Na minha opinião a Ufologia só será reconhecida como ciência, quando tivermos uma prova material (um destroço de um disco que produza algum efeito, uma substância desconhecida ou mesmo um ET com vida) pois quando temos oportunidades de provar ao público, só temos fontes por fotos, vídeos e testemunhas onde saem muitos comentários e pensamentos.
Neste caso mesmo nós, ufólogos termos constatado a veracidade de tal fonte, os outros "que não são da área" vão pensar e suspeitar até que tenham realmente um contato imediato próprio. Não é um pessimismo. Isso é a convivência e a observação que tenho feito ao longo de minhas pesquisas com opiniões de pessoas de diversas classes e comportamentos sociais. Seria um bom passo também se o governo desistisse do acobertamento. Pense: se acontecesse outro Caso Varginha com o governo fora da jogada ficaria fácil a demonstração e o testemunho público.
Leonardo Albuquerque Malta
**************Neste caso mesmo nós, ufólogos termos constatado a veracidade de tal fonte, os outros "que não são da área" vão pensar e suspeitar até que tenham realmente um contato imediato próprio. Não é um pessimismo. Isso é a convivência e a observação que tenho feito ao longo de minhas pesquisas com opiniões de pessoas de diversas classes e comportamentos sociais. Seria um bom passo também se o governo desistisse do acobertamento. Pense: se acontecesse outro Caso Varginha com o governo fora da jogada ficaria fácil a demonstração e o testemunho público.
Leonardo Albuquerque Malta
Respondendo o que você coloca em questão, devo dizer que ninguém mais do que os ufólogos é que poderão dar o status de ciência à Ufologia. Não há como esperar para que o mundo científico reconheça a ufologia como tal. Por isso, há necessidade de entender-se o que seria ciência. E se isto for perguntado a 100 pessoas, inclusive cientistas, provavelmente iremos obter 100 respostas diferentes.
No próprio mundo acadêmico das universidades isto é muito discutido em disciplinas como Epistemologia da Ciência, por exemplo. E o mais interessante é que se chega ao final dos estudos sem uma resposta definitiva. Entendo a ciência como um conjunto de procedimentos metódicos, criteriosos (mas não preconceituosos), visando acomodar os fatos e explicações de um modo coerente.
Mas nunca pensando em verdade, pois esta é uma outra questão muito discutida também na ciência. Afinal de contas, o que é verdade? Mas esta é uma outra discussão. O que quero dizer é que entendo ciência como um conjunto de procedimentos que buscam acomodar os fatos coerentemente, apresentando-os como eles são e não como nós gostaríamos que fossem.
Por isso, a verdadeira ciência não pode se contentar com explicações vagas, sem fundamentos ou fantasiosas. Mas isto não significa também que deverá abandonar tais explicações por puro preconceito, como, aliás, acontece em grande parte do mundo científico. A verdadeira ciência é aquela que está aberta à aceitação de quaisquer fatos para análise, enquanto ainda não tem uma explicação coerente.
Por tal razão, se cientistas só se reunirem com cientistas, se ufólogos só se reunirem com ufólogos, se religiosos só se reunirem com religiosos, se místicos só se reunirem com místicos, nós nunca teremos uma explicação coerente seja lá de que fato for.
No próprio mundo acadêmico das universidades isto é muito discutido em disciplinas como Epistemologia da Ciência, por exemplo. E o mais interessante é que se chega ao final dos estudos sem uma resposta definitiva. Entendo a ciência como um conjunto de procedimentos metódicos, criteriosos (mas não preconceituosos), visando acomodar os fatos e explicações de um modo coerente.
Mas nunca pensando em verdade, pois esta é uma outra questão muito discutida também na ciência. Afinal de contas, o que é verdade? Mas esta é uma outra discussão. O que quero dizer é que entendo ciência como um conjunto de procedimentos que buscam acomodar os fatos coerentemente, apresentando-os como eles são e não como nós gostaríamos que fossem.
Por isso, a verdadeira ciência não pode se contentar com explicações vagas, sem fundamentos ou fantasiosas. Mas isto não significa também que deverá abandonar tais explicações por puro preconceito, como, aliás, acontece em grande parte do mundo científico. A verdadeira ciência é aquela que está aberta à aceitação de quaisquer fatos para análise, enquanto ainda não tem uma explicação coerente.
Por tal razão, se cientistas só se reunirem com cientistas, se ufólogos só se reunirem com ufólogos, se religiosos só se reunirem com religiosos, se místicos só se reunirem com místicos, nós nunca teremos uma explicação coerente seja lá de que fato for.
Se quisermos explicações de caráter científico, precisamos formar mesas de discussão ecléticas, com profissionais de várias áreas, e também devemos estar dispostos a aceitar o desafio de vermos nossas fantasias desmascaradas.
E será que os ufólogos estão dispostos a isso? Acho que não, pois é a fantasia que sustenta a indústria de congressos, revistas, livros, vídeos, etc., o que eu não condeno, pois, afinal de contas, trata-se da luta pela sobrevivência.
Uma explicação científica pode derrubar um mito. Resta saber justamente isto: será que os ufólogos estão dispostos a tratar a ufologia como ciência, ou desejam que ela continue como está a fim de sustentar um meio de vida?
Paulo Araújo Duarte
Continua
Paulo Araújo Duarte
Continua
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