terça-feira, 18 de setembro de 2007

O fascinante mistério da estrela de Belém

De fato, tal hipótese exigiria um erro de onze anos na data atualmente atribuída ao nascimento de Jesus, pois a passagem desse cometa no início da Era Cristã deu-se em 25 de agosto do ano 12 a.C., quando astrônomos chineses assinalaram a sua presença na constelação de Gêmeos.

Por outro lado, os outros dois cometas registrados nos anais chineses apareceram, respectivamente, em março do ano
5 a.C., na constelação de Capricórnio, e em abril do ano 4 a.C.,
na constelação de Águia. Muito tarde, portanto. É pouco provável que a estrela de Belém tenha sido um cometa.

Aparentemente, apenas duas hipóteses - a de uma supernova ou de uma configuração planetária especial - sobreviveram dentro do contexto misterioso que envolve a mais bela das festas cristãs. Em
11 de novembro de 1572, o astrônomo Tycho Brahe (1546-1601)
descobriu uma brilhante estrela próxima ao zênite, na constelação de Cassiopéia.

Sua cintilação e magnitude atingiram uma intensidade que foi visível a olho nu mesmo à luz do dia. Ela permaneceu observável durante mais de
17
meses. Neste período, inúmeras hipóteses surgiram para explicar o aparecimento dessa nova estrela, uma vez que a imutabilidade dos céus era dogma aceito como divino e jamais posto em dúvida.

Continua

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