Pepe Chaves, 41 anos, residente em Itaúna - MG, jornalista, pesquisador em Ufologia e assuntos aeroespaciais há vários anos. Editor do jornal Via Fanzine (www.viafanzine.jor) e webmaster do portal UFOVIA www.viafanzine.jor/ufovia.htm). Coordenador da Operação Trilha, presidente do GEÚNA (Grupo de Estudos Ufológicos de Itaúna - MG) e autor do livro "Os UFOs e seus Periféricos" (2006, Pepe Arte Viva Ltda). Autor de centenas de artigos especializados e matérias para diversas publicações impressas e eletrônicas. É designer gráfico e artista plástico.
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1- Porque você resolveu se dedicar a ufologia?
Pepe: Porque acredito que é um campo muito vasto e carente, do qual a maioria das pessoas ainda não atentou às suas verdadeiras possibilidades. Como jornalista, sempre dediquei uma fatia da minha profissão a esse instigante assunto e a outros também, inerentes a esse. Então, quando fundamos a versão impressa do jornal Via Fanzine, no ano de 1994, em Itaúna - MG, já trazíamos uma página dedicada à Ufologia, que foi mantida nos anos vindouros.
Penso que, neste mundo corrido e globalizado, as pessoas não se voltam muito a estes assuntos e a tarefa de ressoá-los recai sobre uma pequena parcela, que leva tais propósitos realmente a sério, pois que é estes que mantêm acesas hoje a chama ufológica no mundo. E após anos de trabalho, na divulgação de talentosos autores e investigadores, além de produzir nossos próprios artigos, também pudemos pesquisar, de modo natural (e de diversas formas) este campo tão incógnito.
Enfim, tornou-se inevitável, para eu não fazer parte disso. E no mais, tenho comigo que, o que faço, ou seja, atualmente conduzir um portal especializado na produção de matérias ufológicas inéditas em nosso país, não é mais que uma obrigação da minha parte. E por outro lado, tal ação pode se tratar também de algum tipo de missão, da minha parte nessa vida. Faço o que tem de ser feito, penso. Por vezes, já pensei em abandonar esse meio, já tive atritos com diversas pessoas, no mais, ideologicamente, mas também por outros motivos, nada nobres; atritos estes, suficientes para eu nunca mais querer falar em Ufologia.
Contudo, aqui estou, mesmo após ter perdido uma boa quantidade de reais com Ufologia, tempo gasto (mas não perdido), ter enfrentado ataques pessoais e amolações de natureza variada etc. Entrementes, apesar de tanto desalinho enfrentado, jamais perdi a dignidade e a honestidade e, são estes, os fatores essenciais numa jornada de busca dessa natureza.
Continua
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