Raios cósmicos produzidos nas regiões limítrofes da galáxia devastam a vida na Terra a cada 62 milhões de anos, de acordo com pesquisadores. A conclusão a que eles chegaram em seus estudos sugere que a biodiversidade foi influenciada de maneira considerável pelo movimento do Sistema Solar na Via Láctea, e pelo movimento da galáxia no espaço intergaláctico.
Mikhail Medvedev e Adrian Melott, ambos da Universidade do Kansas, apresentaram sua nova teoria em uma reunião da Sociedade Física Norte-Americana, no começo do mês. A teoria oferece a primeira explicação para um padrão misterioso que foi encontrado no registro de fósseis. “Existem altas e baixas de 62 milhões de anos no número de animais marinhos, ao longo dos últimos 550 milhões de anos”, diz Melott.
Até agora, porém, nem mesmo os cientistas que descobriram inicialmente esse padrão cíclico haviam desenvolvido uma explicação para ele.Diversas possibilidades de explicação foram consideradas ¿entre as quais atividade vulcânica, impactos de cometas e alterações no nível do mar-, mas nenhuma delas era capaz de justificar a regularidade do fenômeno.
Os pesquisadores do Kansas descobriram que o volume elevado de extinções, no ciclo, coincide de maneira quase perfeita com as “excursões” periódicas do Sistema Solar para além do plano central de nossa galáxia, a Via Láctea. “As excursões ao norte galáctico coincidem com as quedas na biodiversidade”, segundo Melott.
Nesses períodos, que incluem algumas das maiores extinções em massa reveladas pelos registros fósseis, a Terra sofre bombardeio intenso de raios cósmicos. A radiação pode prejudicar a biodiversidade ao causar mutações ou deflagrar alterações climáticas, dizem os cientistas.
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Mikhail Medvedev e Adrian Melott, ambos da Universidade do Kansas, apresentaram sua nova teoria em uma reunião da Sociedade Física Norte-Americana, no começo do mês. A teoria oferece a primeira explicação para um padrão misterioso que foi encontrado no registro de fósseis. “Existem altas e baixas de 62 milhões de anos no número de animais marinhos, ao longo dos últimos 550 milhões de anos”, diz Melott.
Até agora, porém, nem mesmo os cientistas que descobriram inicialmente esse padrão cíclico haviam desenvolvido uma explicação para ele.Diversas possibilidades de explicação foram consideradas ¿entre as quais atividade vulcânica, impactos de cometas e alterações no nível do mar-, mas nenhuma delas era capaz de justificar a regularidade do fenômeno.
Os pesquisadores do Kansas descobriram que o volume elevado de extinções, no ciclo, coincide de maneira quase perfeita com as “excursões” periódicas do Sistema Solar para além do plano central de nossa galáxia, a Via Láctea. “As excursões ao norte galáctico coincidem com as quedas na biodiversidade”, segundo Melott.
Nesses períodos, que incluem algumas das maiores extinções em massa reveladas pelos registros fósseis, a Terra sofre bombardeio intenso de raios cósmicos. A radiação pode prejudicar a biodiversidade ao causar mutações ou deflagrar alterações climáticas, dizem os cientistas.
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Um comentário:
Muito0 boa essa história...Ameiii
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