. Europa, por exemplo, uma das quatro maiores luas jupteriana, mostrou características incomuns desde as primeiras imagens das sondas Voyager no fim dos anos 70: uma superfície quase sem relevo, sete vezes mais brilhante que nossa própria Lua e constituída basicamente por gelo de água.
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