Dessas idéias participava Kepler, que acreditava ter sido a tríplice conjunção um evento destinado unicamente a chamar a atenção dos Magos para aquela região do céu, onde brilhou a estrela anunciadora da chegada do Messias. Essa explicação de Kepler para o problema da estrela de Belém encontrou vários opositores, assim como não lhe faltou o apoio de eminentes cientistas, entre eles o famoso cronologista alemão Christian Ludwig Ideler (1766-1842).
Ao refazer os cálculos de Kepler com auxílio das tábuas de Delambre, editadas no início do século XIX, Ideler deduziu que a tríplice conjunção ocorreu na realidade do ano 748 da fundação de Roma, ou seja, com maior precisão, respectivamente: a primeira, em 20 de maio; a segunda, em 27 de outubro; e a terceira, em 12 de novembro do ano 7 a.C..
Seria conveniente lembrar que a máxima aproximação entre esses planetas foi de cerca de 1 grau, ou seja, o dobro do diâmetro aparente da lua cheia. Era impossível portanto observá-los com os aspectos de um único astro, como está relatado na Bíblia (São Mateus, capítulo 2, versículo 9).
Atualmente, um dos maiores defensores da idéia de que a estrela de Belém foi essa conjunção tríplice é o astrônomo David W. Hughes, da Universidade de Sheffield, na Inglaterra. A questão, porém, permanece aberta, cercada de hipóteses mas nenhuma certeza - sequer a data do nascimento de Jesus pôde ser comprovada. Tudo indica que jamais se encontrará confirmação de que a estrela citada na Bíblia tenha sido este ou aquele astro.
http://super.abril.com.br/super2/superarquivo/1987/conteudo_110989.shtml
Ao refazer os cálculos de Kepler com auxílio das tábuas de Delambre, editadas no início do século XIX, Ideler deduziu que a tríplice conjunção ocorreu na realidade do ano 748 da fundação de Roma, ou seja, com maior precisão, respectivamente: a primeira, em 20 de maio; a segunda, em 27 de outubro; e a terceira, em 12 de novembro do ano 7 a.C..
Seria conveniente lembrar que a máxima aproximação entre esses planetas foi de cerca de 1 grau, ou seja, o dobro do diâmetro aparente da lua cheia. Era impossível portanto observá-los com os aspectos de um único astro, como está relatado na Bíblia (São Mateus, capítulo 2, versículo 9).
Atualmente, um dos maiores defensores da idéia de que a estrela de Belém foi essa conjunção tríplice é o astrônomo David W. Hughes, da Universidade de Sheffield, na Inglaterra. A questão, porém, permanece aberta, cercada de hipóteses mas nenhuma certeza - sequer a data do nascimento de Jesus pôde ser comprovada. Tudo indica que jamais se encontrará confirmação de que a estrela citada na Bíblia tenha sido este ou aquele astro.
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