Por: Richard Talcott
Oito telescópios na Terra e no espaço foram a fundo para criar um mapa colorido de uma região do céu. O projeto, de cinco anos, registrou 150 mil galáxias em uma área com a largura de duas luas cheias, próxima à Grande Concha, na Ursa Maior. “O objetivo era estudar o Universo com metade da idade atual”, diz o líder da equipe Marc Davis, da University of California, em Berkeley.
O projeto, chamado Estudo Internacional em Todos os Comprimentos de Onda da Faixa de Groth Estendida (Aegis, na sigla em inglês) pesquisou a região nos comprimentos de rádio, infravermelho, visível, ultravioleta e raios X. Olhando para o passado, os cientistas miram um tempo em que as galáxias estavam se estabilizando, depois de seus turbulentos anos iniciais.
Apesar de muitas galáxias parecerem diferentes no passado, algumas propriedades fundamentais mudaram um pouco. A equipe liderada por Susan Kassin, da University of California, Santa Cruz, descobriu que a relação entre a massa galáctica e a velocidade orbital de suas estrelas e gás permanece a mesma para todos os tipos de galáxias, por bilhões de anos de evolução cósmica.
Outros resultados incluem a descoberta de lentes gravitacionais e de uma galáxia gigante com dois buracos negros supermassivos, separados por uma distância de 4 mil anos-luz. Os pesquisadores publicaram 19 trabalhos sobre a pesquisa em uma edição especial de Astrophysical Journal Letters.
http://www2.uol.com.br/astronomy/noticias/observando_o_universo_ha_8_bilhoes_de_anos.html
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