IV. Tola Presunção
Assim, por não termos ainda a necessária habilidade de aplicar os nossos espíritos na arte do bem e também por não conseguirmos perceber o óbvio, costumamos esquecer de observar que, por meio de comunicações mediúnicas ou canalizadas, a condição humana não nos permitirá maiores certezas na identificação de coisa alguma nesse sentido pois que nesse contexto existe o inevitável fator da imperfeição do ser terráqueo.
Deveríamos ter, portanto, a humildade necessária para sabermos lidar com processos que se encontram fora do alcance da que podemos ao certo perceber. E mais ainda: percebermos o sentido óbvio de que o processo de canalização é somente uma etapa, algo arriscada, do processo evolutivo, enquanto ainda não estivermos habilitados a lidar diretamente com espíritos desencarnados e seres de outros mundos.
Nos dias atuais, foi fartamente veiculado pela imprensa que o amado Chico Xavier teria afirmado em vida que suas possíveis mensagens, após o seu desencarne, deveriam estar envolvidas em uma espécie de código identificador somente conhecido por três pessoas da sua intimidade.
Desculpem, mas isso é uma afronta à memória de Chico, por cuja grandeza espiritual, jamais derrogaria o mais simples dos preceitos observados pelos Espíritos Codificadores e expressamente ressaltado por Kardec: que as mensagens vindas do outro lado da vida não deveriam ter as suas marcas de possível autenticidade grafadas pelo nome do autor mas sim pelo conteúdo das mesmas.
Os Espíritos Codificadores agiram dessa maneira por um motivo óbvio: na condição humana é simplesmente impossível se determinar se a "autoria intelectual" é de tal ou qual individualidade. Este é o preceito mais precioso da prudência no campo das comunicações interdimensionais.
Continua
Assim, por não termos ainda a necessária habilidade de aplicar os nossos espíritos na arte do bem e também por não conseguirmos perceber o óbvio, costumamos esquecer de observar que, por meio de comunicações mediúnicas ou canalizadas, a condição humana não nos permitirá maiores certezas na identificação de coisa alguma nesse sentido pois que nesse contexto existe o inevitável fator da imperfeição do ser terráqueo.
Deveríamos ter, portanto, a humildade necessária para sabermos lidar com processos que se encontram fora do alcance da que podemos ao certo perceber. E mais ainda: percebermos o sentido óbvio de que o processo de canalização é somente uma etapa, algo arriscada, do processo evolutivo, enquanto ainda não estivermos habilitados a lidar diretamente com espíritos desencarnados e seres de outros mundos.
Nos dias atuais, foi fartamente veiculado pela imprensa que o amado Chico Xavier teria afirmado em vida que suas possíveis mensagens, após o seu desencarne, deveriam estar envolvidas em uma espécie de código identificador somente conhecido por três pessoas da sua intimidade.
Desculpem, mas isso é uma afronta à memória de Chico, por cuja grandeza espiritual, jamais derrogaria o mais simples dos preceitos observados pelos Espíritos Codificadores e expressamente ressaltado por Kardec: que as mensagens vindas do outro lado da vida não deveriam ter as suas marcas de possível autenticidade grafadas pelo nome do autor mas sim pelo conteúdo das mesmas.
Os Espíritos Codificadores agiram dessa maneira por um motivo óbvio: na condição humana é simplesmente impossível se determinar se a "autoria intelectual" é de tal ou qual individualidade. Este é o preceito mais precioso da prudência no campo das comunicações interdimensionais.
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