Marte Ataca
MARTE RETORNOU AO NOTICIÁRIO EM 1996, quando uma equipe de investigadores da Nasa anunciou ter descoberto evidências de vida microscópica fóssil em um meteorito oriundo desse planeta, encontrado na Antártida. Se confirmada, a descoberta dos exobiólogos americanos colocaria um ponto final em uma longa controvérsia filosófica, religiosa e científica, ao assegurar a presença - passada, neste caso - de uma forma de vida não-terrestre.
Processos estritamente inorgânicos, porém, foram aventados para explicar a presença das moléculas orgânicas detectadas na rocha e, além disso, nenhum fóssil terrestre de dimensões comparáveis foi encontrado até o momento. Aliás, se fossem fósseis verdadeiros, pertenceriam a organismos pequenos demais para constituir seres viáveis, 1.000 vezes menores que a menor bactéria conhecida.
Marte é um dos planetas mais semelhantes à Terra no Sistema Solar, principalmente por situar-se, se não dentro, muito próximo à zona de habitabilidade, uma faixa ao redor do Sol situada a distâncias que permitem temperaturas compatíveis com a presença de água líquida. Apesar de sua posição, porém, Marte é menor e menos denso que a Terra, o que implica em uma gravidade superficial equivalente a um terço da nossa.
Essa diferença tem conseqüências graves, pois sua atmosfera não consegue reter moléculas mais leves como o oxigênio ou o vapor d'água, predominando o CO2, e, mesmo assim, em baixíssimas pressões. Vale lembrar que sob pressão tão baixa a água não ocorre na forma líquida, o que representa uma dificuldade para a presença de vida hoje na superfície de Marte, ainda que não exclua a possibilidade de esta presença em passado remoto, há mais de 3 bilhões de anos, quando a atmosfera era mais densa.
Continua
MARTE RETORNOU AO NOTICIÁRIO EM 1996, quando uma equipe de investigadores da Nasa anunciou ter descoberto evidências de vida microscópica fóssil em um meteorito oriundo desse planeta, encontrado na Antártida. Se confirmada, a descoberta dos exobiólogos americanos colocaria um ponto final em uma longa controvérsia filosófica, religiosa e científica, ao assegurar a presença - passada, neste caso - de uma forma de vida não-terrestre.
Processos estritamente inorgânicos, porém, foram aventados para explicar a presença das moléculas orgânicas detectadas na rocha e, além disso, nenhum fóssil terrestre de dimensões comparáveis foi encontrado até o momento. Aliás, se fossem fósseis verdadeiros, pertenceriam a organismos pequenos demais para constituir seres viáveis, 1.000 vezes menores que a menor bactéria conhecida.
Marte é um dos planetas mais semelhantes à Terra no Sistema Solar, principalmente por situar-se, se não dentro, muito próximo à zona de habitabilidade, uma faixa ao redor do Sol situada a distâncias que permitem temperaturas compatíveis com a presença de água líquida. Apesar de sua posição, porém, Marte é menor e menos denso que a Terra, o que implica em uma gravidade superficial equivalente a um terço da nossa.
Essa diferença tem conseqüências graves, pois sua atmosfera não consegue reter moléculas mais leves como o oxigênio ou o vapor d'água, predominando o CO2, e, mesmo assim, em baixíssimas pressões. Vale lembrar que sob pressão tão baixa a água não ocorre na forma líquida, o que representa uma dificuldade para a presença de vida hoje na superfície de Marte, ainda que não exclua a possibilidade de esta presença em passado remoto, há mais de 3 bilhões de anos, quando a atmosfera era mais densa.
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