terça-feira, 18 de setembro de 2007

E a Nave Vem

O mistério dos OVNIs surgiu logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando Estados Unidos e União Soviética trocavam ameaças e xingamentos cada vez mais ferozes e as pessoas comuns, escaldadas pela invenção da bomba atômica pouco antes, desconfiavam seriamente que os dois lados tinham verdadeiros arsenais de armas secretas.

Em junho de
1947, o piloto norte-americano Kenneth Arnold contou ter sido perseguido por uma esquadrilha de naves em formato de pires (flying saucers, ou pires voadores), quando sobrevoava o pico Rainier, de 4300
metros, no extremo noroeste dos Estados Unidos.

Não tardou para a imprensa sensacionalista projetar na imaginação popular um clima de paranóia ou eram os russos que estavam chegando, ou eram mesmo os marcianos. Dos Estados Unidos, a publicidade sobre os OVNIs correu mundo e animou visionários de todas as cores, credos e nacionalidades.

No Brasil, os pires voadores tornaram-se discos, embora algumas vezes fossem avistados sob a forma de charutos, sondas ou bolas. Em junho de
1952
, a revista O Cruzeiro eletrizou o público com relatos de supostos discos voadores fotografados na Barra da Tijuca, no Rio.

Os marinheiros do navio Almirante Saldanha contaram ter visto, em
1958
, vários OVNIs sobre a ilha de Trindade, na costa do Espírito Santo, quando faziam pesquisas para o Ano Geofísico Internacional. E até hoje existem pessoas que juram ter conversado com ETs, viajado em discos e ouvido mensagens telepáticas de outros planetas.

Continua

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