sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Porque os Ufólogos na verdade não sabem...14

Para ser considerado uma ciência, qualquer objeto de estudo deve ser passível de reprodução, em meio adequado, por quem quer que seja e esteja interessado. Ufologia, ou estudo de objetos voadores não identificados, por si só já encerra seu axioma. Como estudar algo que sequer é identificado ? Como aplicar métodos científicos tradicionais em cima daquilo que sequer se conhece ?

Com certeza centenas, milhares dirão que é necessário ter uma visão mais ampla, mente aberta, horizontes ampliados, etc, etc, etc. Isto não vem ao caso. O que se tenta com a pergunta “por que a Ufologia não é considerada ciência ?” Acho que o mais correto seria perguntar quantos ufólogos são cientistas. Pouco importa ao ufólogo que a Ufologia seja uma ciência dita ortodoxa ou não, e, na verdade, é melhor que não o seja.

Caso o for, estará encerrada aos meios acadêmicos, aos quais pouquíssimos tem acesso, e toda a casuística dali por diante apresentada terá poucas possibilidades de consideração. Todo o trabalho do ufólogo que hoje é conhecido como tal não será considerado. Além disto, se hoje qualquer pessoa leiga, com um pouco de dedicação pode se tornar um ufólogo dos mais competentes e, assim mesmo, o acobertamento é imenso, imaginem se a ufologia for restrita à acadêmicos.

Então, a mim, é preferível que não seja nunca uma ciência ortodoxa. Acho também que os ufólogos devem se especializar, pois um ufólogo precisa de amplos conhecimentos nos mais variados campos do saber humano, física, astronomia, astrofísica, radioastronomia, arqueologia, química, enfim, praticamente todo o espectro do conhecimento humano é necessário a um ufólogo.

Claro que isto não é possível, então, ao invés de querer tornar a ufologia uma ciência, deveríamos tentar tornar os ufólogos cientistas. Aí sim teríamos uma base consolidada para o início da investigação de diversos fenômenos. Imaginem uma equipe de ufólogos multidisciplinar, reunidos sobre a mesma efígie, com certeza obteríamos muito mais resultados do que especulações.
Rodrigo Ricardo Schauffert

Continua

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