Tenente-coronel aposentado faz novas revelações sobre a Operação Prato
Repórter do jornal O Liberal, de Belém, localiza, a pedido da Revista UFO, o coronel Gabriel Brasil, que foi contemporâneo de Uyrangê Hollanda durante a fase do chupa-chupa no Pará.
Sidney Pereira Filho, convidado especial da Revista UFO.
Muita coisa ainda está para ser esclarecida sobre os avistamentos e ataques a pessoas ocorridos no Pará, entre os anos de 1974 e 1978, especialmente na ilha de Colares, onde foi mais intensa a manifestação do fenômeno que assustou toda a população daquela vasta região, o chupa-chupa.
Como se sabe, em 1977 a situação ficou insuportável para os moradores das áreas atingidas e a Força Aérea Brasileira (FAB) decidiu então lançar uma ofensiva para investigação dos ataques, a chamada Operação Prato, que começou em setembro e acabou em dezembro do mesmo ano.
A onda do chupa-chupa ou “luz vampira”, como era muitas vezes chamada pelos ribeirinhos do Pará e do vizinho Maranhão, foi detectada inicialmente na região do Rio Gurupi, que corta ambos os estados e onde mais tarde se concentrariam os casos de maior gravidade que já se viu na casuística ufológica brasileira.
A Operação Prato foi lançada num momento em que, felizmente, os ataques começaram a diminuir de intensidade. Mas a vida dos moradores daquelas áreas não foi fácil até que isso ocorresse, e centenas de casos de agressões pelas luzes foram registrados, dos quais pelo menos quatro resultaram em óbitos.
A missão militar foi a maior iniciativa de que se tem conhecimento para investigação oficial do Fenômeno UFO no Brasil, e foi classificada como confidencial dentro das normas do Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos. Na maioria das vezes os avistamentos eram noturnos, quando os UFOs sobrevoavam as pequenas comunidades litorâneas e rurais, levando pânico e terror.
Segundo relatos da época, os objetos tinham formato geralmente esférico, seguidos dos de aparência cilíndrica e uns raros em forma de peixe. Muitas testemunhas dão conta de que transportavam em seu interior criaturas semelhantes a seres humanos de estatura média.
As vítimas do chupa-chupa eram em geral adultas e de ambos os sexos. Os incidentes ocorriam normalmente de forma casual, quando estavam em suas casas, nas ruas, igrejas e escolas. Segundo a doutora Wellaide Cecim Carvalho, médica enviada pela Secretaria de Saúde do Pará para tratar das vítimas, que dava expediente na pequena unidade sanitária de Colares, cerca de 60 a 70% dos ataques da luz vampira eram dirigidos a mulheres.
A doutora Wellaide ainda explicou à Revista UFO que as lesões nos atingidos configuravam-se em queimaduras de primeiro a segundo graus, não superiores a 15 ou 20 cm de extensão e eram localizadas, na maioria das vezes, sobre a região torácica. O que mais a impressionou foi que a pele das vítimas parecia necrosada, como se os ataques tivessem ocorrido há dias, embora tivesse acontecido há poucas horas.
Os que eram atacados pelo chupa-chupa também se queixavam de vertigem, dores no corpo, tremores, falta de ânimo, sonolência, fraqueza, rouquidão, queda de pêlos, descamação da pele lesada e freqüentes dores de cabeça. “Parecia que aquela luz retirava não apenas sangue das vítimas, como se constatou, mas também sua energia vital, porque elas não tinham mais forças para nada”, diz a médica.
Toda essa situação já foi longamente exposta e documentada pela Revista UFO e outras publicações, inclusive os resultados obtidos durante a Operação Prato, embora nossos governantes tenham preferido manter silêncio sobre a missão militar mesmo passadas três décadas.
Assim, na falta de uma manifestação oficial de nossas autoridades, a Comunidade Ufológica Brasileira tem se valido de investigações constantes na região onde ocorreram os fenômenos e da cooperação de alguns poucos militares que resolveram revelar o que sabiam.
Continua
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