sexta-feira, 27 de julho de 2007

Roberto Beck fala sobre inteligências alienígenas

UFO — Beck, agora na Paraíba, descreva para os leitores de UFO quais foram os casos mais impressionantes que você pesquisou em sua longa temporada em Brasília?

BECK — Inegavelmente, foram os acontecimentos de Alexânia (GO), ocorridos entre 1968 e 1975, na Fazenda Vale do Rio do Ouro. Os fatos eram tão intensos que, por vezes, era possível aos espectadores observar ao mesmo tempo o movimento de três ou 4 sondas ufológicas, deslocando-se pelo local.

Destaque-se que tais ocorrências eram registradas não só na fazenda, de propriedade do senhor Wilson Plácido de Gusmão, mas também em toda a região compreendida entre as cidades de Olhos D’Água e Corumbá de Goiás, onde pudemos também observar os mesmos objetos enquanto dirigíamos à noite por estradas de terra, nem sempre em condições apropriadas.

Eram bolas de luzes que variavam de cor e se deslocavam a diversas altitudes, aumentando e diminuindo de tamanho e, às vezes, passando por cima de nós em vôos rasantes. Noutras oportunidades, as sondas nos contornavam como se estivessem nos observando. Também é importante observar que não era necessário qualquer tipo de invocações ou correntes mentais para atrair os UFOs – embora eu não seja contra esses procedimentos.

Aliás, acho até bom que sejam realizados e respeito os colegas que assim agem. Parece que a inteligência que operava aqueles objetos pouco ligava para as condições do local ou mesmo a situação climática. Houve ocasiões em que, enquanto nós assávamos um churrasquinho improvisado, acompanhado de bebidas diversas, tais bolas de luz se aproximavam da mesma forma da gente, sem problema...

UFO — Como você interpreta a ação daquilo que chamou de “inteligência que operava os objetos”? O que pretendiam e por que estavam naquele local?

BECK — Primeiro, muitas pessoas apreciavam o fenômeno juntas e quase sempre eu estava entre elas. Mas, noutras tantas oportunidades, pude presenciá-lo sozinho, uma vez que minha constância no local era intensa. Eu chegava a ir de três a 4 vezes por semana, apesar de ainda estar trabalhando no guichê da Caixa Econômica Federal, onde era caixa executivo. Além disso, alguns companheiros não podiam e não tinham o pique necessários para me acompanhar às vigílias. Em certas ocasiões, saía direto da fazenda para a Caixa. Nem ia para casa. Noutras, fiz experiências solicitando que as tais inteligências respondessem aos meus sinais de lanternas, e fui atendido, mantendo assim um tipo de diálogo muito curto com aquelas luzes.

Eram curtos porque não se completavam nem se definiam, como se “eles” não quisessem deixar-nos conhecê-los melhor. E sabe como eram realizados tais diálogos? De forma bem simples: eu estabelecia mentalmente ou em voz alta que, ao piscar duas vezes, eles fizessem o mesmo. E a luz fazia o mesmo! Se pedisse que piscassem piscassem uma vez, elas obedeciam, e assim por diante...

Mas quando eu estabelecia que uma piscadela representaria sim e duas não, na tentativa de manter uma conversação mais íntima, as luzes simplesmente desapareciam. Logo, cheguei à conclusão lógica de que, realmente, havia uma inteligência por trás daqueles objetos, mas que não desejava entrar em detalhes quanto a sua presença no local. Assim, ficamos sem saber qual era seu interesse por aquela área e o que pretendiam.

Continua

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