8- Você consegue enxergar divisões na ufologia? Digo você consegue separar a ufologia mística da ufologia científica?
Pepe: Claro, há como separar, dependendo do matiz que se encontra o objeto de observação e também o juízo do indivíduo que for lhe julgar. No caso, procuro separar (e somente consigo) em casos extremos, visíveis, claros mesmo. Pois vejo muita gente de bem, de boa fé e alguns até da minha mais alta confiança, flertar (mesmo que sem querer, em alguns casos) com este lado, digamos místico dos fenômenos.
Geralmente, são pessoas que, assim como eu, procuram ter o pé no chão e não saem delirando a - deus-dará nem endeusando suas convicções. Creio que todo ser humano, tem em si uma natural dose mística, que prefiro chamar de espiritualista e creio que ninguém deve eclipsar isso, seja frente à ciência, seja frente às religiões etiquetadas, seja frente a qualquer tipo de seita ou ideal grupal.
Quanto às divisões ideológicas, basta você pesquisar a teia ufológica brasileira e verá vários grupos, cada qual com suas idéias, propostas e propósitos: alguns esperam contato aberto com ETs para breve; outros se dizem científicos, mas saem vendo ETs até num mosquito que lhes passa à frente do nariz; outros preparam abrigos anti-nucleares, acreditando que o mar cobrirá a Terra nos próximos anos e os ETs podem não vir nos ajudar e, já, outros, verdadeiramente trabalham convictos no agora, evitando e rebatendo chorumelas inúteis, o que já seria um ótimo serviço prestado.
Então, proceda de forma mística ou científica, este meio parece que nunca chegará a um denominador comum, a um ponto de equilíbrio para si. Isso, enquanto as pessoas não pararem de rotular e começarem a absorver, uma das outras, as partes interativas dos trabalhos alheios.
Ou seja, um precisa absorver sabedoria do outro, interagir para crescer. Funciona mais ou menos assim: você faz algo, que eu não sei fazer e assim, você cede aquilo o que você fez pra mim, e eu faço o mesmo por você.
Somente assim, a Ufologia, as Artes (outro metier difícil!), os diversos ramos acadêmicos e os conceitos religiosos vigentes, realmente, se comportarão como verdadeiras comunidades afins e poderão ser mais evoluídas e mais úteis, do que estão sendo a si mesmas e à humanidade como um todo. Péssimo exemplo do avesso disso seria essa inútil guerra religioso-secular que assola o Oriente Médio.
Continua
Pepe: Claro, há como separar, dependendo do matiz que se encontra o objeto de observação e também o juízo do indivíduo que for lhe julgar. No caso, procuro separar (e somente consigo) em casos extremos, visíveis, claros mesmo. Pois vejo muita gente de bem, de boa fé e alguns até da minha mais alta confiança, flertar (mesmo que sem querer, em alguns casos) com este lado, digamos místico dos fenômenos.
Geralmente, são pessoas que, assim como eu, procuram ter o pé no chão e não saem delirando a - deus-dará nem endeusando suas convicções. Creio que todo ser humano, tem em si uma natural dose mística, que prefiro chamar de espiritualista e creio que ninguém deve eclipsar isso, seja frente à ciência, seja frente às religiões etiquetadas, seja frente a qualquer tipo de seita ou ideal grupal.
Quanto às divisões ideológicas, basta você pesquisar a teia ufológica brasileira e verá vários grupos, cada qual com suas idéias, propostas e propósitos: alguns esperam contato aberto com ETs para breve; outros se dizem científicos, mas saem vendo ETs até num mosquito que lhes passa à frente do nariz; outros preparam abrigos anti-nucleares, acreditando que o mar cobrirá a Terra nos próximos anos e os ETs podem não vir nos ajudar e, já, outros, verdadeiramente trabalham convictos no agora, evitando e rebatendo chorumelas inúteis, o que já seria um ótimo serviço prestado.
Então, proceda de forma mística ou científica, este meio parece que nunca chegará a um denominador comum, a um ponto de equilíbrio para si. Isso, enquanto as pessoas não pararem de rotular e começarem a absorver, uma das outras, as partes interativas dos trabalhos alheios.
Ou seja, um precisa absorver sabedoria do outro, interagir para crescer. Funciona mais ou menos assim: você faz algo, que eu não sei fazer e assim, você cede aquilo o que você fez pra mim, e eu faço o mesmo por você.
Somente assim, a Ufologia, as Artes (outro metier difícil!), os diversos ramos acadêmicos e os conceitos religiosos vigentes, realmente, se comportarão como verdadeiras comunidades afins e poderão ser mais evoluídas e mais úteis, do que estão sendo a si mesmas e à humanidade como um todo. Péssimo exemplo do avesso disso seria essa inútil guerra religioso-secular que assola o Oriente Médio.
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