Uma imagem divulgada por um grupo de cientistas americanos e canadenses mostra como seria o planeta Marte há dois bilhões de anos. Segundo os especialistas, ele tinha um grande oceano que ocupava um terço de sua superfície, o que deixava o planeta parecido com a Terra.
As formas longas e onduladas nos planaltos no norte de Marte são provavelmente as marcas remanescente das margens de um oceano. As estruturas geológicas, que se estendem por milhares de quilômetros, foram mostradas em imagens da sonda Viking, nos anos 1980.
Mas dados topográficos coletados pela sonda da Nasa Mars Global Surveyor, na década de 1990, lançaram dúvidas sobre a possibilidade de elas serem marcas de um litoral. Cientistas afirmaram, em trabalho publicado na revista Nature, que o movimento dos pólos de Marte e o eixo de rotação teriam deflagrado a deformação de estruturas da superfície semelhantes às das supostas linhas costeiras.
"O pólo se mexe e dobra as linhas costeiras", disse numa o cientista Taylor Perron, da Universidade de Harvard. "Não temos a confirmação direta de que havia oceanos, porque a água não está mais lá. Mas o que fizemos foi eliminar uma das principais razões para duvidar que ela tenha um dia estado lá."
Os pólos da Terra também já se moveram no passado. Em algum momento, uma grande alteração de massa em Marte fez com que seu pólo norte avançasse 50 graus, para sua posição atual, e a mudança na orientação do planeta modificou a topografia das costas, disse o físico Jerry Mitrovica, da Universidade de Toronto, que participou do trabalho.
O oceano pode ter coberto um terço da superfície de Marte durante a primeira metade da história do planeta, e teria desaparecido pelo menos há 2 bilhões de anos, por motivos desconhecidos, afirmaram os pesquisadores. "Proporcionalmente ao tamanho do planeta, o oceano teria sido para Marte o equivalente ao que o oceano Pacífico é para a Terra", disse Perron. Ainda há alguma água em forma de gelo nos pólos marcianos, e alguns cientistas acreditam que haja mais embaixo da terra.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1685656-EI302,00.html
As formas longas e onduladas nos planaltos no norte de Marte são provavelmente as marcas remanescente das margens de um oceano. As estruturas geológicas, que se estendem por milhares de quilômetros, foram mostradas em imagens da sonda Viking, nos anos 1980.
Mas dados topográficos coletados pela sonda da Nasa Mars Global Surveyor, na década de 1990, lançaram dúvidas sobre a possibilidade de elas serem marcas de um litoral. Cientistas afirmaram, em trabalho publicado na revista Nature, que o movimento dos pólos de Marte e o eixo de rotação teriam deflagrado a deformação de estruturas da superfície semelhantes às das supostas linhas costeiras.
"O pólo se mexe e dobra as linhas costeiras", disse numa o cientista Taylor Perron, da Universidade de Harvard. "Não temos a confirmação direta de que havia oceanos, porque a água não está mais lá. Mas o que fizemos foi eliminar uma das principais razões para duvidar que ela tenha um dia estado lá."
Os pólos da Terra também já se moveram no passado. Em algum momento, uma grande alteração de massa em Marte fez com que seu pólo norte avançasse 50 graus, para sua posição atual, e a mudança na orientação do planeta modificou a topografia das costas, disse o físico Jerry Mitrovica, da Universidade de Toronto, que participou do trabalho.
O oceano pode ter coberto um terço da superfície de Marte durante a primeira metade da história do planeta, e teria desaparecido pelo menos há 2 bilhões de anos, por motivos desconhecidos, afirmaram os pesquisadores. "Proporcionalmente ao tamanho do planeta, o oceano teria sido para Marte o equivalente ao que o oceano Pacífico é para a Terra", disse Perron. Ainda há alguma água em forma de gelo nos pólos marcianos, e alguns cientistas acreditam que haja mais embaixo da terra.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1685656-EI302,00.html
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