terça-feira, 18 de setembro de 2007

O fascinante mistério da estrela de Belém

Um tal aparecimento abalou totalmente os alicerces de um céu perfeito, fixo e imutável. Hoje se sabe que as novas são estrelas que se tornam bruscamente muito luminosas. Elas aparecem subitamente, brilham intensamente por alguns dias e vão enfraquecendo lentamente, até voltar ao seu brilho primitivo.

Em virtude de sua aparição brusca, elas são chamadas de estrelas novas. Mas o vocábulo é impróprio, pois elas existiam antes da explosão que as tornou visíveis à vista desarmada. Conhecem-se dois tipos de estrelas explosivas: as novas e as supernovas.

A luminosidade das novas é multiplicada por um fator de 10 mil vezes, durante dois ou três dias. As supernovas se tornam ainda mais luminosas: seu brilho é multiplicado por um fator de 100 milhões de vezes. Em cada ano são descobertas na nossa galáxia cinco novas, em média. As supernovas são muito mais raras: aparece uma a cada 300 anos, em média.

Até o momento apenas quatro foram observadas e registradas: a estrela de Tycho Brahe (
SN 1572), a de Kepler (SN 1604), a SN 1054, que os chineses e japoneses registraram, e a SN 1987-A, a menos brilhante de todas. Em 10 de outubro de 1604, Brunowski, aluno de Kepler, descobriu uma estrela supernova na constelação de Ofiúco (SN 1604 Ofiúco
).

Continua

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