sábado, 28 de fevereiro de 2009

As hipóteses sobre atividades alienígenas na Terra -III

Viajantes do tempo:
hipótese não descartada por completo




Muitos dos ETs que nos abordam, durante abduções ou não, referem-se claramente a cataclismos futuros e nos advertem quanto à maneira como tratamos o planeta e nossos semelhantes. De qualquer forma, estes seres não seriam ruins, nem estariam nos abduzindo por hostilidade, mas sim para nos ajudar, mesmo que não compreendamos e nos revoltemos com sua atitude de nos seqüestrarem e fazerem conosco suas experiências, ainda que isso não vise nos prejudicar.


Implantação de vida e capacitação de seu desenvolvimento.
Para entender qual civilização extraterrestre seria a responsável pelas abduções, de acordo com esta segunda teoria, vamos antes fazer alguns comentários sobre descobrimentos de nossa própria ciência. Isso nos ajudará a perceber fatos que podem acontecer, e usamos como exemplo dois acontecimentos publicados pela Agência Estado e a revista Istoé, ambos em 1999.


A primeira reportagem tratava de experiências com comunicação entre seres humanos e macacos. Isto não é fato novo. Há muito tempo cientistas tentam este tipo de estudo, desde a gorila Koko, que já era capaz de entender uma forma de comunicação com sinais, algo parecido com a linguagem dos surdos-mudos.

Porém, desta vez as experiências nos mostraram algo novo: a linguagem usada nos testes foi falada e não através de sinais. Como antes com a gorila, agora também os pesquisadores provam que os animais não repetem apenas sons, como fazem os papagaios, mas são capazes de expressar sentimento e vontade, constroem frases e realmente compreendem o que estão dizendo.

Esta experiência foi realizada com duas gerações de macacos, a mãe e sua filha, e a segunda já era capaz de reconhecer mais palavras que a primeira. O que mais surpreendeu os pesquisadores foi que, quando a mais nova também teve sua cria, ela passou a ensinar-lhe o que aprendeu. Em pouco tempo, ele já apresentava a mesma capacidade de comunicação que a mãe!

A conclusão dos pesquisadores é de que a consciência é genética, ou seja, dentro de alguns milhares de anos podemos ter outra espécie de primata evoluindo para patamares próximos ao nosso. A segunda matéria foi sobre a descoberta do chamado “gene da inteligência”, responsável pela capacidade de aprendizado e armazenamento de informações, segundo o grupo de cientistas que o descobriu.

Quando foram realizados testes com ratos de laboratório, aqueles que tinham sua carga genética alterada aprendiam a sair de um labirinto na metade do tempo que os ratos normais, e guardavam esta informação por muito mais tempo. Não se sabe ainda se esta mesma alteração teria efeito igual nos seres humanos, mas a mera possibilidade já faz os cientistas do projeto teorizarem que poderiam encontrar a cura para alguns tipos de demência e deficiências mentais.

Claro, todos sabemos que antes de se testar isso nos humanos as próximas cobaias serão os chimpanzés, porque são os primatas mais próximos de nós. Juntando um fato com outro, vemos que a capacidade de se desenvolver a consciência e a comunicação, mais uma ajuda proveniente de uma alteração genética, pode adiantar muito o processo evolutivo de uma espécie. Agora, suponhamos que isto seja feito e que outro primata evolua e ganhe consciência mais ou menos igual a que tínhamos há uns quatro ou
5.000 anos, e comece a interagir conscientemente com nossa sociedade atual. Vamos agora usar essas informações em beneficio de nossa teorização.

Pensemos por um instante que uma irresponsabilidade de nossa humanidade – coisa muito mais que provável – gere uma guerra de proporções apocalípticas daqui a alguns anos. E que esse cataclismo dizime quase toda a população terrestre, sobrevivendo apenas algumas espécies de macacos.

Ou mesmo que uma praga letal destrua o ser humano e resulte inofensiva para os primatas. Como será que depois de
4.000
mil anos de evolução estes macacos, que poderiam então constituir uma sociedade organizada, nos enxergariam? Será que em suas futuras lendas nós seríamos os deuses que rasgavam o céu com carruagens de fogo, tal como nossos antepassados bíblicos e hindus viam os UFOs de então?

Provavelmente seríamos para eles seres mitológicos, que brigavam em guerras controlando raios e trovões. Ou ainda os tais gigantes que andavam pela terra e que um dia subiram aos céus, como hoje nós vemos certos registros bíblicos. O que pensariam estes futurísticos primatas sobre nossas curas milagrosas, em que não morríamos? Sobre possuirmos leis que, mesmo se desobedecidas, não nos traziam castigos?

Nenhum comentário: